Return to search

Ecologia de saberes na tessitura de um pensamento em saúde no sertão : do conhecimento regulação às práticas emancipatórias na estratégia saúde da família / Knowledge of ecology in the fabric of a health thinking in the backcountry : Knowledge regulation to emancipatory practices in family health strategy

PESSOA, Vanira Matos. Ecologia de saberes na tessitura de um pensamento em saúde no sertão : do conhecimento regulação às práticas emancipatórias na estratégia saúde da família. 2015. 314 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-11-20T16:31:27Z
No. of bitstreams: 1
2015_tese_vmpessoa.pdf: 6945444 bytes, checksum: 05f72e88952c785bd4efb0a03a943b4d (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-11-20T16:32:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_tese_vmpessoa.pdf: 6945444 bytes, checksum: 05f72e88952c785bd4efb0a03a943b4d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-20T16:32:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_tese_vmpessoa.pdf: 6945444 bytes, checksum: 05f72e88952c785bd4efb0a03a943b4d (MD5)
Previous issue date: 2015 / Addresses human health and right to life and social policy as a result of the political struggle of society against the state in order to reduce health inequities. It presents science and work in public health, focusing on the relationship with the public health system, especially in the family health strategy (FHS) on the basis against epistemology - the knowledge of ecology. Aims to systematize the construction of an understanding of human health and health needs, anchored in the experiences in health care, teaching and research, in dialogue with the complexity and the ecology of knowledge, considering the interior of semi-arid environment, with a view practices / emancipatory knowledge in the FHS. The research was made by adopting: the narrative or autobiographical essay that presents an experiential knowledge; membership in an epistemology and a methodology that articulates the plurality of knowledge beyond the science, which is the knowledge of ecology; the critical interpretation of the FHS care model in conjunction with the rural territorial dimension of field / backwoods of Ceará semiarid region. Prepare a knowledge / know using multiple skills, knowledge and languages, such as: music, poetry, literature, photography and painting, that integrate with formal knowledge, technical, scientific, political and constitutes the identity and expression of a human being (person-hinterland-professional health-researcher) and their health care practices. Argues that health generating processes, in addition to the processes involved in health, established by the State, by means of health services, are produced in interaction with society in historical context, political, social, cultural and economic. Spells that work in the FHS requires creativity, autonomy and participation as central pillars for strengthening a vision of health and health practices, integrating the individual-family-community with health care-team-territory. States, therefore, that the implementation of the FHS as health care model requires recognition: the environmental vulnerabilization process; planning; health promotion; and intersectoral approach as essential to meet the health needs and deploy health care to individuals, families, communities, territory. Sees the need for a counter epistemology to gestate knowledge / emancipatory practices in health articulating the research-community-service-education. Suggests that the health care of healthy people or patients in the FHS requires to weave a new acquaintance: interconhecimento, or emancipatory knowledge in health. Proposes the ecology of knowledge as epistemology to weave the interconhecimento, matured in the solid ground of experience, articulate culture and identity, in order to build a bridge to transition to a new time, which brings together science, policy and technical for the sake of overcoming the hegemonic model in health in the territories / communities / families. / Aborda a saúde humana como direito à vida e a política social como resultante da luta política da sociedade ante o Estado com vistas a reduzir iniquidades em saúde. Apresenta a ciência e o trabalho na saúde coletiva, enfocando a relação com o sistema público de saúde, especialmente na estratégia saúde da família (ESF) com base numa contra epistemologia – a ecologia de saberes. Objetiva sistematizar a construção de uma compreensão de saúde humana e de necessidades de saúde, ancorada nas experiências nos serviços de saúde, no ensino e na pesquisa, em diálogo com a complexidade e a ecologia de saberes, considerando o contexto do sertão semiárido, com vistas às práticas/conhecimentos emancipatórios na ESF. A pesquisa foi constituída adotando-se: o ensaio narrativo ou autobiográfico, que apresenta um conhecimento experiencial; a filiação a uma epistemologia e a uma metodologia, que articula a pluralidade de conhecimentos para além do científico, que é a ecologia de saberes; a interpretação crítica do modelo de atenção ESF em articulação com a dimensão territorial rural do campo/sertão do semiárido cearense. Elabora um conhecimento/saber utilizando múltiplos conhecimentos, saberes e linguagens, tais, como: a música, a poesia, a literatura, a fotografia e a pintura, que se integram ao conhecimento formal, técnico, científico, político e constitui a identidade e a expressão de um Ser humano (pessoa-sertaneja-profissional da saúde-pesquisadora) e de suas práticas de cuidado em saúde. Defende que processos geradores de saúde, para além dos processos intervenientes na saúde, instituído pelo Estado, por meio dos serviços de saúde, são produzidos numa interação com a sociedade no contexto histórico, político, social, cultural e econômico. Explicita que o trabalho na ESF requer criatividade, autonomia e a participação como eixos centrais para fortalecer uma visão de saúde e de práticas de saúde, que integra o indivíduo-família-comunidade com o profissional da saúde-equipe-território. Afirma, portanto, que a concretização da ESF como modelo de atenção à saúde requer o reconhecimento: do processo de vulnerabilização socioambiental; do território; da promoção da saúde; e da intersetorialidade como essenciais para responder as necessidades de saúde e implantar o cuidado em saúde a indivíduos, famílias, comunidades, território. Concebe a necessidade de uma contra epistemologia para gestar conhecimentos/práticas emancipatórias na saúde articulando a pesquisa-comunidade-serviço-ensino. Sugere que o cuidado em saúde de cidadãos sãos ou doentes na ESF requer a tecer um novo conhecimento: interconhecimento, ou o conhecimento emancipatório em saúde. Propõe a ecologia de saberes como uma epistemologia para entretecer o interconhecimento, maturado no chão firme da experiência, articulado a cultura e a identidade, com vistas a construir uma ponte para transitar para um momento novo, que reúne a ciência, a política e a técnica em prol da superação do modelo hegemônico na saúde nos territórios/comunidades/famílias.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/14055
Date January 2015
CreatorsPessoa, Vanira Matos
ContributorsRigotto, Raquel Maria
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0026 seconds