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[pt] ANIMALIZAÇÃO HUMANA: BIOPODER E A BESTA INTERIOR / [en] HUMAN ANIMALIZATION: BIOPOWER AND THE BEAST WITHIN

BRUNA MARIZ BATAGLIA FERREIRA 30 June 2022 (has links)
[pt] Esta tese busca analisar, definir e delimitar os contornos da categoria da animalização e as experiências que elas são vinculadas. Identificando a insuficiência de algumas teorizações que desenvolvem suas análises sob o prisma do sexismo, do racismo ou apenas do capitalismo, esta tese o faz a partir da leitura biopolítica das espécies, o que permite compreender como a animalização se funciona como uma operação do biopoder através da constante e ambígua divisão entre humano e animal. Ocorre que, diante de diversas experiências pré-modernas, não é possível equalizar a emergência da animalização, entendida nos termos desta tese, ao contexto da modernidade colonial. Assim, na segunda parte desta tese, são rastreadas algumas experiências que permitirão compreender por que a animalidade, enquanto uma técnica do poder, é condição para a operação da animalização. Nesse sentido, a animalidade se revela como uma técnica do poder a partir da qual o biopoder e a governamentalidade se desenvolvem e se articulam. / [en] This thesis seeks to analyse, define, and delimit the contours of the category of animalization and the experiences that it can be linked to. Identifying the insufficiency of some theorizations that develop their analyses under the prism of sexism, racism, or only capitalism, this thesis does so from the species biopolitics reading, which allows us to understand how animalization functions as an operation of biopower through the constant and ambiguous division between human and animal. It happens that, in the face of several pre-modern experiences, it is not possible to equalize the emergence of animalization, understood in the terms of this thesis, to the context of colonial modernity. Thus, in the second part of this thesis, some experiences are traced that will allow us to understand why animality, as a technique of power, is a condition for the operation of animalization. In this sense, animality reveals itself as a technique of power from which biopower and governmentality develop and articulate.

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