Return to search

O ato performático-cínico : Ricardo Lísias e uma nova autoficção /

Orientador: Juliana Santini / Banca: Natália Corrêa Porto Fadel Barcellos / Banca: Sylvia Helena Telarolli de Almeida Leite / Banca: Marisa Corrêa Silva / Banca: Fábio Lucas Pierini / Resumo: O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a produção autoficcional de Ricardo Lísias, dando ênfase aos dois últimos romances, desse subgênero, produzidos pelo autor, a saber, Delegado Tobias (2015) e Inquérito policial: família Tobias (2016), sem perder de vista os dois anteriores: O céu dos suicidas (2012) e Divórcio (2013). A hipótese é a de que haveria uma evolução/transformação no seu fazer autoficcional, com os dois livros mais recentes marcando essa mudança, com elementos que não apareciam nas produções anteriores - nem na de outros autores. A autoficção, bem como o autor em questão, é um gênero por si só polêmico e controverso, e que muitas vezes é apontado como módo fácil de fazer literatura. Leyla Perrone-Moisés, por exemplo, é uma das vozes que discordam dessa afirmação. Cunhado na França em 1977 por Serge Doubrovsky, o subgênero, sem nenhuma conotação depreciativa no prefixo, já recebeu inúmeras abordagens de diversos estudiosos tanto na França como no resto do mundo, inclusive no Brasil. Produzido em grande quantidade neste século, chegou a incomodar o escritor Daniel Galera que disse, em 2013, esperar que o gênero fosse passageiro. Ao contrário das perspectivas, a autoficção se firmou e se reinventou, sobretudo pelas produções de Ricardo Lísias. Por isso, também apresentarei uma perspectiva histórica do termo para ver a mudança na sua compreensão, trazendo autores como, além dos já citados, Philippe Lejeune e Vincent Colonna. Como a autoficção sempre a... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The purpose of this study is to reflect on the autofictional production of Ricardo Lísias, especially in the last two novels writed by him: Delegado Tobias (2015) and Inquérito policial: família Tobias (2016), not forgetting the two previous ones: O céu dos suicídas (2012) and Divórcio (2013). The hypothesis is: there would be an evolution / transformation in the way of the autoficction: in two most recent books would sign this change, by using some elements which were not used in the other productions - in those of the others authors either. Autofiction is a genre, as well as Lísias, controversial that is sometimes understood as an easy way to make literature. Leyla Perrone-Moisés, who occupies a theoretical place, is, for example, one of the scientists who does not agree with negative statements about the autofiction. Created in France in 1977 by Serge Doubrovsky, its has alredy been studied by a large number of scientists, either in France or elsewhere - even in Brazil. Produced in large quantities in this century, the autofiction has embarrased the writer Daniel Galera, who said, in 2013, hopes that autofiction will disapeare soon. In contrast to these perspectives, its has stabilized and recovered, especially for Ricardo Lísias new novels. For this, I will also present a historical perspective of the therm to see changes in its understanding, inviting authors like, in addition to those already mentioned, Philippe Lejeune and Vincent Colonna. As autofiction always presupp... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor

Identiferoai:union.ndltd.org:UNESP/oai:www.athena.biblioteca.unesp.br:UEP01-000918517
Date January 2019
CreatorsSilva, Luis Claudio Ferreira.
ContributorsUniversidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara).
PublisherAraraquara,
Source SetsUniversidade Estadual Paulista
LanguageMultiple languages, Portuguese, Texto em português ; resumos em português e inglês
Detected LanguagePortuguese
Typetext
Format158 f. :
RelationSistema requerido: Adobe Acrobat Reader

Page generated in 0.0087 seconds