Este trabalho teve como objetivo conhecer como se dão as interações familiares de adolescentes com diabetes tipo 1 desde o diagnóstico da doença.Utilizou-se como referencial metodológico a História Oral .Os dados coletados mediante entrevistas gravadas com sete adolescentes foram analisados à luz do Modelo Calgary para Avaliação da Família de Wright e Leahey.As narrativas demonstraram que apesar do acréscimo de atividades na rotina diária do adolescente e da família, relacionadas à manutenção e controle do diabetes, as interações familiares sofrem poucas modificações com a chegada da doença e que os conflitos entre os pais e o adolescente com diabetes não diferem tanto daqueles ocorridos entre os pais e adolescentes saudáveis.A superproteção foi um sentimento percebido pelos adolescentes após o surgimento da doença,pois os pais têm preocupações com complicações imediatas e em longo prazo. O principal vínculo demonstrado pelos adolescentes entrevistados com a suas famílias foi o vínculo de confiança. Para eles é muito importante saber que conquistaram a confiança de seus pais de que podem ter certa autonomia em relação ao manejo do diabetes.Com os irmãos compartilham superficialmente o diabetes,mesmo aqueles que mantêm relações mais estreitas.A família extensa também oferece contribuições em diferentes fases da doença. Os adolescentes entrevistados forneceram dados de que sua comunicação verbal com sua família é ampla e direta. Sentem-se livres e confiantes em falar abertamente sobre assuntos diversos com os pais e os outros membros que coabitam, relatando também com quem se relacionam melhor em casa. Percebe-se também que a família tenta de alguma maneira moldar-se de acordo com as necessidades da pessoa que tem diabetes,na organização e funcionamento.Sentimentos de gratidão são demonstrados pela associação especializada em educação em diabetes, citada como a responsável por todo ou grande parte do conhecimento adquirido,principalmente pelas atividades oferecidas no acampamento para jovens, e também como fonte de solução de problemas oriundos do diagnóstico do diabetes para os pais e para os próprios adolescentes. / This study aimed to understand how to give the family interactions of adolescents with type 1 diabetes since diagnosis of illness. The method used was Oral History y. Data collected through recorded interviews with seven adolescents were examined in the light of Wright e Leaheys Calgary Family Evaluation Model .Narratives demonstrated that despite the increased activities in the daily routine of the adolescent and family for care and control of diabetes, family interactions experience little change with the arrival of the illness and that conflicts between parents and adolescents with diabetes do not differ from those that occurred between parents and healthy adolescents. Overprotection was a sentiment felt by the teenagers after the onset of the disease because parents have concerns about immediate complications and long term. The main bond shown by the adolescents interviewed with their families was the bond of trust. Adolescents share the diabetes management with brothers superficially, even those who maintain more closed. Extended family also offers contributions in different stages of the disease. The adolescents interviewed communicate with your family is extensive and direct, feeling confident to talk about various issues with parents and other members, also reporting to whom they relate better at home. Family tries shape up according to the needs of the person who has diabetes, the organization and function.
Identifer | oai:union.ndltd.org:usp.br/oai:teses.usp.br:tde-12012011-081237 |
Date | 04 August 2010 |
Creators | Santos, Vanessa Cabral dos |
Contributors | Bousso, Regina Szylit |
Publisher | Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
Source Sets | Universidade de São Paulo |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | Dissertação de Mestrado |
Format | application/pdf |
Rights | Liberar o conteúdo para acesso público. |
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