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O acesso à Eucaristia aos casais de segunda união: uma perspectiva ecumênica

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Previous issue date: 2012 / Family, as a divine institution, the basis of any society, has received impacts in the last few centuries, and one of them is the transference of the regulation of the matrimony to the State, that established the civil matrimony and, later, broke the Christian principle of the indissolubility of the matrimony, approving the Civil Divorce in 1977 and allowing any individual to end the marital bound. It represents a negative impact to the Christian Church, and, as a consequence, triggered a significant increase of couples that have divorced and that have a second matrimony. In order to solve many family conflicts, the divorce was approved by the State, and this is accepted by some ideologies and religions. However, the position of the Christian Church remains firm, considering the fight for the unit and indissolubility of the matrimony, which is defined as “The matrimonial pact [Alliance], in which a man and a woman established a consortium to their lives, being not only positive to the couples as well as to the children’s raising and, among baptized, the law was established by Jesus Christ, the Lord, that dignified the sacrament. Thus, “among baptized, the same sacrament validates the matrimony and does not accept the second one” (CIC 1055).The Catholic Church rejects the civil divorce of the Christians’ life, so that the catholic that has divorced and married again, is not allowed to participate of the Eucharist, since his/her situation is irregular. But the Evangelical Church Assembly of God does not conceive the civil divorce as the civil marriage, it follows the rules of the Bible and it is also belied in the indissolubility of the marriage, although the civil divorce is accepted, when the marital problem is infidelity, whose adultery of one spouse should be proved, and this is based on the Gospel of Saint Mathew 5. 32, 19. 9, and the word “porneia” is understood as prostitution and adultery. The exception to the rule of indissolubility allows the access of Lord’s Supper, which is as real situation. / A família, como instituição divina, base de qualquer sociedade, tem recebido profundos impactos no decorrer dos séculos e um destes consubstancia-se na transferência da regulação do matrimônio ao poder do Estado que, por sua vez, instituiu o matrimônio civil e, posteriormente, rompeu o princípio cristão da indissolubilidade do matrimônio, aprovando o Divórcio Civil no ano de 1977 e possibilitando a qualquer cidadão casado romper o vínculo conjugal. Este representa um impacto maléfico para o cristianismo que, por consequência, gerou um aumento significativo de casais cristãos que aderiram ao divórcio e que contraíram a segunda união (novo casamento). Para muitas ideologias, inclusive religiosas, a solução para os conflitos na família foi a aprovação do divórcio pelo Estado, suposta ruptura do casamento anterior. Todavia, a posição da Igreja Católica permanece consolidada em defesa da unidade e indissolubilidade do matrimônio, o qual é conceituado como “O pacto [Aliança] matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si o consórcio de toda a vida, por sua índole natural, ordenado ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, e, entre batizados, foi por Cristo Senhor elevado à dignidade de sacramento. Portanto, entre batizados não pode haver contrato matrimonial válido que não seja por isso mesmo sacramento” (CIC 1055).O Catolicismo rejeita o divórcio civil, na vida eclesial de seus fiéis, aos católicos que aderem ao divórcio e contraem segunda união, os quais serão privados da eucaristia, por se colocarem em situação irregular. No entanto, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brasil não recepcionou o divórcio civil da mesma forma que o casamento civil, submetendo-se às observações bíblicas e formatando a sua doutrina também na indissolubilidade do casamento, admitindo, contudo, o divórcio civil nos casos de infidelidade conjugal, comprovados no ato de adultério de um dos cônjuges, fundamentando-se no Evangelho de São Mateus 5. 32, 19. 9, sendo interpretada a palavra “porneia” como prostituição e adultério. A exceção à regra da indissolubilidade permite o acesso à Santa Ceia nesse caso concreto.

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Date January 2012
CreatorsMacedônio, Márcio André Orso
ContributorsHackmann, Geraldo Luiz Borges
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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