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[en] QUILOMBO IS WHERE I AM: EXPERIENCES, INSURGENT KNOWLEDGES AND THE ORGANIC BLACK INTELLECTUALISM OF BEATRIZ NASCIMENTO (1942 – 1995) / [pt] QUILOMBO É ONDE ESTOU: EXPERIÊNCIAS, SABERES INSURGENTES E A INTELECTUALIDADE NEGRA ORGÂNICA DE BEATRIZ NASCIMENTO (1942-1995)

ELAINE MONTEIRO RIBEIRO 21 November 2024 (has links)
[pt] Esta pesquisa tem como objetivo ampliar a visibilidade da obra de Maria Beatriz Nascimento, uma historiadora e intelectual negra que (re)escreveu a história do Brasil a partir da perspectiva dos quilombos. A dissertação se divide em três capítulos, que abordam diferentes aspectos da trajetória intelectual de Beatriz, desde sua formação acadêmica até sua atuação política e cultural. O primeiro capítulo examina o contexto histórico e social em que Beatriz se inseriu e atuou, bem como seus intercâmbios e diálogos com outros intelectuais de sua geração. O segundo capítulo analisa o processo de pesquisa de Beatriz sobre os quilombos, os conceitos e as referências filosóficas que ela mobilizou, e as contribuições que ela fez para o pensamento quilombola. O terceiro capítulo reflete sobre a produção de conhecimento de Beatriz com foco na experiência das mulheres negras, discutindo como ela construiu sua identidade subversiva e utilizou sua escrita como ferramenta de transformação social. A pesquisa se baseia em fontes documentais e manuscritas de Beatriz, bem como em autores que abordam temas relacionados à sua obra. / [en] This research aims to increase the visibility of the work of Maria Beatriz Nascimento, a black historian and intellectual who rewrote the history of Brazil from the perspective of the quilombos. The dissertation is divided into three chapters, which address different aspects of Beatriz s intellectual trajectory, from her academic formation to her political and cultural action. The first chapter examines the historical and social context in which Beatriz was inserted and acted,as well as her exchanges and dialogues with other intellectuals of her generation.The second chapter analyzes the research process of Beatriz on the quilombos, the concepts and philosophical references that she mobilized, and the contributions that she made to the quilombola thought. The third chapter reflects on the production of knowledge of Beatriz with a focus on the experience of black women, discussing how she built her subversive identity and used her writing as a tool for social transformation. The research is based on documentary and manuscript sources of Beatriz, as well as on authors who address topics related to her work.
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Palavras sobre uma historiadora transatlântica: estudo da trajetória intelectual de Maria Beatriz Nascimento

Batista, Wagner Vinhas 11 January 2016 (has links)
Submitted by Wagner Vinhas (wagnervinhas@yahoo.com.br) on 2018-05-04T19:46:04Z No. of bitstreams: 1 TeseFinalizadaCDWagberVinhas.pdf: 5311272 bytes, checksum: 080b6be37671732f3bdfa0973d5e5cb6 (MD5) / Approved for entry into archive by Biblioteca Isaías Alves (reposiufbat@hotmail.com) on 2018-05-10T13:08:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseFinalizadaCDWagberVinhas.pdf: 5311272 bytes, checksum: 080b6be37671732f3bdfa0973d5e5cb6 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-10T13:08:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseFinalizadaCDWagberVinhas.pdf: 5311272 bytes, checksum: 080b6be37671732f3bdfa0973d5e5cb6 (MD5) / CAPES / A pesquisa trata do silenciamento da intelectualidade negra brasileira. Por silenciamento, compreende-se um conjunto de estratégias para silenciar homens e mulheres negros, reconhecidos e que se reconhecem como intelectuais da população negra no Brasil. Por intelectualidade negra, entende-se um grupo social formado por uma classe subalterna com a intenção de torná-lo o seu especialista e organizador. A intelectualidade negra também se refere a uma unidade discursiva cuja evidência revela um domínio de enunciados efetivamente falados ou escritos. Com a intenção de elucidar essas questões, examino a trajetória intelectual de Maria Beatriz Nascimento cuja contribuição pode ser colocada em termos de enunciado de interpretação de Brasil. Por enunciado, concebe-se qualquer série de signos, de figuras, grafismos ou traços. A enunciação ocorre sempre que um conjunto de enunciados for emitido sob as condições reais da sua enunciação. / This research approaches the silencing of Brazilian black intelligentsia, considering silencing as a set of strategies to repress black men and women, which are recognized and recognize themselves as intellectuals of the black population in Brazil. Black intellectuals is reffered here as a social group formed by a subordinate class with the intention of making themselves experts and organizers of the black people. The black intelligentsia also refers to a discursive unit whose evidence reveals an expertise in spoken or written utterances. In order to elucidate these issues, the intellectual trajectory of Maria Beatriz Nascimento is analysed, whose contribution can be expressed in terms of utterance of an interpretation of Brazil. Utterance means any series of signs, figures, graphics or features. The utterance occurs whenever a set of statements is expressed under the real conditions of their enunciation. / La recherche porte sur la mise au silence de l’intellectualité noire brésilienne. Par mise au silence, on comprend l’ensemble de stratégies qui réduisent au silence des hommes et des femmes noirs reconnus et qui se reconnaissent comme intellectuels de la population noire au Brésil. Par intellectualité noire, on comprend un groupe social constitué par une classe subalterne ayant l’intention de devenir son propre spécialiste et organisateur. L’intellectualité noire se réfère également à une unité discursive dont l’évidence montre un champ d’énoncés effectivement parlés ou écrits. Avec l’objectif d’élucider ces questions, j’examine la trajectoire intellectuelle de Maria Beatriz Nascimento, dont la contribution peut être considérée en terme d’énoncé d’interprétation de Brésil. Par énoncé on entend une série de signes, d’images, graphismes ou traits. L’énonciation a toujours lieu quand un ensemble d’énoncés sont émis dans les conditions réelles de son énonciation.
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Autodeterminação em três movimentos: a politização de diferenças sob a perspectiva da (des)naturalização da violência / Self-determination in three movements: the politization of differences under the perspective of the (de)naturalization of violence

