Return to search

Avaliação do descenso perineal utilizando o ultrassom anorretal tridimensional dinâmico comparado com a proctografia evacuatória dinâmica / Analysis of a novel 3-d dynamic anorectal ultrasonography technique for the assessment of perineal descent, compared with dynamic evacuation proctography

SOARES, Gabriel dos Santos Dias. Avaliação do descenso perineal utilizando o ultrassom anorretal tridimensional dinâmico comparado com a proctografia evacuatória dinâmica. 2010. 49 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-02-20T11:52:25Z
No. of bitstreams: 1
2010_dis_gssoares.pdf: 1372802 bytes, checksum: f70e65651ae1e8ea28d913a7b033c3dc (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-02-20T11:52:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2010_dis_gssoares.pdf: 1372802 bytes, checksum: f70e65651ae1e8ea28d913a7b033c3dc (MD5) / Made available in DSpace on 2014-02-20T11:52:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2010_dis_gssoares.pdf: 1372802 bytes, checksum: f70e65651ae1e8ea28d913a7b033c3dc (MD5)
Previous issue date: 2010 / The main purpose of the study was to describe a novel 3-D dynamic anorectal ultrasonography technique (3-DAUS, or echodefecography) for the assessment of perineal descent and establishment of normal range values compared to dynamic evacuation proctography (DEP). Secondarily, the study compared the ability of the two techniques to identify various pelvic floor dysfunctions, including anismus, rectocele and rectal intussusception. Twenty-nine women aged 47.7 years (range: 23–74) with symptoms of obstructed evacuation were evaluated. The mean Cleveland Clinic Constipation Score was 10 (range: 7–14). All patients were submitted to DEP and 3-DAUS. Based on a comparison with DEP, normal range values (cm) of perineal descent were established for the 3-DAUS technique; anismus, rectocele and intussusceptions were also evaluated. The technique for the assessment of perineal descent at 3-DAUS started with a 3-second scan with the transducer positioned at the proximal border of the puborectal muscle (PR). The patient was then asked to strain maximally. Without displacing the transducer, a series of images were acquired and recorded automatically until the PR returned into view. Twelve patients were diagnosed with excessive perineal descent on DEP. Of these, 10 presented perineal descent >2.5cm during maximal straining on 3-DAUS. Thus, a displacement of the puborectal muscle >2.5cm was considered diagnostic of excessive perineal descent on 3-DAUS. Seventeen patients had no excessive perineal descent with either scanning technique. The Kappa index showed an almost perfect agreement between the techniques for the diagnosis of perineal descent: 0.854 (CI95%: 0,494-1,0; p<0.001). Likewise, agreement between the techniques was substantial for animus (Kappa: 0.649; CI95%: 0,286-1,0; p<0.001), almost perfect for rectocele (Kappa: 0.868; CI95%: 0,508-1,0; p<0.001) and moderate for rectal intussusception (Kappa: 0.455; CI95%: 0,174-0,798; p<0.007). In conclusion, 3-DAUS was shown to be a reliable technique for the assessment of perineal descent and pelvic floor dysfunctions, with findings confirmed by DEP. / O objetivo é verificar a aplicabilidade de uma nova técnica, com quantificação de valores numéricos para o diagnóstico do descenso perineal, utilizando o ultrassom anorretal tri-dimensional dinâmico (ecodefecografia), comparando com a proctografia evacuatória dinâmica convencional. Secundariamente, foram comparados os achados das demais alterações anátomo-funcionais do assoalho pélvico ocorridas no compartimento posterior (anismus, retocele e intussuscepção retal) diagnosticadas pela proctografia evacuatória dinâmica e pela ecodefecografia. Foram avaliadas 29 mulheres adultas, com idade média de 47,7 anos (23-74) e sintomas de evacuação obstruída, com escore médio de 10 pontos (7-14), segundo o Sistema de Classificação da Cleveland Clinic para constipação. Todas as pacientes foram submetidas à proctografia evacuatória dinâmica e à ecodefecografia. Os parâmetros avaliados, comparativamente, incluíram a determinação, em centímetros, dos valores do limite máximo de descenso perineal fisiológico e do limite mínimo de descenso perineal excessivo, para a padronização de valores numéricos à ecodefecografia, e a determinação das demais alterações anátomo-funcionais do compartimento posterior do assoalho pélvico (anismus, retocele e intussuscepção retal). À ecodefecografia, a técnica para descenso perineal consistiu em escaneamento com transdutor posicionado na borda proximal do músculo puborretal, por três segundos, seguindo-se o esforço evacuatório máximo. Com transdutor em posição fixa, seguia-se no monitor a visualização da seqüência automática das imagens, sendo evidenciada a borda proximal do puborretal no repouso até a identificação do puborretal no seu máximo deslocamento. 12 pacientes foram diagnosticadas com descenso perineal excessivo à proctografia evacuatória dinâmica. Destas, 10 apresentaram o deslocamento do músculo puborretal, no esforço evacuatório máximo, maior que 2,5cm, à ecodefecografia. Portanto, estabeleceu-se que a descida do puborretal maior que 2,5cm determina o diagnóstico de descenso perineal excessivo à ecodefecografia. 17 pacientes foram diagnosticadas sem descenso perineal tanto à proctografia evacuatória dinâmica quanto à ecodefecografia. O índice Kappa de concordância entre os dois exames, para este parâmetro, foi quase perfeito, de 0,854 (IC95%: 0,494–1,0; p<0,001). A avaliação das demais alterações anátomo-funcionais do compartimento posterior pélvico, quando comparados os exames, demonstrou índice Kappa de concordância substancial, de 0,649 (IC95%: 0,286–1,0; p<0,001) para avaliação do anismus; Kappa de concordância quase perfeita, de 0,868 (IC95%: 0,508–1,0; p<0,001) para avaliação da presença de retocele; Kappa de concordância moderada, de 0,455 (IC95%: 0,174–0,798; p<0,007) para avaliação da presença de intussuscepção retal. Conclui-se que a ecodefecografia demonstrou ser método aplicável para avaliar descenso perineal, sendo padronizados técnica e valores para o diagnóstico de descenso perineal fisiológico e excessivo, e para avaliar as demais disfunções do assoalho pélvico no compartimento posterior.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/7323
Date January 2010
CreatorsSoares, Gabriel Santos
ContributorsRegadas, Sthela Maria Murad
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0028 seconds