Return to search

Relações de gênero e violência simbólica : reflexões sobre formação humana no contexto das redes sociais /

Orientador: Marcia Reami Pechula / Resumo: Em 1935, a antropóloga norte americana Margaret Mead (1901-1978) publica Sexo e Temperamento em Três Sociedades Primitivas, na qual, é investigada a vida íntima de três tribos diferentes situadas na ilha de Nova Guiné, da infância à vida adulta. Para a autora, fica registrado a teoria de que as chamadas qualidades masculinas e femininas não são baseadas em diferenças sexuais fundamentais e determinantes, mas sim em reflexos de condicionamentos culturais de diferentes sociedades. De acordo com essa perspectiva, na contemporaneidade ocidental, a representação da mulher, social e culturalmente construída como um indivíduo de caraterísticas desabonadoras, possui implicações temporais que perpassam diversos contextos históricos, sobretudo o período final da Idade Média e o início da Idade Moderna, estando ainda presente nos dias atuais, disseminada pelas vias simbólicas da linguagem. Essa visão que se manteve no decorrer do processo histórico pode ser interpretada como uma construção social produzida não somente por instituições tradicionais como a escola, a religião e a família, como também pela mídia, com destaque para as redes sociais. Partindo de um olhar sobre a mulher inserida na história, tendo como base o conceito de violência simbólica do sociólogo francês Pierre Bordieu (1930-2002) e sua propagação através dos discursos nas redes sociais, o presente trabalho propõe uma análise desses meios enquanto espaços de formação humana, que utilizam mecanismos através dos quais o e... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: In 1935, American anthropologist Margaret Mead (1901-1978) published Sex and Temperament in Three Primitive Societies, in which the intimate life of three different tribes located on the island of New Guinea from infancy to adulthood is investigated. For the author, the theory is that the so-called masculine and feminine qualities are not based on fundamental and determinant sexual differences, but rather on reflections of cultural conditioning of different societies According to this perspective, in Western contemporaneity, the representation of women , socially and culturally constructed as an individual of dissenting characteristics, has temporal implications that permeate various historical contexts, especially the late period of the Middle Ages and the beginning of the Modern Age, being still present today, disseminated through the symbolic pathways of language. This vision that has remained in the course of the historical process can be interpreted as a social construction produced not only by traditional institutions such as school, religion and family, but also by the media, especially social networks. Based on the concept of symbolic violence of the French sociologist Pierre Bordieu (1930-202) and its propagation through discourse in social networks, the present work proposes an analysis of social networks as a space which uses mechanisms through which social stigma is exposed and reinforced through content published on Facebook with linguistic-discursive marks of ma... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

Identiferoai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000917221
Date January 2019
CreatorsBaptista, Fabiana Maria
ContributorsUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Instituto de Biociências (Campus de Rio Claro).
PublisherRio Claro,
Source SetsUniversidade Estadual Paulista
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typetext
Formatf.
RelationSistema requerido: Adobe Acrobat Reader

Page generated in 0.0027 seconds