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[es] TRADUCCIÓN DEL HABLA COLOQUIAL FICCIONAL: ANÁLISIS DE LA TRADUCCIÓN AL ESPAÑOL DE CIDADE DE DEUS, DE PAULO LINS / [pt] TRADUÇÃO DA FALA COLOQUIAL FICCIONAL: ANÁLISE DA TRADUÇÃO PARA O ESPANHOL DE CIDADE DE DEUS, DE PAULO LINSMERITXELL ALMARZA BOSCH 02 May 2018 (has links)
[pt] A tradução literária, a atividade de recriar obras literárias em outras línguas, apresenta questões bastante complexas e, por vezes, impossíveis de resolver, por lidar com diferenças próprias do intercâmbio linguístico e cultural. Na narrativa literária de cunho realista, as falas das personagens são essenciais para a sua caracterização e podem definir seu perfil de acordo com a sua etnia, grupo social, nível socioeconômico, gênero ou faixa etária. O autor deve, portanto, reproduzir as características da fala oral na escrita, criando um efeito verossímil de oralidade. Por outro lado, o tradutor deverá, por sua vez, reescrever o texto original recriando também as marcas da oralidade na língua de chegada. O presente trabalho trata-se de um estudo de caso que analisa as marcas de oralidade observadas nos diálogos da
obra Cidade de Deus, de Paulo Lins (Companhia das Letras, 1997), e como estas marcas são reescritas na tradução para o espanhol peninsular de Mario Merlino (Ciudad de Dios, Tusquets, 2003), com o intuito de identificar as dificuldades originadas por este tipo de escrita e sua correspondente tradução, quais são as marcas que é possível transpor e se estas diferentes das da língua de partida, já que podem estar vinculadas a questões culturais ou tradições discursivas. / [es] La traducción literaria, actividad que recrea obras literarias en otras lenguas,presenta cuestiones bastante complejas y, a veces, imposibles de resolver, por tratar con diferencias propias del intercambio linguístico y cultural. En la narrativa literaria de índole realista, el habla de los personajes es esencial para caracterizarlos y puede definir su perfil según su etnia, grupo social, nivel socioeconómico, género o edad.
El autor, por lo tanto, debe reproducir las características de la oralidad en la escritura, para crear un efecto de verosimilitud de la oralidad. Por otro lado, el traductor debe, a su vez, reescribir el texto original recreando también las marcas de oralidad en la lengua de llegada. El presente trabajo es un estudio de caso que analiza las marcas de oralidad observadas en los diálogos de la obra Cidade de Deus, de Paulo Lins (Companhia das Letras, 1997), y cómo estas marcas han sido reescritas en la traducción al español peninsular de Mario Merlino (Ciudad de Dios, Tusquets, 2003), con el objetivo de identificar las dificultades originadas por este tipo de escritura y su correspondiente traducción, cuáles son las marcas que se pueden transponer y si son diferentes de las de la lengua de partida, ya que pueden estar vinculadas a cuestiones culturales o de tradiciones discursivas.
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