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As diferenÃas no contexto da educaÃÃo infantil: estudo da prÃtica pedagÃgica

nÃo hà / Cette Ãtude traite de la construction de pratiques pÃdagogiques dans le cadre de lâÃcole inclusive et cherche à identifier et analyser lâÃvolution de ces pratiques pÃdagogiques inclusives en Ãcole maternelle. Elle a pour support thÃorique des auteurs qui ont contribuà à la thÃorie du changement (CROZIER e FRIEDBERG, 1977; FULLAN, 2000-2006; FULLAN e HARGREAVES, 2000: 2001;THURLER â 1994; 2001), permettant de comprendre les rÃsistances et changements identifiÃs dans les actions pÃdagogiques des sujets de la recherche; à la thÃorie du dÃveloppement de lâÃtre humain, en sâappuyant sur Piaget (1964; 1965; 1973; 1994), notamment en ce qui concerne lâÃquilibration comme mÃcanisme interne du dÃveloppement et le rÃle de lâaffectività dans le processus de construction de la connaissance; à la thÃorie socio-constructiviste du dÃveloppement dans la perspective de Vygotsky (1987: 1988); Doise & Mugny (1981) et le rÃle du conflit cognitif selon Lafortune (2004); Lafortune, Martin et Doudin, (2004). En ce qui concerne lâabord mÃthodologique, la recherche collaborative a Ãtà privilÃgiÃe en mettant notamment lâaccent sur les aspects suivants: accompagnement individuel, accompagnement collaboratif et entretiens par le biais des groupes focalisÃs. Les sujets de la recherche ont Ãtà six professeures de maternelle dâune Ãcole publique de la ville de Fortaleza. Les rÃsultats ont indiquà que dans la phase initiale de la recherche les pratiques pÃdagogiques des enseignantes paraissaient à lâopposà de ce quâon considÃre comme pratiques inclusives. Elles Ãtaient principalement directives, centrÃes sur la logique des savoirs et sur les connaissances de lâenseignant. Un des freins à la pratique inclusive reposait sur la conception que les enseignantes avaient de lâenfant comme reproducteur de connaissances. Par le biais de lâaccompagnement collaboratif, il fut possible de favoriser une rÃflexion sur lâacte pÃdagogique, dans le sens de les aider à percevoir les croyances sur lesquelles sâappuyaient leurs pratiques. Il fut fondamental de penser la formation en association avec lâaccompagnement des pratiques, ce que a eu pour effet de renforcer la rÃflexion dans et sur lâaction. Par le biais des interventions dÃveloppÃes tout au long de la recherche il fut possible de constater une avancÃe des enseignantes en ce qui concerne les aspects suivants: un mouvement dâÃvolution dans le dÃveloppement professionnel; une attitude plus rÃflexive par rapport à la pratique pÃdagogique; une attitude de meilleure acceptation et dâaccueil de la part des enseignantes par rapport aux enfants ayant une dÃficience; la prÃsence de stratÃgies que visent le dÃveloppement de lâautonomie des enfants; la diversification des pratiques pÃdagogiques. De tels changements sont intervenus en temps et intensità distincts, si lâon prend en considÃration les singularitÃs et diffÃrences de parcours de chacune. Il convient de souligner le rÃle de lâaccompagnement collaboratif comme dÃclencheur de changements, principalement par lâÃtayage offert aux enseignantes, constituant un aspect essentiel à la formation enseignante en tant quâil crÃe une communautà apprenante partant des expÃriences concrÃtes des professionnelles. Malgrà tout, les changements provoquÃs au long de la recherche ne furent pas suffisants pour rompre complÃtement avec les pratiques directives en maternelle, ni pour garantir une Ãvolution effective dans la construction dâune culture inclusive. Nous en dÃduisons que pour assurer une formation de qualità il est essentiel quâelle puisse advenir au sein de la propre institution, en partant des expÃriences concrÃtes des professionnelles, avec le soutien et les orientations de partenaires plus expÃrimentÃs a fin de contribuer à une rÃflexion effective et à une systÃmatisation de la pratique. Ainsi, lâÃtude met en Ãvidence quâun changement effectif dans la pratique des enseignantes de maternelle orientà par les principes de lâinclusion, requiert une rÃflexion permanente sur lâacte pÃdagogique, ce qui exige de repenser la formation continue dans le cadre de lâÃcole, ainsi que le rÃle de lâenseignant comme sujet apprenant. En ce sens, la formation continue est confrontÃe à une exigence de transformation pour pouvoir garantir les changements nÃcessaires à la prise en compte des diffÃrences dans la salle de classe.
