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Sensibilidade ao antimonial pentavalente in vitro de amostras de Leishmania (Viannia) braziliensis isoladas antes e após o tratamento de pacientes

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Previous issue date: 2014-10-07 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Os antimoniais pentavalentes representam a principal opção para tratamento das leishmanioses, sendo utilizado no Brasil, o antimoniato de meglumina (Glucantime\F0D2). A variabilidade da resposta ao tratamento pode estar condicionada a fatores relacionados ao hospedeiro, aos parasitas ou mesmo aos esquemas terapêuticos empregados. Neste estudo, avaliamos amostras de Leishmania (Viannia) braziliensis em ensaios in vitro quanto à sensibilidade ao antimoniato de meglumina. Foram comparadas as DL50 observadas, tanto para formas promastigotas quanto para formas amastigotas, de amostras isoladas no momento do diagnóstico antes do tratamento (amostra A) e de amostras isoladas após o primeiro ciclo de tratamento (amostra B). Sete pares de amostras (A e B) foram selecionados, sendo quatro isolados de pacientes com falha terapêutica e três de pacientes com reativação. As formas promastigotas foram expostas a concentrações de antimoniato de meglumina entre 3,955 \03BCg e 8,1 mg/mL e avaliadas após 24 e 48 horas de exposição. As formas amastigotas, em macrófagos murinos, foram expostas a concentrações de 20, 40 e 80 \03BCg/mL de antimoniato de meglumina, cuja cinética de infecção foi avaliada em intervalos de 0, 24, 48 e 72 horas, baseada em dois parâmetros: percentual de células infectadas e número médio de amastigotas por macrófago
Todas as amostras B de formas promastigotas apresentaram valores da DL50 superiores aos obtidos com as amostras A, exceto para as amostras de um paciente. Nos ensaios com formas amastigotas, as amostras B apresentaram valores da DL50 mais elevados que a amostra A em 4 casos, com aumentos que variaram de 17 a 20% em 3 pacientes e de 100% em um caso. Nos demais pacientes, os valores da DL50 de A e B foram semelhantes. Dos sete pacientes estudados, um abandonou o tratamento e seis apresentaram cura, após retratamento, pelo uso da Anfotericina B (4 casos) ou antimoniato de meglumina (2 casos). Não foi possível correlacionar os resultados obtidos neste estudo com a clínica ou a resposta ao tratamento. É possível que outros fatores relacionados aos pacientes, tais como a condição imunológica e a resposta frente à infecção possam influenciar na resposta à terapêutica antimonial / Pentavalent antimonials are the first drug of choice for leishmaniasis treatment
and in Brazil meglumine antimoniate (Gl
u
cantime

) is used. The variability of
the re
sponse to treatment may be conditioned to factors related to the host, the
parasites or even the therapeutic plan. In this study we assessed the
susceptibility to meglumine antimoniate of samples of
Leishmania (Viannia)
braziliensis
in
in vitro
tests. We
compared the DL
50
of both promastigote and
amastigote forms of samples isolated at diagnosis before treatment (sample
A
)
and samples isolated after the first cycle of treatment (sample
B
). Seven pairs
of samples (
A
and
B
) were selected, four isolated from
patients with treatment
failure and three from patients with reactivation. The promastigote forms were
exposed to meglumine antimoniate concentrations between 3,955 μg and 8,1
mg/mL and were assessed after 24 and 48 hours of exposition. The
amastigotes, in
murine macrophages, were exposed to concentrations of 20, 40
and 80 μg/mL of meglumine antimoniate, and the infection kinetics was
assessed at time intervals of 0, 24, 48 and 72 hours, through two parameters:
percentage of infected cells and average numbe
r of amastigotes per
macrophage. All
B
samples of promastigotes presented DL
50
values higher than
those obtained with
A
samples, except for one patient. In tests with
amastigotes, the
B
samples showed higher DL
50
values than sample
A
in 4
cases, with incr
eases ranging from 17 to 20%
in
3 patients and 100% increase
in one case. In other patients, DL
50
values of
A
and
B
were similar. One of the
seven patients studied abandoned treatment and six were clinically healed after
retreatment with Anphotericin B (4
cases) or meglumine antimoniate (2 cases).
It was not possible to correlate the results of this study with the clinics or
response to treatment.
It is possible that other patient related factors such as
immunological condition or response to infection may
influence the response to
antimonial treatment

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.arca.fiocruz.br:icict/9082
Date January 2011
CreatorsMiranda, Luciana de Freitas Campos
ContributorsSchubach,Armando de Oliveira, Rosalino, Cláudia Maria Valete, Santos, Dilvani Oliveira, Silva, Aline Fagundes da, Madeira, Maria de Fátima
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ, instname:Fundação Oswaldo Cruz, instacron:FIOCRUZ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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