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[en] GRADUATED PROFESSIONALS VISION ABOUT THE CURRENT WORK RELATIONS IN CAPITALIST COMPANIES AND THE POSSIBILITIES OF BEING SUBJECTS IN THIS CONTEXT / [pt] A VISÃO DE PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR SOBRE AS ATUAIS RELAÇÕES DE TRABALHO NAS EMPRESAS CAPITALISTAS E AS POSSIBILIDADES DE SER SUJEITO NESTE CONTEXTO

[pt] O atual estágio do capitalismo imprime uma concorrência
feroz às
empresas, que tem a sobrevivência como necessidade mais
premente em um
cenário constantemente em mutação. Nesse ambiente, desenha-
se um novo perfil
das relações de trabalho nas empresas capitalistas que, na
visão de autores como
Capelli (1999) e Boltanski e Chiapello (2002) guarda
inúmeras inconsistências.
Uma das principais inconsistências é a de que, ao mesmo
tempo em que se diz que
as pessoas são os principais ativos organizacionais e delas
se espera um nível de
participação mais ativa, a lógica que rege as relações de
trabalho parece ser cada
vez mais a de resultados de curto prazo e de
enfraquecimento dos vínculos de
emprego. O presente estudo tem, então, como objetivo
conhecer a percepção dos
profissionais de nível superior de empresas capitalistas
sobre as relações atuais de
trabalho e suas possibilidades de serem sujeitos neste
contexto. Os resultados
sugerem que os indivíduos tendem a enxergar as atuais
relações de trabalho nas
empresas como um jogo cujas regras são incontestáveis,
sobre as quais possuem
poucas possibilidades de interferência. Ao mesmo tempo em
que demonstram
esse grau de conformidade com as regras do jogo, revelam
sentir também, no
entanto, angústia ou frustração por não encontrarem espaço
suficiente para
expressarem plenamente suas crenças e expectativas. Além
disso, revelam que o
esforço de manter a empregabilidade tem um custo pessoal
elevado e que as
empresas pouco participam desse esforço, deixando-o
exclusivamente a cargo do
próprio indivíduo. / [en] The current capitalism stage produces a fierce competition
to the
companies that have the survival as the most urgent
necessity in a constant
changing scene. In this circumstance, a new profile about
work relations in
capitalist companies is drawn. According to the authors
Capelli (1999) and
Boltanski and Chiapello (2002), these relations keep
several inconsistencies. One
of main inconsistence is considering people as
organizational active and
expecting a high level in participation, but at the same
time, the logic that guides
the working relations seems to be short deadline results
and weakness of
employment bond more and more. The current research aims to
know the
graduated professionals perception of capitalist companies
about current working
relations and their possibilities of being subjects in this
context. The results
suggest that individuals seem to think about current
working relations in the
companies as a game with uncontestable rules that present
few chances of
interfering. At the same time in which they show this
conformity level with the
game rules, they also, however, seem to feel anguish and
frustration due to lack of
enough space to express their believes and expectations
completely. Moreover,
they reveal that the effort in keeping the employability
has a high personal
dedication and the companies participate of this dedication
weakly, leaving the
responsibility only to the individual.

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:12356
Date16 October 2008
CreatorsRENATA MACHADO RIBEIRO NUNES
ContributorsJOSE ROBERTO GOMES DA SILVA
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
TypeTEXTO

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