Return to search

Perfil epidemiológico de pacientes com carcinoma de células renais atendidos no Hospital São Lucas da PUCRS

Made available in DSpace on 2015-06-16T02:06:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000470446-Texto+Completo-0.pdf: 5542034 bytes, checksum: cb2fd7a5960d4cf7f92d7bee885029f6 (MD5)
Previous issue date: 2015 / Introduction: New drugs have been developed to treat renal cell carcinoma apparently improving overall survival. Methods: This is an observational study in a retrospective cohort. Five hundred nine patients with renal cell carcinoma treated between 2002 and 2012 in Southern Brazil were divided in two groups: patients receiving public health system care and participants in clinical research protocols. Data collected from medical records were: socio-demographic and clinical characteristics, type of surgery and pathological information. Statistical analysis was performed using Chi-square, Fisher exact, Student's t tests; the survival curve was according to Kaplan-Meier method and Cox regression. Significance was considered at p<0. 05.Results: Patients were male (68. 6%), Caucasian (94. 9%), and had no family history of cancer (91. 6%). Most cases were submitted to nephrectomy and the most frequent histological type was clear cell carcinoma (90. 7%). Global median survival for all patients was 50. 2 (45. 0-54. 7) months. Global survival was different between patients enrolled in clinical trials [142. 1 months (95% CI: 94. 1- 152. 6)] and those treated in the public health system [44. 9 months (95% CI: 39. 5 - 49. 1)] (p<0. 001). The unadjusted hazard ratio was 0. 24 (0. 15-0. 37). After adjustment for gender, age, smoking at the time of diagnosis, body mass index, skin color, patient origin, ECOG score, histology and clinical stage, hazard ratio was 0. 26 (0. 13-0. 55) (p<0. 001).Conclusion: Renal cell carcinoma patients treated in clinical research protocols have longer survival when compared to patients managed within the public health care system in Brazil. This finding strongly suggests that, in this setting, participation in clinical research protocols should be encouraged. / Introdução: Novas drogas têm sido desenvolvidas para o tratamento de carcinoma de células renais, melhorando, aparentemente, a sobrevivência global.Métodos: Este é um estudo observacional em uma coorte retrospectiva. Quinhentos e nove pacientes com carcinoma de células renais, tratados entre 2002 e 2012 num hospital Universitário do sul do Brasil, foram divididos em dois grupos: aqueles que foram tratados pelo sistema de saúde pública e os participantes em protocolos de pesquisa clínica. Os dados coletados a partir dos prontuários foram: características sócio-demográficas e clínicas, tipo de cirurgia e informações patológicas. A análise estatística foi realizada por meio dos testes Qui-quadrado, exato de Fisher, t de Student; a curva de sobrevivência foi realizada de acordo com o método de Kaplan-Meier e regressão de Cox. A significância foi considerada quando p <0,05.Resultados: A maioria dos pacientes era do sexo masculino (68,6%), Caucasianos (94,9%), e não tinham histórico familiar de câncer (91,6%). A maioria dos casos foi submetida à nefrectomia e o tipo histológico mais freqüente foi o carcinoma de células claras (90,7%). A sobrevida global mediana para todos os pacientes foi de 50,2 (45,0-54,7) meses. A sobrevida global foi diferente entre os pacientes incluídos em ensaios clínicos [142,1 meses (IC 95%: 94. 1- 152,6)] e aqueles tratados no sistema público de saúde [44,9 meses (IC 95%: 39,5-49,1)] (p <0,001). A taxa de risco não ajustada foi de 0,24 (0,15-0,37); após o ajuste para idade, sexo, tabagismo no momento do diagnóstico, índice de massa corporal, cor da pele, origem do paciente, pontuação ECOG, histologia e estadiamento clínico, a taxa de risco foi de 0,26 (0,13-0,55) (p <0,001).Conclusão: Pacientes com carcinoma de células renais tratados em protocolos de pesquisa clínica têm maior sobrevida quando comparados aos pacientes tratados no âmbito do sistema público de saúde no Brasil. Esse achado sugere fortemente que, neste cenário, a participação em protocolos de pesquisa clínica deve ser incentivada.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/7387
Date January 2015
CreatorsZamprogna, Luciana
ContributorsCosta, Bartira Ercília Pinheiro da
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds