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[en] ANOTHER BLACK WOMAN DIDN T SMILE: THE EXPERIENCE OF BLACK DIASPORA IN THE POEMS OF CAROL DALL FARRA AND PORSHA OLAYIWOLA / [pt] OUTRA PRETA QUE NÃO SORRIU: A EXPERIÊNCIA DA DIÁSPORA NEGRA NOS POEMAS DE CAROL DALL FARRA E PORSHA OLAYIWOLASTEFFANY DIAS DA SILVA 19 June 2023 (has links)
[pt] A dissertação apresenta uma incursão pelos poemas de duas poetas da diáspora
negra, Carol Dall Farra, do Brasil, e Porsha Olayiwola, dos Estados Unidos, numa
investigação sobre processos do sentimento de não pertencimento na constituição
de subjetividades de mulheres negras a partir de reflexões acerca de elementos de
diferenciação, como raça, gênero, classe, religião e orientação sexual. Em formato
de ensaios, pretende-se discutir economia onomástica, assim como a influência da
cultura negra nas línguas coloniais, a heterossexualidade compulsória e outras
experiências relacionadas à diáspora negra, cuja resistência, aqui, desponta nas
performances poéticas das autoras no slam poetry, que, nesse sentido, funciona
como uma ferramenta de construção de identidades e da partilha do sensível,
formulação de Jacques Rancière, em que os interlocutores dos poemas são muitas
vezes as mulheres negras, que, assim como as poetas, constroem suas subjetividades
com os poemas declamados. Sob a luz dos escritos de intelectuais como bell hooks,
Audre Lorde e Lélia Gonzalez, discute-se as disputas que as poetas escolhidas
escolhem travar para forjar subjetividades e criar vínculos. / [en] The dissertation presents an excursion into the poems of two poets from the African
diaspora: Carol Dall Farra, from Brazil, and Porsha Olayiwola, from the United
States, in an investigation into processes of the feeling of non-belonging in the
constitution of subjectivities of black women upon reflections on elements of
differentiation, such as race, gender, class, religion and sexual orientation. These
essays discuss onomastic economics, as well as the influence of Black culture on
colonial languages, compulsory heterosexuality and various experiences related to
the African diaspora, whose resistance, in this case, emerges in the poetic
performances of the authors in slam poetry , which, in this sense, function as tools
for building identities and partage du sensible, formulation by Jacques Rancière, in
which the interlocutors of the poems are often black women, who, such as the poets,
assemble their identities in virtue of the recited poems. In the light of the writings
of intellectuals such as bell hooks, Audre Lorde and Lélia Gonzalez, the disputes
that these poets choose to wage to forge subjectivities and create bonds are
discussed.
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