Return to search

[es] L`EDUCACIÓN POR LA INFANCIA EN MANOEL DE BARROS / [pt] A EDUCAÇÃO PELA INFÂNCIA EM MANOEL DE BARROS

[pt] Nesta dissertação, pesquisou-se a obra de Manoel de Barros - sobretudo, Memórias inventadas: a Infância, de 2003 - em uma busca do porquê de o poeta escrever e se escrever com infância, elegendo-a educadora de seus leitores. Examinou-se, por conseguinte, o modo como o poeta mato-grossense reivindica uma educação pela infância. Buscaram-se diferentes perspectivas sobre o conceito de infância (Platão, Aristóteles, Nietzsche, Ariès, Lyotard, Benjamin, Agamben, entre outros) visando delinear que infância Manoel de Barros propicia em sua obra. Para ele, que pensa renovar o homem usando borboletas, o leitor precisa perceber a infância como um acontecimento, isto é, precisa errar como nos anos primevos, tendo consciência de que não sabe tudo, não fala tudo, não vê tudo ainda e, portanto, pode aprender. Para tal, todavia, precisa permitir que a infância aconteça. Averiguou-se que Manoel de Barros opera com temporalidades não cronológicas e defende que não há possibilidade de abandonar a infância, mesmo sendo adulto. Por isso, postula a infância como condição humana permanente e investe em um projeto de educação dos seus leitores pela infância. / [es] En esta disertación, se investigó la obra de Manoel de Barros – sobretodo, Memórias inventadas: a Infância, de 2003 - en una búsqueda del porqué del poeta escribir y escribirse con infancia, eligiéndola educadora de sus lectores. Se examinó, por consiguiente, el modo como el poeta de Mato Grosso reclama una educación por la infancia. Se buscó diferentes perspectivas sobre el concepto de infancia (Platão, Aristóteles, Nietzsche, Ariès, Lyotard, Benjamin, Agamben, entre otros) buscando delinear qué infancia Manoel de Barros propicia en su obra. Para él, que piensa renovar el hombre usando mariposas, el lector necesita percibir la infancia como un acontecimiento, esto es, necesita equivocarse como en los primeros años, tomando conciencia de que no sabe todo, no habla todo, no ve todo aún y, por lo tanto, se puede aprender. Para tal, sin embargo, necesita permitir que la infancia ocurra. Se averiguó que Manoel de Barros opera con temporalidades no cronológicas y defiende que no hay posibilidad de abandonar la infancia, aun siendo adulto. Por eso, postula la infancia como condición humana permanente e invierte en un proyecto de educación de sus lectores por la infancia.

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:16078
Date03 August 2010
CreatorsGISELLY DOS SANTOS PEREGRINO
ContributorsROSANA KOHL BINES, ROSANA KOHL BINES
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
TypeTEXTO

Page generated in 0.0027 seconds