Return to search

CaracterizaÃÃo dos distÃrbios Ãcido-base na doenÃa renal crÃnica avanÃada: correlaÃÃo dos seus determinantes com albumina e paratormÃnio / Characterization of acid-base disorders in advanced chronic kidney disease : correlation of their determinants with albumin and parathyroid hormone

nÃo hà / A doenÃa renal crÃnica (DRC) causa reduÃÃo progressiva no bicarbonato sÃrico. A maioria dos pacientes com acidose metabÃlica associada à DRC apresenta Ãnion gap sÃrico elevado, em razÃo do acÃmulo de Ãnions nÃo mensurados; no entanto, em muitos pacientes, a DRC tambÃm està associada a acidose hiperclorÃmica. De acordo com medidas quantitativas dos distÃrbios Ãcido-base, hipercloremia leva à acidose metabÃlica em virtude da reduÃÃo no Strong Ion Difference (SID). Previamente foi demonstrado que a hipercloremia tem papel na acidose metabÃlica em torno de 43% dos pacientes com DRC. TambÃm à conhecido o fato de que acidose metabÃlica tem efeito deletÃrio na nutriÃÃo e na patogÃnese do hiperparatireoidismo secundÃrio. Diversos estudos demonstram correlaÃÃo de bicarbonato sÃrico com albumina sÃrica e paratormÃnio (iPTH). Neste estudo, foi investigada a diferenÃa na relaÃÃo entre os dois principais componentes da acidose metabÃlica (Ãnions nÃo mensurados e SID reduzido - hipercloremia) com albumina sÃrica e iPTH. Um total de 383 pacientes (57,4% masculinos) foi incluÃdo no estudo, realizado na emergÃncia do Hospital Geral de Fortaleza (Brasil). A maioria destes pacientes (n=333, 87%) tinha acidose metabÃlica e somente 1,8% alcalose metabÃlica. Dos pacientes com acidose metabÃlica, 153/333 (46%) tinham acidose metabÃlica exclusivamente em razÃo de Ãnions nÃo mensurados e 180/333 (54%) um componente hiperclorÃmico (142 com acidose metabÃlica mista - Ãnions nÃo mensurados e hipercloremia â e 38 com acidose metabÃlica hiperclorÃmica pura). Como esperado, pacientes com acidose metabÃlica registravam nÃveis reduzidos de albumina sÃrica (3,5  0,6 vs. 3,2  0,6 g/dL, p=0,026) e iPTH sÃrico mais elevado, quando comparados com o grupo sem acidose (222,8  52.1 vs. 134,2  46.3 pg/mL, p= 0,006). Pacientes com acidose metabÃlica exclusivamente por Ãnions nÃo mensurados tiveram gravidade da acidose similar Ãqueles pacientes com o componente hiperclorÃmico. Albumina sÃrica foi menor em pacientes com acidose metabÃlica exclusivamente por Ãnions nÃo mensurados e iPTH sÃrico foi mais alto naqueles com componente hiperclorÃmico â SID baixo. Uma compreensÃo detalhada dos componentes de acidose metabÃlica pode ajudar aos mÃdicos a identificar melhor e predizer quais pacientes terÃo melhor resposta à terapia em distintas situaÃÃes clÃnicas. / Chronic kidney disease (CKD) is known to cause a progressive reduction in serum bicarbonate levels. Most patients with CKD-associated metabolic acidosis present a high serum anion gap, due to the accumulation of unmeasured anions; however, in other patients, CKD is associated with hyperchloremic acidosis. According to the quantitative approach to acid-base disorders, hyperchloremia can lead to metabolic acidosis due to a reduction in strong ion difference (SID). Hyperchloremia is known to play a role in metabolic acidosis in up to 43% of CKD patients. Metabolic acidosis is detrimental to nutritional status and contributes to the pathogenesis of secondary hyperparathyroidism. Several studies have found serum bicarbonate to be correlated with serum albumin and serum intact parathyroid hormone (iPTH). The purpose of this study was to assess the relationship between each of the two main components of metabolic acidosis (unmeasured anions and reduced SID due to hyperchloremia) and serum albumin and iPTH, respectively. The final sample consisted of 383 patients (57.4% male) from a large emergency hospital (HGF) in Fortaleza (Brazil). The vast majority (n=333, 87%) had metabolic acidosis and only 1.8% had metabolic alkalosis. Among the former, 153/333 (46%) had metabolic acidosis exclusively due to unmeasured anions and 180/333 (54%) had a hyperchloremic component (142 with mixed metabolic acidosis - unmeasured anions and hyperchloremia - and 38 with pure hyperchloremic metabolic acidosis). As expected, patients with metabolic acidosis had reduced serum albumin levels (3.5  0.6 vs. 3.2  0.6 g/dL, p=0.026) and increased serum iPTH levels, in comparison with those without acidosis (222,8  52.1 vs. 134,2  46.3 pg/mL, p=0.006). Acidosis severity was similar in patients with metabolic acidosis exclusively due to unmeasured anions and patients with a hyperchloremic component. Serum albumin levels were lower in patients with metabolic acidosis exclusively due to unmeasured anions, and PTH levels were higher in patients with a hyperchloremic component - reduced SID. A detailed understanding of the components of metabolic acidosis can help establish a diagnosis and identify patients most likely to respond to alkali therapy in different clinical scenarios.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:9061
Date10 October 2014
CreatorsDaniele Pinto Vasconcelos
ContributorsAlexandre Braga LibÃrio, Elizabeth de Francesco Daher, Geraldo Bezerra da Silva JÃnior
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em CiÃncias MÃdicas, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0018 seconds