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Manobra de movimentaÃÃo do ombro para progressÃo do cateter central de inserÃÃo perifÃrica em unidade neonatal / MANEUVER OF SHOULDER MOVEMENT TO PERIPHERALLY INSERTED CENTRAL CATHETER PROGRESSION IN NEONATAL UNIT

nÃo hà / Cateter Central de InserÃÃo PerifÃrica (PICC) à um dispositivo intravascular inserido por punÃÃo venosa perifÃrica, que progride atà a vasculatura central, na veia cava superior. Objetivou-se avaliar a manobra de movimentaÃÃo do ombro para progressÃo do PICC em unidade neonatal. Estudo prÃ-experimental, desenho prà e pÃs-teste com um sà grupo conduzido, em Unidade Neonatal pÃblica, em Fortaleza/CearÃ/Brasil, de dezembro de 2013 a abril de 2014, aprovado pelo Comità de Ãtica em Pesquisa sob protocolo n 408.041. A amostra constou de 64 inserÃÃes de PICC, em 58 bebÃs. Optou-se puncionar veia basÃlica ou cefÃlica D da regiÃo cubital ipsilateral. Aplicou-se a manobra em todos os bebÃs, cujo PICC nÃo progrediu. A manobra consistiu em trÃs passos: elevaÃÃo do ombro, protraÃÃo e abaixamento do ombro. Para os PICC que progrediram com a manobra, fez-se exame radiolÃgico para verificar a localizaÃÃo da ponta do cateter. Os dados foram organizados pelo programa SPSS 20.0, aplicados Teste exato de Fisher, Qui-Quadrado de Pearson e de U Mann-Whitney, com cÃlculos de p, para associaÃÃes de variÃveis. Resultou que a maioria dos bebÃs sÃo femininos, prÃ-termo moderado, muito baixo peso ao nascer, com Apgar entre 7 e 9, no primeiro e quinto minutos de vida, com diagnÃsticos admissionais de prematuridade, desconforto respiratÃrio e infecÃÃo neonatal, com as seguintes medidas antropomÃtricas: estatura entre 32 e 51 centÃmetros (cm), comprimento do membro superior Direito (D), entre 10 e 17 cm, distÃncia entre a regiÃo cubital e a linha mÃdia clavicular D, entre 5 e 11 cm. A progressÃo do PICC ocorreu sem manobra em 43,7% (28), com manobra, em 56,3% (36), em veia basÃlica D 42,2% (27), cefÃlica D 57,87% (37). ApÃs o primeiro passo, 41,7% (15) progrediram, apÃs o segundo, 33,3% (12) e 2,8% (1), apÃs o terceiro, nenhum 22,2% (8) em veia cefÃlica D, apÃs o terceiro passo da manobra. Dos que progrediram apÃs manobra, 75% (21) ficaram central e 25% (7) nÃo central. A mÃdia do tempo entre a aplicaÃÃo da manobra e a realizaÃÃo da radiografia do tÃrax foi menor entre os que progrediram com manobra, e apresentaram posicionamento nÃo central. NÃo houve associaÃÃo estatÃstica significante entre as variÃveis neonatais e a progressÃo do PICC com e sem manobras, nem tampouco entre os passos da manobra e a veia e o posicionamento. Verificou-se associaÃÃo estatÃstica significante entre a progressÃo com manobra e cefÃlica D e a progressÃo sem manobra e basÃlica D. Ressalta-se a associaÃÃo estatÃstica entre a menor mÃdia do tempo de espera da radiografia do tÃrax e a localizaÃÃo nÃo central. Conclui-se que a manobra de movimentaÃÃo do ombro para progressÃo do PICC em bebÃs internados em unidade neonatal facilitou a progressÃo e adequado posicionamento em sistema venoso central. Por isso, considera ser ferramenta eficaz nas intervenÃÃes de enfermagem, que facilita a progressÃo e posicionamento do cateter e de impacto na reduÃÃo da internaÃÃo e sobrevida desses bebÃs.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:11203
Date16 October 2014
CreatorsKeline Soraya Santana Nobre
ContributorsMaria Vera LÃcia Moreira LeitÃo Cardoso, Viviane Martins da Silva, Elisa da ConceiÃÃo Rodrigues
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Enfermagem, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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