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[en] GRIEVANCES, HOPES, AND REVOLUTION: THE AFFECTIVE POLITICS OF ANTICOLONIAL NATIONALISM IN IRAN / [pt] RESSENTIMENTOS, ESPERANÇAS E REVOLUÇÃO: A POLÍTICA AFETIVA DO NACIONALISMO ANTICOLONIAL NO IRÃMATEUS SCHNEIDER BORGES 18 May 2023 (has links)
[pt] O que explica a persistência da nação como objeto central de identificação
no Irã durante as décadas de 1960 e 1970? Como podemos entender o apelo e a
difusão do nacionalismo quando ele pode significar simultaneamente um caminho
e uma armadilha para a descolonização, como advertiu Fanon? Esta tese aborda
algumas dessas questões em relação ao nacionalismo anticolonial no Irã, suas
possibilidades políticas, fantasias e desejos decoloniais. Discuto como três figuras
articularam discursos de libertação nacional que mobilizaram diferentes apegos
com a nação no Irã pré-1979, tentando compreender o que essas relações afetivas
com o nacionalismo forneciam como imaginário político e subjetividade. Através
de um referencial psicanalítico apoiado nas teorias de Jacques Lacan e Frantz
Fanon, analiso os escritos de Jalal Al-e Ahmad, Ali Shariati e Forugh Farrokhzad
para apreender os ritmos e texturas de gozo (jouissance) esses imaginários
assumiram enquanto eram constituídos discursivamente em torno de significantes
e identificações específicos, como nacionalismo, terceiro-mundismo e o Islã. Esta
dissertação emprega uma análise emocional de discurso para avaliar os significados
que a consciência nacional iraniana evocou na forma de desejos e fantasias de
libertação e descolonização. Assim, também pretendo reconhecer e discutir os
emaranhados transnacionais e as conexões simbólicas que algumas dessas figuras
iranianas articularam no Terceiro Mundo, posicionando-as em uma infraestrutura
de conectividade anticolonial e mostrando como elas estão em dívida com a teoria
e a práxis de outros movimentos, intelectuais e lutas. / [en] What accounts for the persistence of the nation as a central object of
identification in Iran during the 1960s and 1970s? How can we understand the
appeal and pervasiveness of nationalism when it simultaneously could signify one
path to and a pitfall of decolonization, as Fanon warned? This thesis addresses some
of these questions in relation to anticolonial nationalism in Iran, its political
possibilities, decolonial fantasies, and desires. I discuss how three figures
articulated discourses of national liberation which mobilized different attachments
to the nation in pre-1979 Iran, attempting to understand what these affective
relations with nationalism provided as political imaginary and subjectivity.
Through a psychoanalytical framework rested on the theories of Jacques Lacan and
Frantz Fanon, I analyze the writings of Jalal Al-e Ahmad, Ali Shariati, and Forugh
Farrokhzad to grasp the rhythms and textures of enjoyment those imaginaries
assumed while being discursively constituted around specific signifiers and
identifications, such as nationalism, Third Worldism, and Islam. This thesis relies
on emotional discourse analysis to assess the meanings Iranian national
consciousness evoked in the form of desires and fantasies of liberation and
decolonization. Thus, I also aim to acknowledge and discuss the transnational
entanglements and symbolic connections some of these Iranian figures articulated
within the Third World, positioning them in an infrastructure of anticolonial
connectivity and showing how they are in debt to the theory and praxis of other
movements, intellectuals, and struggles.
