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[en] METAPHYSICS AS ONTO-THEO-LOGY: AN INTERPRETATION OF PLATO`S PHYLOSOPHY ENLIGHTENED BY MARTIN HEIDEGGER`S THINKING / [pt] METAFÍSICA COMO ONTO-TEO-LOGIA: UMA INTERPRETAÇÃO DA FILOSOFIA DE PLATÃO Á LUZ DO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGERELSA HELENA BUADAS WIBMER 20 October 2008 (has links)
[pt] Trata-se de uma interpretação dos principais aspectos da
filosofia platônica como origem da Metafísica, à luz do
pensamento de Martin Heidegger. Com o olhar fincado no
mundo contemporâneo e na compreensão da essência da
tecnologia que Heidegger pela primeira vez traz à presença,
o trabalho procura esclarecer o impensado da essência onto-
teo-lógica da metafísica que se origina com Platão, a
saber, o retraimento da aletheia como acontecimento
originário, em favor de um modo de desvelamento do ser como
substância, com a correlata postulação de um ente supremo
que fundamenta a adequação entre ser e pensar.
Mostra-se como este acorde inicial da metafísica inicia seu
declínio na modernidade, com o pensamento de Descartes,
dispensando um outro modo de desvelamento: o Gestell, a
essência da tecnologia. Sob esta ótica, são abordados
os seguintes diálogos de Platão: Mênon, República,
Banquete, Sofista e Timeu. Faz-se também uma análise dos
desdobramentos do eclipse da noção de substância na
modernidade, nas filosofias de Descartes e Kant, assim como
uma exposição crítica das concepções contemporâneas que
entendem a tecnologia como sendo de caráter essencialmente
instrumental. / [en] This work is an interpretation of the main aspects of
Plato`s philosophy as Metaphysic`s beginning, enlightened
by Martin Heidegger`s thinking. With the regard founded in
the contemporary world and the comprehension of the
technology`s essence that first came to light with Martin
Heidegger, it aims to enlighten the forgotten ground of
metaphysic`s onto-theo-logical essence that begins with
Plato, i.e., the retrial of the aletheia as original
happening favoring a way of unconcealment of being as
substance, with the correlate postulation of a
supreme being that founds the adequacy between being an
thinking. It shows how this original accord starts
metaphysic`s decline in the modernity, with Cartesian
thinking, giving another way of unconcealment: o Gestell,
the technology`s essence. In this perspective the study
analyses the next Plato`s dialogues: Meno,
Republic, Symposium, Sophist and Timaeus. The work presents
too an analysis of the consequences of the decline of
substance notion in the modernity, in Descartes
and Kant`s philosophies, as well as a critical exposition
of those contemporary conceptions that understand
technology as essentially having an instrumental
character.
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