Tosold, Léa 31 July 2018 (has links)
Neste corpascrever, meu argumento é o de que levar a sério o problema da naturalização da violência estrutural confere uma (re)nova(da) perspectiva sobre processos de politização de diferenças. Ao inquirir acerca das precondições para a geração de enquadramentos não hegemônicos em contextos marcados por violências estruturais, proponho a reconceitualização dos projetos de politização de diferenças enquanto defesa de processos de autodeterminação cole(a)tiva. Essa tese é defendida em três movimentos interdependentes: (3) por meio de reflexões filosófico-epistemológico-poéticas sobre a relevância da espacialização cole(a)tiva para a experiência da temporalidade; (2) por meio de considerações teóricopolíticas sobre a relação entre o problema do essencialismo e a possibilidade de agência cole(a)tiva subversiva; bem como (1) por meio do vislumbre da con-figur-ação do processo de (r)existência dos povos munduruku e ribeirinho à construção de barragens no Médio Tapajós. Conforme sugiro, a politização de diferenças, sob o proposto viés, apresenta-se como condição sine qua non para viabilizar a apreensão do modus operandi de violências estruturais, uma vez que apenas movimentos (pro)positivos cole(a)tivos permitem a emergência de imagens capazes de colocar a norma hegemônica fundamentalmente em xeque, de modo a transcender os limites inerentes a posturas exclusivamente reativas, co-movendo no sentido da reestruturação do mundo. / In this writingbody, I exam in depth the problem of naturalization of structural violence in order to argue for a (re)new(ed) perspective on the politicization of differences. I suggest a reconceptualization of the politicization of differences as a defense of colle(a)ctive selfdetermination processes through an investigation about the preconditions for the generation of non-hegemonic frames in contexts ruled by structural violence. This thesis is undertaken in three interdependent movements: (3) a philosophical-epistemological-poetical reflexion on the relevance of colle(a)ctive spatialization processes for the experience of temporality; (2) a political-theorical consideration on the relationship between the problem of essentialism and the possibility of subversive colle(a)ctive agency; and (1) a perspective on the con-figura( c)tion of the Munduruku and the riverside peoples (r)existence process to the construction of dams in Middle Tapajós region. I argue that the politicization of differences is conditio sine qua non in order to enable the denaturalization of structural violence, as only (pro)positional colle(a)ctive movements transcend the limits of merely reactive positions, enabling the emergency of images that can call the hegemonic rule into question and, therefore, initiate processes of structural trans-formation.
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Autodeterminação em três movimentos: a politização de diferenças sob a perspectiva da (des)naturalização da violência / Self-determination in three movements: the politization of differences under the perspective of the (de)naturalization of violence

Léa Tosold 31 July 2018 (has links)
Neste corpascrever, meu argumento é o de que levar a sério o problema da naturalização da violência estrutural confere uma (re)nova(da) perspectiva sobre processos de politização de diferenças. Ao inquirir acerca das precondições para a geração de enquadramentos não hegemônicos em contextos marcados por violências estruturais, proponho a reconceitualização dos projetos de politização de diferenças enquanto defesa de processos de autodeterminação cole(a)tiva. Essa tese é defendida em três movimentos interdependentes: (3) por meio de reflexões filosófico-epistemológico-poéticas sobre a relevância da espacialização cole(a)tiva para a experiência da temporalidade; (2) por meio de considerações teóricopolíticas sobre a relação entre o problema do essencialismo e a possibilidade de agência cole(a)tiva subversiva; bem como (1) por meio do vislumbre da con-figur-ação do processo de (r)existência dos povos munduruku e ribeirinho à construção de barragens no Médio Tapajós. Conforme sugiro, a politização de diferenças, sob o proposto viés, apresenta-se como condição sine qua non para viabilizar a apreensão do modus operandi de violências estruturais, uma vez que apenas movimentos (pro)positivos cole(a)tivos permitem a emergência de imagens capazes de colocar a norma hegemônica fundamentalmente em xeque, de modo a transcender os limites inerentes a posturas exclusivamente reativas, co-movendo no sentido da reestruturação do mundo. / In this writingbody, I exam in depth the problem of naturalization of structural violence in order to argue for a (re)new(ed) perspective on the politicization of differences. I suggest a reconceptualization of the politicization of differences as a defense of colle(a)ctive selfdetermination processes through an investigation about the preconditions for the generation of non-hegemonic frames in contexts ruled by structural violence. This thesis is undertaken in three interdependent movements: (3) a philosophical-epistemological-poetical reflexion on the relevance of colle(a)ctive spatialization processes for the experience of temporality; (2) a political-theorical consideration on the relationship between the problem of essentialism and the possibility of subversive colle(a)ctive agency; and (1) a perspective on the con-figura( c)tion of the Munduruku and the riverside peoples (r)existence process to the construction of dams in Middle Tapajós region. I argue that the politicization of differences is conditio sine qua non in order to enable the denaturalization of structural violence, as only (pro)positional colle(a)ctive movements transcend the limits of merely reactive positions, enabling the emergency of images that can call the hegemonic rule into question and, therefore, initiate processes of structural trans-formation.

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