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[en] OBSERVING THE AFFECTIVE RELATEDNESS IN CHILDREN WITH AUTISM / [pt] OBSERVANDO A CONEXÃO AFETIVA EM CRIANÇAS AUTISTAS

ANA MARIA CAMELO CAMPOS 13 May 2008 (has links)
[pt] A capacidade de conexão afetiva parece faltar às crianças com autismo o que prejudica as experiências intersubjetivas primária e secundária e, consequentemente, o desenvolvimento simbólico. As pesquisas desenvolvidas para a compreensão dos déficits na capacidade simbólica das crianças com transtorno do espectro autista (TEA) identificam dados quantitavos em relação aos comportamentos sociais, comunicativos pré-verbais e verbais e afetivos. No entanto, existe uma lacuna na tentativa de compreender como é a qualidade das interações sócio- afetivas iniciais destas crianças. Sabe-se que a conexão afetiva é pré-requisito básico para o desenvolvimento típico (DT) da capacidade de simbolizar. Esta pesquisa teve como objetivo investigar se e como ocorreu a conexão afetiva de 2 crianças TEA estando elas em interação com uma terapeuta. Foi incluído um grupo controle composto por 2 crianças DT. A descrição qualitativa de 5 cenas de filmagem mostrou que, apesar de haver diferenças qualitativas entre o grupo TEA e o grupo DT, é possível observar sinais sutis da conexão afetiva entre crianças autistas e a terapeuta. / [en] The ability to establish affective relatedness appears to be lacking in children with autism. As a result, the primary and secondary intersubjective engagements with others are impaired and affect the development of the child`s ability to symbolize. Research conducted on children with autism spectrum disorder (ASD) has identified quantitative data in connection with social behavior, pre verbal and verbal communication behavior, and emotional behavior. However, this research has not yet addressed the quality of the initial social and emotional relationships established by children with autism. It is widely known that the emotional connection is an important prerequisite for the symbolization ability in typical development (TD). The present research focuses on the investigation of two ASD children`s affective relatedness during their interaction with a therapist. A control group formed by 2 TD children was included in the investigation. The description of 5 taped scenes demonstrates that regardless of the qualitative differences among the ASD and TD groups, it is possible to observe a subtle trace of affective relatedness between the autistic children and the therapist.
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[en] THE ROLE OF AFFECTIVE ENGAGEMENT IN DESIGNING AN EARLY INTERVENTION PROGRAM FOR AUTISTIC OR HIGH-RISK CHILDREN / [pt] O PAPEL DA CONEXÃO AFETIVA NA CONSTRUÇÃO DE UM PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PRECOCE PARA CRIANÇAS RECÉM-DIAGNOSTICADAS AUTISTAS OU COM RISCO AUTÍSTICO

OLIVIA BALSTER FIORE-CORREIA 09 November 2018 (has links)
[pt] Segundo a abordagem desenvolvimentista, as falhas inatas na capacidade de conexão afetiva das crianças autistas prejudicam o seu engajamento nas interações sociais, ocasionando dificuldades em todo o seu desenvolvimento. Intervenções precoces com base nesta abordagem focalizam as dificuldades iniciais do transtorno autista, de modo a saná-las ou amenizá-las e assim fazer com que as crianças autistas se desenvolvam o mais tipicamente possível. O presente trabalho teve como objetivo a construção de um programa de intervenção precoce que favorecesse o desenvolvimento dos comportamentos do desenvolvimento infantil típico em crianças recém-diagnosticadas autistas, através do fomento da conexão afetiva destas crianças nas interações sociais. Os participantes foram cinco crianças recém-diagnosticadas autistas, entre os três e quatro anos de idade no início da intervenção, e os seus respectivos cuidadores. O programa consistiu em desenvolver a conexão afetiva, seis tipos de interações sociais com as suas variações e vinte e cinco comportamentos do desenvolvimento infantil típico nas crianças atendidas. Estas interações e comportamentos basearam-se nos trabalhos de Brazelton e Cramer, 1990; Carpenter, Nagell e Tomasello, 1998; García-Perez, Lee e Hobson, 1997; Klinger e Dawson, 1992; Leslie, 1987; Maestro et al, 2001; Osterling e Dawson, 1994; Tomasello, 2003 e Wainwright e Fein,1996. O programa mostrou-se eficaz por conseguir desenvolver a conexão afetiva, interações sociais e comportamentos em todos os participantes, embora o grau desta conexão, que variou em cada criança atendida, influenciou o modo como estas interações e comportamentos apareceram no desenvolvimento de cada uma delas. / [en] According to the developmental approach a deficit in the capacity of affectively engaging with others is basic to autism and its impairments in social engagement and developmental deficits. Developmental-based early interventions have targeted this innate deficit in order to minimize developmental deficits and to promote typical behaviors in children with autism and related disorders. The aim of this study was to design an intervention program to promote typical behaviors in early diagnosed autistic children through the support of affective engagement during social interaction. Participants were five 3-4-year-old children recently diagnosed autistic and their caregivers. The program targeted the development of affective engagement, six varieties of social interaction situation and twenty-five typical behaviors. Social interaction situations and typical behaviors were based upon previous work by Brazelton and Cramer, 1990; Carpenter, Nagell and Tomasello, 1998; García-Perez, Lee and Hobson, 1997; Klinger and Dawson, 1992; Leslie, 1987; Maestro et al, 2001; Osterling and Dawson, 1994; Tomasello, 2003 and Wainwright and Fein, 1996. Results showed that the program succeeded in developing affective engagement, social interaction and typical behaviors in every children. Nonetheless, social interaction and typical behaviors could differ among children depending on their degree of affective engagement.

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