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O lugar do sujeito nos Serviços Residenciais Terapêuticos / L'emplacement du sujet dans les appartements protégés

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Cette recherche a débuté à partir de l'enquête générale sur ce que serait la clinique psychanalytique dans les appartements protégés (HP). Nous avons cherché des repères dans l'histoire de la réforme psychiatrique brésilienne et sur les fondements de la psychanalyse appliquée pour construire un lien entre ces deux domaines. Nous soutenons la thèse selon laquelle il y a une clinique qui est nécessaire pour travailler dans des HP parce que le changement de la réalité objective en dehors des foyers de soins ne suffit pas pour les résidents à se sentir à la maison. En outre, nous défendons la thèse selon laquelle c'est la psychanalyse au sein d'une maison, mais pas un dispositif spécifique à laquelle HP peut être définie selon des critères ou des catégories du traitement. Nous remettons en question, alors, comme l'opération qui provoque de reconnaître un espace intime ou autre, étrange. C'est le sentiment d'être chez soi, le sentiment de quelque chose de l'ordre de la famille n'est pas automatique, et le fonctionnement fiable d'un travail subjectif. Pour Lacan la maison du sujet est à un point dans l'Autre, qu'il situe à partir d'une absence, - φ. Dans la névrose, la fosse est fournie, laissant des trous, pour la fantaisie, ordonnée par le objet a. Ces élaborations ont été usinées à partir d'un cas. Enfin nous discuterons du travail du soignant comme un professionnel qui maintient l'écart avec laquelle on peut ouvrir à l'inconscient pour que le sujet peut retour a sa maison. Leur travail créerait un un cadre institutionnel. Nous détenons que les HP ont quelque chouse d'institution / Esta pesquisa iniciou-se a partir do questionamento geral sobre o que faria a clínica psicanalítica no Serviço Residencial Terapêutico. Buscaram-se balizas na história da reforma psiquiátrica brasileira e em fundamentos da psicanálise aplicada a terapêutica a fim de discutir uma articulação entre essas duas áreas. É defendida a tese de que existe uma clínica necessária ao trabalho nos SRT, já que a mudança da realidade objetiva conseqüente à saída dos asilos não é suficiente para que os moradores sintam-se em casa. Além disso, é defendida a tese de que trata-se de psicanálise no seio de uma casa, mas não de um dispositivo específico ao SRT que possa ser definido a partir de critérios ou categorias da clínica, da terapêutica ou do tratamento. Questionou-se, então, como acontece a operação que faz com que se reconheça um espaço como íntimo ou o contrário, estranho. Ou seja, o sentimento de se estar em casa, a sensação de algo da ordem do familiar não é automática, sendo operação dependente de um trabalho subjetivo. Para Lacan, a casa do sujeito encontra-se em um ponto no Outro, situado por ele a partir de uma ausência, o φ. Na neurose esta cava é mobiliada, deixando furos, pela fantasia, ordenada pelo objeto a. Estas elaborações foram trabalhadas a partir de um caso. Foi discutido por fim o trabalho do cuidador e a supervisão nele implicada como o profissional que sustenta a brecha pela qual se pode abrir ao inconsciente para que o sujeito possa retornar a sua casa

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:UERJ:oai:www.bdtd.uerj.br:6411
Date03 November 2010
CreatorsRenata da Costa Netto Estrella
ContributorsLuciano da Fonseca Elia, Ana Cristina Costa de Figueiredo, Andréa Máris Campos Guerra
PublisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Psicanálise, UERJ, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageFrench
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ, instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro, instacron:UERJ
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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