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Previous issue date: 2012 / Considering the high incidence of epilepsy (2-3% of world population) and the high rate of resistance to treatment with available antiepileptic drugs (20-30%) it is essential to be considered and made available new therapeutic options. In epilepsy, like other central nervous system disorders, there is loss of neuronal subpopulations, which represents an important consequence in the pathogenesis of the disease. Therapeutic strategies involving the transplantation of stem cells and gene therapy have been studied in experimental models of epilepsy. The genetic model of EL/Suz epilepsy mouse highlights among the experimental models. In this model, seizures originate close to the parietal lobe and spread to other brain regions such as the hippocampus. Some of the behavioral manifestations that they show are the manipulations of seizures associated with handling and vestibular stimulation, and this behavior is exacerbated by the increase with age of the animal. In order to exploit this potential, our study was to evaluate the effect of administration of bone marrow mononuclear cells in the treatment of genetics epilepsy by peripheral injection of these C57BL/6-EGFP cells in EL/Suz mice. The study was distributed in four groups: I) EL+Control (C), II) EL+Saline (S); III) EL+Bone Marrow Mononuclear Cells Inactivated (BMMCI), IV) EL+Bone Marrow Mononuclear Cells (BMMC). The animals were stimulated from birth with direct observation of behavioral manifestations from 30 days of life. Observation and stimulation of the animals were held once a week with the movement up and down the animal and commuting (goaround) in the four directions. To verify the presence of BMMC transplanted in the hippocampus and other brain structures, other agencies use the technique of polymerase chain reaction (PCR). The observation of the pro-and post-transplant groups was used as a parameter to infer that the transplanted mononuclear cells were able to migrate to the nerve tissue and reduce the number of seizures. Counting the number of seizures was evaluated in the pre and post-transplant record electroencephalographic (EEG) in groups EL+Saline and EL+BMMC for intensity control of seizures. Electrophysiological recordings in brain slices were done to evaluate the synaptic response using the paradigm of paired pulse stimulation. Our results show a gradual reduction in seizure frequency over a period of 240 days reaching 50%. To compare our findings to reduce crises we study the brain electrical activity by recording EEG in which we observed a higher intensity of ictal phase in EL+Saline group compared with the group EL+BMMC. We observed that the animals in the EL+Saline showed a significantly higher neuronal excitability compared to the control group and EL+BMMC proving the therapeutic effect of BMC. In the study of stimulus condition we saw that the three groups were facilitated induction of longterm potentiation (LTP) with a greater amplitude of excitatory postsynaptic potential in the group EL+Saline. Based on data obtained in this study, we conclude that the mononuclear bone marrow may have therapeutic effect on epilepsy genetics in the mouse model of EL/Suz. / Considerando-se a elevada incidência da epilepsia (2-3% da população mundial) e o alto índice de refratariedade ao tratamento com fármacos antiepilépticos disponíveis (20-30%) torna-se fundamental que sejam estudadas e disponibilizadas novas alternativas terapêuticas. Na epilepsia, a exemplo de outros distúrbios do sistema nervoso central, há perda de sub-populações neuronais, o que representa uma consequência importante na patogenia da doença. Estratégias terapêuticas envolvendo o transplante de células-tronco e terapia gênica começam a ser estudadas em modelos experimentais de epilepsia. Entre os modelos experimentais destaca-se o modelo de epilepsia genética do camundongo EL/Suz. Neste modelo, as crises se originam próximos ao lobo parietal e se propagam para as outras regiões do cérebro como o hipocampo. Algumas das manifestações comportamentais que os animais apresentam são as manipulações de crises associadas à estimulação vestibular, sendo que este comportamento é exacerbado com o aumento com a idade do animal. Visando explorar este potencial, nosso estudo se propôs a verificar o efeito da administração de células mononucleares da medula óssea no tratamento da epilepsia genética através da injeção periférica destas células (C57BL/6-EGFP) em camundongos EL/Suz. O estudo foi distribuído em 4 grupos: I) EL+Controle (C); II) EL+Salina (S); III) EL+Células-Inativadas (CI); IV) EL+Células Mononucleares (CMMO). Os animais foram estimulados desde o nascimento com observação direta das manifestações comportamentais a partir de 30 dias de vida. A observação e a estimulação dos animais foram realizadas uma vez por semana com o movimento de subida e descida do animal e movimentos pendulares (ir-vir) nas quatro direções. Para verificar a presença de CMMO transplantadas no hipocampo bem como em outras estruturas encefálicas e outros órgãos utilizamos a técnica da polymerase chain reaction (PCR). A observação dos grupos pré e pós-transplante foi usada como parâmetro para que se infira que as células mononucleares transplantadas foram capazes de migrar para o tecido nervoso e diminuir o número de crises convulsivas. A contagem do número de crises foi avaliada no período pré e pós-transplante com registro eletroencefalográfico (EEG) nos grupos EL+Salina e EL+CMMO para controle de intensidade das crises. Os registros eletrofisiológicos in vitro avaliaram a resposta sináptica utilizando o paradigma de estimulação por pulso pareado em fatias de cérebro. Nossos resultados mostram uma redução gradual da frequência de crises num período de 240 dias chegando a 50%. Para comparar nossos achados de redução de crises fizemos estudo da atividade elétrica cerebral através do registro EEG onde observamos nos traçados eletroencefalográficos uma intensidade maior da fase ictal no grupo EL+Salina comparado com o grupo EL+CMMO. Observamos que os animais do grupo EL+Salina apresentaram uma excitabilidade neuronal significamente maior comparado ao grupo controle e o grupo EL+CMMO comprovando o efeito terapêutico das CMMO. No estudo de estímulo condicionante podemos observar que os três grupos apresentaram indução facilitada de potenciação de longa duração (LTP) com uma maior amplitude do potencial póssináptico excitatório no grupo EL+Salina. Com base nos dados obtidos no presente estudo, concluímos que as células mononucleares da medula óssea podem ter efeito terapêutico na epilepsia genética no modelo do camundongo EL/Suz.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/4448 |
Date | January 2012 |
Creators | Salamoni, Simone Denise |
Contributors | Costa, Jaderson Costa da |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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