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AvaliaÃÃo da reaÃÃo do paciente durante a administraÃÃo de anestesia local com seringa convencional ou com controle de punÃÃo

A anestesia local, utilizada como procedimento de rotina em Odontologia para permitir a realizaÃÃo de um tratamento indolor, por si jà apresenta algum grau de dor/desconforto ao paciente, contribuindo para aumentar o medo e a ansiedade no tratamento odontolÃgico em crianÃas e adultos. Este trabalho teve como objetivo avaliar a reaÃÃo do paciente durante a anestesia local com seringa convencional e com um dispositivo que controla a punÃÃo inicial da agulha. Para tanto a amostra foi composta por 57 crianÃas, entre nove e 13 anos de idade, de ambos os gÃneros, dividida por randomizaÃÃo em dois grupos: G1 e G2, de acordo com o dispositivo utilizado na primeira sessÃo: seringa convencional ou dispositivo com controle da punÃÃo inicial da agulha. A tÃcnica anestÃsica utilizada foi a anestesia infiltrativa terminal no sulco vestibular da maxila. O mesmo operador, odontopediatra, anestesiou todas as crianÃas com os dois dispositivos perfazendo um total de 114 sessÃes anestÃsicas, sendo cada crianÃa seu prÃprio controle. Ao final da segunda sessÃo anestÃsica solicitou-se que a crianÃa escolhesse o dispositivo de preferÃncia. A avaliaÃÃo foi realizada utilizando-se os seguintes mÃtodos: Dental Subscale of the Childrenâs Fear Survey Schedule CFSS-DS, mÃdia da frequÃncia de batimentos cardÃacos atravÃs do uso de um oxÃmetro de pulso, Escala Comportamental de Frankl, Escala de Ansiedade Facial, Escala AnÃloga Visual e Escala SOM (Som, Olhos e Movimentos), em quatro momentos do atendimento odontolÃgico, previamente determinados: sala de espera (SE), cadeira odontolÃgica (CO), inÃcio da anestesia (IA) e final da anestesia (FA). De acordo com os resultados 72% da amostra demonstrou baixo nÃvel de ansiedade (CFSS-DS) e predominÃncia do comportamento definitivamente positivo (Escala de Frankl) em todos os momentos avaliados (SE, CO, IA e FA) com os dois dispositivos. NÃo houve diferenÃa estatisticamente significante (P> 0,05) nas mÃdias de dor relatadas pelas crianÃas entre os dois dispositivos testados. No entanto, houve alta correlaÃÃo entre dor e ansiedade relatadas pela crianÃa (P< 0,0001) e entre a ansiedade relatada e a dor observada pela escala SOM (P=0,003). Apesar de nÃo ter sido estatisticamente significante, houve maior preferÃncia das crianÃas pelo dispositivo com controle da punÃÃo inicial da agulha. Concluiu-se assim que a utilizaÃÃo do dispositivo com controle da punÃÃo inicial da agulha nÃo promoveu diferenÃa na reaÃÃo entre as crianÃas do presente estudo em relaÃÃo à seringa convencional, quanto à dor/desconforto e à ansiedade.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:5539
Date14 June 2012
CreatorsRaquel Campelo Ferreira da Costa
ContributorsJosà Jeovà Siebra Moreira Neto, Roberta Barroso Cavalcante, Cristiane Tomaz Rocha
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Odontologia, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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