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[pt] OS CIRCUITOS AFETIVOS DAS NARRATIVAS E CONTRANARRATIVAS TRANSNACIONAIS DO HIV E DA AIDS / [en] THE AFFECTIVE CIRCUITS OF TRANSNATIONAL HIV AND AIDS NARRATIVES AND COUNTER-NARRATIVESGUSTAVO LUIZ FRISSO 18 October 2021 (has links)
[pt] Essa dissertação busca compreender os efeitos e afetos gerados por narrativas e contranarrativas transnacionais do HIV e da Aids, partindo de expoentes da chamada virada afetiva ou emocional nas Relações Internacionais que se dedicam ao estudo da circulação de emoções, e da produção de economias afetivas, por meio de narrativas. Partindo do entendimento de que narrativas constituídas por figuras de linguagem, como a metáfora e a metonímia, são produtoras de afecções ou emoções que materializam as superfícies dos corpos individuais e coletivos, serão analisados dois conjuntos de narrativas do HIV e da Aids que desde a década de 1980 tentam fazer sentido da origem do vírus e do estado clínico. No primeiro conjunto, exploraremos como narrativas transnacionais constituídas por metáforas e metonímias como peste gay, câncer rosa e o grupo de risco dos 5Hs (homossexuais, heroinômanos, haitianos, hemofílicos e hookers) se proliferaram, e junto com elas circularam emoções que produziram efeitos de fronteira, afastamento, discriminação e exclusão. No segundo conjunto, exploraremos como outra economia afetiva, impulsionada por contranarrativas que buscam ressignificar as narrativas do HIV e da Aids, é produzida por organizações não governamentais LGBTQIA+, pela UNAIDS, por blogs ou comunidades sociais online, obras cinematográficas, ou testemunhos de personalidades com HIV. Surgida em um contexto marcado por informações mais concretas sobre a infecção e o aparecimento de medicamentos mais eficazes ao controle viral, essa economia afetiva luta contra a sedimentação de emoções negativas em pessoas que vivem com HIV e se vale de estratégias narrativas como a aplicação de novos termos para explicar o HIV e a Aids, a desassociação de termos metonímicos, implicando que o HIV não é Aids e Aids não é morte, e de termos metafóricos, desconstruindo a ideia de peste gay ou câncer rosa. Em uma tentativa de tecer as narrativas do HIV e da Aids com movimentos de contestação e ressignificação da epidemia das
narrativas, essa pesquisa busca compreender as contranarrativas como imposições urgentes de uma nova construção do que o HIV e a Aids que desfaça efeitos de fronteira e produza possibilidades de afecções outras, que aproximem e conectem. / [en] This master thesis seeks to understand the effects and affects generated by transnational narratives and counter-narratives of HIV and AIDS, based on exponents of the emotional turn in International Relations that are dedicated to the study of the circulation of emotions, and the production of affective economies, through narratives. Starting from the understanding that narratives constituted by figures of speech, such as metaphor and metonymy, are producers of affections or emotions that materialize the surfaces of individual and collective bodies, we will analyze two sets of HIV and AIDS narratives that since the 1980s have tried to make sense of the origin of the virus and the clinical condition. In the first set, we will explore how transnational narratives constituted by metaphors and metonyms such as gay plague, pink cancer – associated to the gay community, and the 5Hs risk group (homosexuals, heroin addicts, Haitians, hemophiliacs and hookers) proliferated, and along with them circulated emotions that produced border effects, estrangement, discrimination, and exclusion. In the second set, we will explore how another affective economy, driven by counter-narratives that seek to resignify HIV and AIDS narratives, is produced by LGBTQIA+ non-governmental organizations, UNAIDS, online blogs or social communities, cinematic works, or testimonies of HIV personalities. Appearing in a context marked by more concrete information about the infection and the appearance of more effective drugs for viral control, this affective economy fights against the sedimentation of negative emotions in people living with HIV and uses narrative strategies such as the application of new terms to explain HIV and AIDS, the disassociation of metonymic terms, implying that HIV is not AIDS and AIDS is not death, and of metaphoric terms, deconstructing the idea of gay plague or pink cancer. In an attempt to weave HIV and AIDS narratives with movements of contestation and resignification of the epidemic of
narratives, this research seeks to understand counter-narratives as urgent impositions of a new construction of what HIV and AIDS is that undoes border effects and produces possibilities of other affections, that bring together and connect.
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