Return to search

Um estudo sobre a relação entre ações preferenciais e valor de mercado das empresas brasileiras de capital aberto / A study about the relation of preferred shares and market value of Brazilian companies

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O mercado de capitais brasileiro se caracteriza pela alta concentração de poder nas mãos de poucos acionistas controladores. No Brasil, a existência de ações preferenciais sem direito a voto enseja o surgimento de conflito de agência entre acionistas controladores e acionistas minoritários, agravado pelo fato de que o controle pode ser exercido com uma participação relativamente pequena sobre o total de ações emitidas pelas companhias. A concentração de propriedade permitiria a possibilidade de expropriação dos direitos dos minoritários. Diversos estudos empíricos vêm sendo realizados ao longo dos últimos anos com o objetivo de avaliar a influência da estrutura de propriedade das ações sobre o valor de mercado das companhias. Nesse contexto, o presente trabalho pretende trazer novas contribuições, com ênfase na participação de ações preferenciais na estrutura de propriedade. Neste trabalho, usando uma amostra de empresas de capital aberto negociadas na BM&FBOVESPA, a partir de teste de diferença de médias, rejeita-se a hipótese de igualdade de valor entre empresas que só possuem ações ON em sua estrutura de propriedade, em relação às que possuem ambos os tipos, ON e PN. Em continuidade, usando modelos de regressão linear, encontra-se relação negativa estatisticamente significativa entre valor de mercado das empresas e variável utilizada para caracterizar a estrutura de propriedade, especificamente, a diferença entre o percentual de participação dos acionistas não controladores no total de ações PN e o percentual de participação dos acionistas controladores no total de ações PN. / The capital market is characterized by high concentration of power in the hands of few controlling shareholders. In Brazil, the existence of preferred shares without voting rights has motivate the emergence of agency conflict between controlling shareholders and minority shareholders, compounded by the fact that the control can be exercised with a relatively small share of the total shares issued by companies. The concentration of ownership would allow the possibility of expropriation of minority rights. Several empirical studies have been conducted over the past year in order to evaluate the influence of the structure of ownership of shares on the market value of companies. In this context, this thesis intends to bring new contributions, with emphasis on the participation of preferred shares in the ownership structure. In this work, using a sample of public companies traded at BM&FBOVESPA, from the test mean difference, rejects the hypothesis of equal value among companies that have only voting shares in its ownership structure in relation to that have both types, and preferred. Continuing, using linear regression models, is statistically significant negative relationship between market value of companies and variable used to characterize the ownership structure, specifically the difference between the percentage of participation of minority shareholders in total PN and percentage of ownership of the controlling shareholders of preferred shares in total.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:UERJ:oai:www.bdtd.uerj.br:1710
Date17 March 2011
CreatorsBruna Reis de Arantes
ContributorsAlvaro Vieira Lima, Frederico Antonio Azevedo de Carvalho, Adolfo Henrique Coutinho e Silva
PublisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis, UERJ, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ, instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro, instacron:UERJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0016 seconds