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[en] UNDERLYING INFLATION IN A DSGE MODEL / [pt] MEDIDAS DE NÚCLEO DE INFLAÇÃO EM UM MODELO DSGEFELIPE ALDUINO ALVES 11 March 2019 (has links)
[pt] Nesse trabalho usamos um modelo DSGE de preços rígidos para estudar os efeitos de uma regra monetária que reage a mudanças no núcleo de inflação ao invés da inflação cheia. Começamos discutindo as dificuldades de inclusão das medidas de núcleo em nosso modelo DSGE e apresentamos uma solução viável. Com base em uma versão estilizada do modelo, mostramos que as volatilidades do núcleo e inflação cheia podem variar bastante dependendo da regra monetária adotada. Os resultados são interpretados em função da contribuição de choques agregados e setoriais na variância do núcleo e inflação cheia. A seguir conduzimos um exercício quantitativo com foco na Austrália. O interesse no último deriva da nossa percepção de que a autoridade monetária australiana começou a responder aos movimentos do núcleo de inflação por volta de 2007. Entretanto, nosso modelo calibrado não é capaz de reproduzir o comportamentos das medidas de inflação depois de 2007. / [en] We use a multi-sector sticky-price DSGE model to study the effects of a monetary rule that responds to changes in the underlying measure of inflation as opposed to headline inflation. We discuss the difficulties of including the underlying measure in our DSGE model and present a feasible solution. Using a stylized version of the model, we show that headline/underlying volatilities can experience significant changes under a policy rule that reacts to the underlying measure. The results are interpreted on the basis of the relevance of aggregate and sectoral shocks to headline and underlying inflation. We then conduct a quantitative exercise focused on Australia. The interest in the latter comes from our belief that monetary authority actually started to react to underlying inflation around 2007. We find that the calibrated model is not able to reproduce the behavior of headline/underlying inflation after 2007.
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A indústria brasileira no limiar do século XXI: uma análise da sua evolução estrutural, comercial e tecnológica / Brazilian manufacturing at the turn of the 21st century: an analysis of its structural, trade and technological evolutionMorceiro, Paulo César 10 October 2018 (has links)
A indústria de transformação, que havia liderado o crescimento econômico do Brasil nas cinco décadas precedentes a 1981 na fase de industrialização, perdeu dinamismo desde início dos anos oitenta. Desde 1981, o produto manufatureiro brasileiro cresceu pouco e abaixo da modesta taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Com isso, o setor manufatureiro tem contribuído cada vez menos para a formação do PIB brasileiro e encolhido bastante relativo a indústria global, desde 1981 até 2017. Esta pesquisa realiza uma avaliação da estrutura produtiva e tecnológica bem desagregada setorialmente da indústria de transformação brasileira, desse modo, ela oferece um diagnóstico mais detalhado da perda de dinamismo industrial. Esta pesquisa procurou responder as seguintes perguntas: i) os setores manufatureiros diminuíram participação no PIB de maneira uniforme ou foi concentrado setorialmente? ii) os setores intensivos em conhecimento e tecnologia seguem uma trajetória de desindustrialização normal ou prematura? (iii) o tecido industrial do país está mais oco ou rarefeito nos anos 2000? (iv) o país é um montador que faz pouca transformação industrial em algum segmento manufatureiro? (v) os segmentos industriais que mais importaram insumos e componentes são também aqueles que mais exportaram? Ou seja, o Brasil tem uma inserção ativa nas cadeias globais de valor (CGV)? (vi) os setores de serviços são relevantes na realização de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no país de modo que a desindustrialização é irrelevante da perspectiva tecnológica? Para responder essas perguntas foram criadas sérias inéditas de longo prazo da participação dos setores manufatureiros no PIB. Também foi obtida uma tabulação especial do IBGE com informações para 258 subsetores industriais que permitiu avaliar o grau de adensamento produtivo deles. E por fim foram utilizados dados das Contas Nacionais do Brasil, das matrizes de insumo-produto e de investimento setor por setor para fazer um retrato setorial da produção e uso de P&D, através de técnicas de insumo-produto. Os resultados encontrados permitem concluir que o desenvolvimento industrial brasileiro está estagnado desde 1981 e a manufatura apresenta uma retração de longo prazo do produto manufatureiro real per capita. Esta pesquisa também apresentou uma abordagem setorial da desindustrialização pelo PIB de forma inédita, revelando que parte da desindustrialização brasileira é normal (ou esperada) e parte é prematura (e indesejada), dado o nível de desenvolvimento do Brasil. A desindustrialização prematura ocorreu nos setores intensivos em tecnologia, que também possuem baixo grau de adensamento produtivo ao importar parcela substantiva dos insumos e componentes intensivos em P&D. Também foi constatado que o Brasil se insere de forma passiva nas CGV, pois as classes industriais que mais importaram insumos e componentes não exportaram. Por fim, os setores de serviços - que ganharam bastante peso no PIB nas últimas décadas - conduzem no Brasil poucos investimentos em P&D e em menor magnitude que os setores manufatureiros. Portanto, da perspectiva tecnológica, a prematura mudança estrutural rumo aos serviços tem implicações relevantes quanto ao progresso tecnológico futuro do Brasil. / Brazilian manufacturing sector, which had led Brazil\'s economic growth in the five decades preceding 1981 in the industrialization phase, lost dynamism since the early 1980s. Since 1981, Brazilian manufacturing product grew slightly below the modest growth rate of Brazil\'s Gross Domestic Product (GDP). With this, manufacturing sector has contributed less and less to the formation of the GDP. Brazilian manufacturing sector has also shrunk a lot relative to the global manufacturing from 1981 to 2017. This research makes an evaluation of the productive and technological structure well disaggregated sectorally of the Brazilian manufacturing industry, thus offering a detailed diagnosis of the loss of industrial dynamism. This research sought to answer the following questions: i) have the manufacturing sectors decreased their share in GDP uniformly, or have been sectorally concentrated? ii) are knowledge and technology intensive sectors following a trajectory of normal or premature de-industrialization? iii) are the production chains of the country more hollow or rarefied in the 2000s? iv) is the country an assembler who does little industrial transformation in some manufacturing subsector? v) are the manufacturing subsectors that more imported inputs and components also the ones that more exported? That is, Brazil has an active insertion in global value chains (GVC)? vi) are services sectors relevant in conducting research and development (R&D) in Brazil so that de-industrialization is irrelevant from the technological perspective? To answer these questions, the author created an unpublished long-term series of the participation of manufacturing sectors in GDP. A special tabulation of Brazilian Institute of Geography and Statistics was also obtained, with data for 258 manufacturing subsectors, which allowed evaluating the degree of productive densification. Finally, data from Brazil\'s National Accounts, input-output matrices, and investment matrices were used to make a sectoral portrait of the production and use of R&D, through input-output techniques. Results showed that Brazilian manufacturing development is stagnant and occurs a long-term retraction of real per capita manufacturing output since 1981. This research also presented a sectoral approach to deindustrialization by GDP in an unpublished way, reporting that part of Brazilian deindustrialization is normal (or expected) and part is premature (and undesirable) given the level of development of Brazil. Premature deindustrialization occurred in the technology-intensive sectors, which also have a low degree of productive densification by importing a substantial portion of the inputs and R&D-intensive components. It was also observed that Brazil inserts passively in the GVC since the manufacturing classes that more import inputs and components do not export. Finally, service sectors - which have gained considerable weight in GDP in recent decades - conducted little investment in R&D in Brazil and to a lesser extent than manufacturing sectors. Therefore, from the technological perspective, the premature structural change towards services has relevant implications for the future technological progress of Brazil.
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