Mots-clÃs: Ãcole Maternelle, Ãducation Inclusive, Pratiques PÃdagogiques. / Este estudo trata da construÃÃo de prÃticas pedagÃgicas no contexto da escola inclusiva e buscou identificar e analisar o desenvolvimento de prÃticas pedagÃgicas inclusivas na EducaÃÃo Infantil. Teve com suporte teÃrico, autores que investigaram a teoria da mudanÃa (CROZIER e FRIEDBERG, 1977; FULLAN, 2000-2006; FULLAN e HARGREAVES, 2000: 2001; THURLER â 1994; 2001), permitindo compreender as mudanÃas e resistÃncias identificadas nas aÃÃes pedagÃgicas dos sujeitos da pesquisa; a teoria do desenvolvimento do ser humano respaldado em Piaget (1964; 1965; 1973; 1994), especialmente a equilibraÃÃo como mecanismo interno do desenvolvimento e o papel da afetividade no processo de construÃÃo de conhecimento; a teoria sÃcio-construtivista do desenvolvimento na perspectiva de Vygotsky (1987: 1988); Doise & Mugny (1981) e o papel do conflito cognitivo segundo Lafortune (2004); Lafortune, Martin et Doudin, (2004). A pesquisa colaborativa foi empregada como abordagem metodolÃgica contando com os seguintes procedimentos: acompanhamento individual, acompanhamento colaborativo e entrevistas por meio de grupos focais. Os sujeitos da pesquisa foram seis professoras da educaÃÃo infantil de uma escola pÃblica do municÃpio de Fortaleza. Os resultados indicaram que na fase inicial da pesquisa as prÃticas pedagÃgicas das professoras se apresentavam no sentido oposto ao que seriam consideradas como prÃticas inclusivas. Eram prioritariamente diretivas, centradas na lÃgica dos saberes e conhecimento do professor. Um dos fatores impeditivos à prÃtica inclusiva repousava na concepÃÃo que as professoras tinham de crianÃa como reprodutora do conhecimento. AtravÃs do acompanhamento colaborativo foi possÃvel fomentar uma reflexÃo sobre o fazer pedagÃgico, no sentido de ajudÃ-las a perceber as crenÃas que apÃiam as suas prÃticas. Foi fundamental pensar a formaÃÃo junto ao acompanhamento das prÃticas, o que potencializou uma reflexÃo na e sobre a aÃÃo. Diante das intervenÃÃes desenvolvidas ao longo da pesquisa foi possÃvel constatar um avanÃo das professoras nos seguintes aspectos: um movimento de evoluÃÃo no desenvolvimento profissional; uma atitude mais reflexiva em relaÃÃo à prÃtica pedagÃgica; uma atitude de maior aceitaÃÃo e acolhimento por parte das professoras em relaÃÃo as crianÃas com deficiÃncia; a presenÃa de estratÃgias que visam o desenvolvimento da autonomia das crianÃas; a diversificaÃÃo das prÃticas pedagÃgicas. Tais mudanÃas ocorreram em tempos e intensidades distintas, considerando as singularidades e as diferenÃas de percursos de cada uma. Destacamos como propulsor das mudanÃas; o acompanhamento colaborativo, principalmente pelo suporte dado as professoras, trazendo um aspecto essencial a formaÃÃo docente no sentido de criar uma comunidade aprendente partindo das experiÃncias concretas dos profissionais. Apesar das mudanÃas provocadas ao longo da pesquisa consideramos que nÃo foram suficientes no sentido de romper totalmente com as prÃticas diretivas na educaÃÃo infantil e nem garantir um movimento efetivo na constituiÃÃo de uma cultura inclusiva. Entendemos que para assegurar uma formaÃÃo de qualidade à essencial que ela possa acontecer no seio da prÃpria instituiÃÃo, partindo das experiÃncias concretas dos profissionais, e com apoio e orientaÃÃo de um parceiro mais experiente a fim de contribuir para uma reflexÃo e sistematizaÃÃo da prÃtica. Desse modo, o estudo sinaliza que para uma mudanÃa efetiva na prÃtica das professoras da educaÃÃo infantil para que possa se pautar nos princÃpios inclusivos requer uma reflexÃo permanente do seu fazer pedagÃgico, o que exige repensar a formaÃÃo continuada no Ãmbito da escola, e o papel do professor como sujeito aprendente. Nesse sentido, a formaÃÃo continuada enfrenta o desafio de se transformar para poder garantir as mudanÃas necessÃrias para o atendimento Ãs diferenÃas da sala de aula.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:4796
Date13 October 2011
CreatorsCristina FaÃanha Soares
ContributorsRita Vieira de Figueiredo, Bernadete de Souza Porto, Jean-Robert Poulin, Luciana Pacheco Marques, Vanda MagalhÃes LeitÃo
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃo, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageFrench
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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