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[en] DELIRIOUS TRADITION: PRODUCERS AND ART PRODUCTIONS IN THE CONTEMPORANEITY / [pt] TRADIÇÃO DELIRANTE: PRODUTORES E PRODUÇÃO DE ARTE NA CONTEMPORANEIDADE

[pt] O presente trabalho desenvolve um campo de pensamento e
ação intitulado tradição delirante. A tradição é pensada
aqui a partir de sua relação com a traição - traição como
ato de invenção. O delírio é desenvolvido como ponto de
vista crítico sobre leituras exclusivamente institucionais
de cultura no Brasil. A traição é a invenção de uma outra
língua, de uma língua menor, marcada por suas linhas de
força de criação. A criação é pensada como modo de produção
de resistência. A resistência é um ato de afirmação da
diferença diante da sociedade de controle e do biopoder. O
corpo é visto como um coletivo de ações e de forças. O
corpo é o espaço onde a contemporaneidade se presentifica.
É no corpo e pelo corpo que as forças - ativas e reativas -
realizam suas realizações do real. Aqui são analisadas
algumas produções e alguns produtores de arte que, a partir
de suas ações corporais criam na experiência de produção de
diferença, seus locais de resistência. Essas produções são
pensadas para além de seus contextos exclusivamente
históricos, cronológicos, produções e produtores são
pensados como ações da contemporaneidade. A
contemporaneidade extrapola o recorte cronológico e
estabelece a lógica corporal do instante como campo de
atividade e realização. Esses corpos que resistem, a partir
de sua precariedade afirmativa, produzem as diferenças que
explicitam a necessidade da resistência num contexto
onde o capital se coloca contra a vida. Essas produções e
produtores de arte afirmam a vida a partir de suas
necessidade de produção de diferença. / [en] The present work develops a thought field and action
entitled delirious tradition. The tradition is thought here
starting from its relationship with the betrayal - betrayal
as invention act. The delirium is developed exclusively as
critical point of view on readings institutional of culture
in Brazil. The betrayal is the invention of another
language, of a smaller language, marked by its lines of
creation force. The creation is thought as way of
resistance production. The resistance is an act of
statement of the difference before the control society and
of the biopower. The body is seen as a collective of
actions and of forces. The body is the space where the
contemporaneity achieves itself. It is in the body and for
the body that the forces - active and reactive - they
accomplish its accomplishments of the Real. Here are
analyzed some productions and some producing of art that,
starting from its corporal actions they create in the
experience of production of difference, its resistance
places. Those productions are thought for besides its
contexts exclusively historical, chronological, productions
and producers are thought as actions of the
contemporaneity. The contemporaneity extrapolates the
chronological cutting and it establishes the corporal logic
of the instant as activity field and accomplishment. Those
bodies that resist, starting from its affirmative
precariousness, produce the differences that explicit the
need of the resistance in a context where the capital is
placed against the life. Those productions and producing of
art they affirm the life starting from its need of
production of difference.

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:5506
Date23 September 2004
CreatorsERICSON SIQUEIRA PIRES
ContributorsJULIO CESAR VALLADAO DINIZ
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
TypeTEXTO

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