Return to search

O estatuto conceitual e funcional das proformas. Pronome: protótipo das proformas / The conceptual and functional status of proforms. Pronoun - the protype of proforms

CAMPELO, Kilpatrick Muller Bernardo. O estatuto conceitual e funcional das proformas. Pronome: protótipo das proformas. 2007. 405f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2007. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-25T12:50:04Z
No. of bitstreams: 1
2007_tese_kmbcampelo.pdf: 2839110 bytes, checksum: ef197e8135d82e5209ecfd59b54abaf3 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-25T14:04:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2007_tese_kmbcampelo.pdf: 2839110 bytes, checksum: ef197e8135d82e5209ecfd59b54abaf3 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-25T14:04:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2007_tese_kmbcampelo.pdf: 2839110 bytes, checksum: ef197e8135d82e5209ecfd59b54abaf3 (MD5)
Previous issue date: 2007 / This thesis, predominantly theoretical, postulates that the natural linguistic systems tend to regularization demonstrable through prototypical forms, categories, classes and functions. The representative forms of categorical properties prototypicality are built by means of user-determined choices of language communities. These choices settle down or sediment on the basis of usage frequency. The more often a given form is used, the greater the possibility of stressed grammaticalization, with the loss of phonic mass and the morphologicalization with germane repercussions to the categorical status in relationship to the language paradigms. The grammatical codification of each and every categorical property (number, person, size, gender, tense, mood, voice, and so on), as well as the word classes, is, in the last analysis, construed on the basis of the use. The fundamental proposition of this thesis is the claim for a new category, proformality, in pursuit of reconfiguring the word classes, in such a way the reordination considers four word macroclasses, to wit: nouns (substantives, adjectives, numerals); verbs; adverbs; and relational elements (prepositional and conjunctional connectors). This category affects not only the subclasses of the above mentioned macroclasses but also the intralexical morphemes codifying the referred categorical properties, with the admission of a interclass and intraclass moving as a consequence of the incidence of grammaticalization processes. The theoretical support is constituted by the confrontation of epistemological models, with the final option for an amalgam of Aristothelic and prototypical theses; by the exposition on the grammaticalization processes nature, with the assumption that lexicon and grammar are differentiated sections by virtue of the grammaticality status; by the admission of the evolutionary hypothesis to explain the movements of grammaticalization of codifications of bigger transparence (referential concreteness) and exophoric codifications to strictly intralinguistic functions. Along of that theoretical exposition, which confronts traditional theses without disregarding its relative profit, illustrative analyses of samples taken from the concrete use of Portuguese language (collected from www.corpusdoportugues.org and other internet sites) are undertaken aiming to found minimally the fundamental reason of this thesis. Thus, this proposition of classification gradates the word macroclasses in two macrogroups, named pleriforms and proforms, which are distinguished on the basis of the manifestation more or less stressed of proformality category. This category accounts for the fusion of pragmatic, cognitive and linguistic concepts in order to explain the prototypicality of forms related to classes, subclasses and intralexical morphemes as model items of their correspondent paradigms.Its exemplarity comes from the conservation of minimal semantic features at the bottom of each class, subclass and intralexical morphemic paradigm, in such a way a proform can perform a suppletive function with large-scale frequency, even though not absolute, or represent prototypically all of the members of its class, subclass or intralexical morphemic paradigm. The comprehension that the processes of variation and linguistic change, especially grammaticalization, accounts for categorical fluidity led us to produce scales of continua inside several proformal macroclasses, aiming to exemplify the movement inside the same class and among the different classes with different degrees of grammaticality ( to do that, one observes factors of morphological, syntactic and semantic factors). In other terms, the elaboration of scales aims to illustrate that the status of grammaticality of available pleri- and proforms to any kind of linguistic codification can vary among the classes, the subclasses of the same class, the intralexical morphemes and syntactic-semantic functions. So inside each pleri- and proformal macroclass, inside its subclasses and inside its constitutive categorical properties, forms present different levels of grammaticality on the basis of its greater, lesser or multiple membership, respectively, on macroclasses, subclasses, greater or lesser morphological expression of a categorical property. Therefore, the disputes among lexicon and grammar, conditioned by cognitive and pragmatic factors, occur inside the classes, the subclasses and the intralexical morphemes codifying categorical properties. Finally this thesis pays tribute to the tradition since it has paid attention, one way or the other, to the propension of linguistic systems to put forward, in a periodically remolded way, the more generic