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[pt] DE PERÍFRASES E NÃO PERÍFRASES: UM CONTINUUM SEMÂNTICOSINTÁTICO DAS ESTRUTURAS VERBO + PREPOSIÇÃO + INFINITIVO E SUA APLICAÇÃO AO ENSINO DE PL2E / [en] ON PERIPHRASES AND NON-PERIPHRASES: A SEMANTIC-SYNTACTIC CONTINUUM OF THE VERB + PREPOSITION + INFINITIVE STRUCTURES AND ITS APPLICATION TO THE PSL/PFL TEACHING PROCESSLUCAS REZENDE ALMEIDA 14 July 2021 (has links)
[pt] A presente tese descreve as estruturas de infinitivo desde uma abordagem semântica, baseada nas perífrases verbais, até uma abordagem sintática, baseada no complemento e na formação morfológica do primeiro verbo, com o objetivo de auxiliar no ensino de Português como Segunda Língua para Estrangeiros (PL2E). Para tanto, utilizamos a Linguística de Corpus através da plataforma digital Linguateca, na seleção randômica de dados tanto quantitativos quanto qualitativos que descrevem esse fenômeno verbal. Por meio de autores como Almeida (1980), Travaglia (2014), Barroso (1960), Pontes (1973), Fernandes (1983) e Luft (2003), conseguimos conceituar as perífrases verbais e suas dependências morfossemânticas e morfossintáticas, apresentando os valores aspectuais e modais que as envolvem, e caracterizar os diferentes cenários que tornam os verbos semanticamente independentes. Cento e setenta e duas estruturas verbais são divididas em dois grandes grupos: trinta e seis são consideradas perífrases verbais
e as demais cento e trinta e seis configuram um grupo em que os verbos não possuem uma relação semântica entre si devido a fatores sintáticos, como as orações reduzidas; a fatores lexicais, como as expressões cristalizadas; a limitações da própria pesquisa, como as formas em desuso; e por fim a fatores morfológicos, como a forma nominal particípio passado. Em seguida, propomos uma sequência
didática para alunos de nível intermediário e avançado de PL2E a fim de ilustrar a transposição dessas estruturas do discurso acadêmico para o discurso pedagógico. Concluímos que boa parte das estruturas de infinitivo mais proeminentes em língua portuguesa em nosso corpus possuem uma independência semântica entre os verbos, e que os motivos que as levam a serem consideradas ou não como perífrases verbais estão mais relacionados às flutuações semânticas dessas estruturas do que a fenômenos sintáticos. / [en] This dissertation describes the infinitive structures from a semantic approach, based on verbal periphrases, to a syntactic one, based on the complement and morphological formation of the first verb, in order to assist the Portuguese as a Second/Foreign Language (PSL/PFL) teaching process. For that, we use Corpus
Linguistics through the digital platform Linguateca for the random selection of both quantitative and qualitative data that describe this verbal phenomenon. Based on authors such as Almeida (1980), Travaglia (2014), Barroso (1960), Pontes (1973), Fernandes (1983) and Luft (2003), we were able to conceptualize verbal periphrases and their morphosemantic and morphosyntactic dependence, presenting the aspectual and modal values that involve it, and to characterize the different scenarios that produce semantically independent verbs. One hundred and seventy-two verbal structures are divided into two large groups: thirty-six are considered verbal periphrases and one hundred and thirty-six constitute a group in
which the verbs do not hold a semantic relationship between each other due to syntactic factors, such as reduced sentences; due to lexical factors, such as crystallized expressions; due to limitations of the research itself, such as forms in disuse; and due to morphological factors, such as the past participle nominal form. Then, we propose a didactic sequence for advanced PSL/PFL students in order to illustrate the transition from the academic discourse of these structures to the pedagogical discourse. We conclude that the Portuguese prominent infinitive structures in our corpus do not hold a semantic independence between verbs and the reasons that lead them to be considered or not as verbal periphrases are more
related to the semantic fluctuations of these structures than to syntactic phenomena.
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