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[en] THE LANGUAGE BETWEEN THE BECOMING AND THE ALIENATION / [pt] A LINGUAGEM ENTRE O DEVIR E A ALIENAÇÃOFELIPE BO HUTHMACHER 17 September 2018 (has links)
[pt] O presente trabalho trata das relações estabelecidas entre as concepções de inconsciente e linguagem nas obras de Nietzsche, Lacan, Deleuze e Guattari. No final do século XIX, ocupando-se do papel da estética trágica na cultura da Grécia Antiga, Nietzsche enxerga na arte de Sófocles e Ésquilo um universo simbólico em harmonia com as pulsões inconscientes da vida. Ao mesmo tempo, diagnostica na atitude socrático-platônico-cristã uma interrupção dos processos em devir simbolizados pela linguagem trágica em nome de uma apologia às virtudes dialéticas da consciência e à negatividade de um monoteísmo antropocêntrico. Lacan, na década de 1950, surge como uma alegoria desse modo negativo de se relacionar com os processos inconscientes da linguagem, ao passo que Deleuze e Guattari, também na segunda metade do século XX, afirmam a experiência trágica da análise nietzschiana como forma de explodir as estruturas lacanianas que cerceiam a vida submetendo o desejo ao monoteísmo-dialético próprio à alienação do significante. / [en] This work deals with the relations established between the concepts of the language and of the unconscious in the works of Nietzsche, Lacan, Deleuze and Guattari. In the late nineteenth century, taking care of the role of tragic aesthetics in the culture of Ancient Greece, Nietzsche sees on the art of Sophocles and Aeschylus a symbolic universe in harmony with the unconscious drives of life. At the same time, he diagnoses the attitude socratic-platonic-christian as an interruption of the becoming processes symbolized by the tragic language on behalf of an apology to the virtues of a dialectical consciousness and the negativity of an anthropocentric monotheism. Lacan, in the 1950s, emerges as an allegory of this negative way of dealing with the unconscious processes of language, while Deleuze and Guattari, also in the second half of the twentieth century, affirm the nietzschian analysis of the tragic experience state as a way to blow up the lacanian structures that curtail life by the submission of desire on a monotheism-dialectic to the itself significant alienation.
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