counterpart of each macroclass, subclass and intralexical morphemes. However, this understanding has been strictly or mainly reflected and subsumed to the so called pronominal class. That is the reason why it is justifiable the consideration that pronouns are the prototypes of proforms, that is, they are their typical exemplars or their better representatives. / Esta tese, predominantemente teórica, postula que os sistemas lingüísticos naturais tendem a uma regularização demonstrável por meio de formas, categorias, classes e funções prototípicas. As formas representativas de prototipicidade de propriedades categoriais ou de classes de palavra são construídas por intermédio de eleições dos usuários de determinadas comunidades lingüísticas. Essas opções assentam-se ou sedimentam-se com base na freqüência de uso. Quanto mais freqüentemente uma forma é usada, maior a possibilidade de gramaticalização acentuada, com perda de massa fônica e morfologização, com repercussões atinentes ao seu estatuto categorial em relação aos paradigmas da língua. A codificação gramatical de toda e qualquer propriedade categorial (número, pessoa, gênero, tempo, modo, voz, etc), assim como das classes de palavras é, em última análise, construída com base no uso. A propositura fundamental desta tese é a reivindicação de uma nova categoria, a proformalidade, com vistas a reconfigurar as classes, de tal sorte que a reordenação contemple quatro macroclasses de palavras, a saber: nomes (substantivos, adjetivos, numerais); verbos; advérbios; e elementos relacionais (juntores preposicionais e conjuncionais). Essa categoria afeta igualmente as subclasses das referidas macroclasses e os morfemas intralexicais codificadores das aludidas propriedades categoriais, com a admissão de uma movimentação interclasse e intraclasse decorrente da incidência de processos de gramaticalização. O cabedal teórico é constituído do confronto de modelos epistemológicos, com a opção por um amálgama de teses aristotélicas e prototipistas; da exposição da natureza dos processos de gramaticalização, com a admissão de que léxico e gramática são seções diferenciadas pelo estatuto de gramaticalidade; da admissão da hipótese evolucionária para explicar os movimentos de gramaticalização de codificações de maior transparência (ou concretude referencial) e funções exofóricas para funções estritamente intralingüísticas. Ao longo dessa exposição teórica, que confronta teses tradicionais sem desconsiderar seu proveito relativo, análises ilustrativas de amostras de uso concreto da língua portuguesa (coligidas do www.corpusdoportugues.org e de outros sítios da internet) são empreendidas com vistas a fundamentar minimamente a razão de ser da tese fundamental. Destarte, esta proposta de classificação gradua as macroclasses de palavras em dois macrogrupos, denominados de pleriformas e proformas, os quais são discrepados com base na manifestação mais ou menos acentuada da categoria proformalidade. Essa categoria responde pela fusão de conceitos pragmáticos, cognitivos e lingüísticos para explicar a prototipicidade de formas de classes, subclasses e morfemas intralexicais como itens exemplares de seus respectivos paradigmas. Sua exemplaridade provém da conservação de traços semânticos mínimos no interior de cada classe, subclasse ou paradigma mórfico intralexical, de tal modo que uma proforma pode desempenhar função supletiva com freqüência majoritária, conquanto não absoluta, ou representar prototipicamente todos os membros de sua classe, subclasse ou paradigma mórfico intralexical. A compreensão de que os processos de variação e mudança lingüística, em especial a gramaticalização, responde pela fluidez categorial nos levou a compor escalas de continua dentro das diversas macroclasses proformais, com vistas a exemplificar o trânsito interclasse e intraclasse com diferentes graus de gramaticalidade (observando-se para a avaliação do estatuto de gramaticalidade, fatores de ordem mórfica, sintática e semântica). Por outras palavras, a elaboração das escalas tem por interesse ilustrar que o estatuto de gramaticalidade de pleri- e proformas disponíveis para codificação lingüística de toda ordem pode variar entre as classes, entre as subclasses de uma mesma classe, entre os morfemas intralexicais e entre funções sintático-semânticas. Desse modo, no interior de cada macroclasse pleri- e proformal, de suas subclasses e de suas propriedades categoriais constitutivas, as formas apresentam estatutos de gramaticalidade variados, a depender de sua maior, menor ou múltipla filiação, respectivamente, a macroclasses, a subclasses, ou a maior ou menor expressão morfologizada de uma propriedade categorial. As disputas, portanto, entre léxico e gramática, condicionadas por fatores cognitivos e pragmáticos, ocorrem entre as classes, as subclasses e os morfemas intralexicais codificadores de propriedades categoriais. Por fim, a tese presta um tributo à tradição por ter, de um modo ou de outro, chamado atenção, ou intuído, para a propensão de os sistemas lingüísticos apresentarem, de modo periodicamente refundido, uma contraparte mais genérica de cada macroclasse, subclasse e morfemas intralexicais. Contudo, esse entendimento se refletiu ou se resumiu estrita e/ou principalmente à classe pronominal. Justifica-se, assim, a consideração dos pronomes como os protótipos das proformas, ou seja, como seus exemplares típicos ou melhores representantes.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/8863
Date January 2007
CreatorsCampelo, Kilpatrick Muller Bernardo
ContributorsNogueira, Márcia Teixeira
Publisherwww.teses.ufc.br
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0029 seconds