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A modernidade como violência e horror: a burocratização e a desumanização da vida em É isto um homem?, de Primo Levi / Modernity as violence and horror: the bureaucratization and the dehumanization of life in Is this a man?, by Primo LeviAfonso, Elaine [UNESP] 04 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-04 / Este trabalho consiste no estudo das relações entre modernidade, racionalização e violência no livro É isto um homem?, de Primo Levi. Este autor é um judeu italiano, personagem central de sua obra, que consiste no testemunho daquilo que viveu em Auschwitz, um dos maiores campos de concentração nazista. No livro, o autor recria, por meio da linguagem, um mundo extraliterário, o do campo, com sua arquitetura própria, sua organização interna e suas formas de controle e extermínio. Primo Levi narra as atrocidades cometidas por seres humanos contra outros seres humanos, de uma forma bárbara, deixando claro que, quando a luta é pela sobrevivência, os valores éticos e morais são postos à prova; ao mesmo tempo em que, no caso do carrasco, verdadeiras faces se revelam, trazendo à tona a força da barbárie e sua capacidade de ultrapassar todos os limites humanos. Primo Levi narra os fatos sentindo-se como que incumbido de um dever moral para com a sociedade, dever de falar em nome daqueles que não sobreviveram. Apesar da dificuldade de representação de sua experiência traumática, Levi expõe todo um sistema burocraticamente organizado que possibilitou que Auschwitz chegasse a ser o próprio horror; lugar onde a razão instrumentalizada desfez os princípios iluministas de progresso e animalizou os homens, condenados a uma violência destrutiva e mortífera, que, por sua vez, foi subsidiada pela própria noção de progresso e desenvolvimento técnico que marcou os ideais da modernidade. / This work aims at studying the relationship that exists among modernity, rationalization and violence in the book Is this a man?, by Primo Levi. This author is an Italian Jewish, the central character of his book, which consists in the testimony of what he lived in Auschwitz, one of the biggest Nazi concentration camps. In the book, the author recreates, through language, an extra literary world, that of the camp, with its own architecture, its organization and ways of control and extermination. Primo Levi tells the atrocities committed, in a barbaric way, by human beings against other human beings, which makes clear that, when the fight is for survival, ethical and moral values are tested; likewise, in the case of the executioner, true faces are revealed, showing the force of barbarism and its capacity of exceeding all the human limits. Levi tells the facts feeling as if in charge of a moral duty towards the society, the duty of speaking for those who did not survive. Despite the difficulties of representation of his traumatic experience, Levi exposes the whole bureaucratically organized system that made possible that Auschwitz ended up being the horror itself; the place where the instrumentalized reason destroyed the illuminist principles of progress and made men become animals, condemned to a destructive and deadly violence, that was subsidized by the notion of progress and technical development, which were signals of the modernity purposes.
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[pt] ANIMALIZAÇÃO HUMANA: BIOPODER E A BESTA INTERIOR / [en] HUMAN ANIMALIZATION: BIOPOWER AND THE BEAST WITHINBRUNA MARIZ BATAGLIA FERREIRA 30 June 2022 (has links)
[pt] Esta tese busca analisar, definir e delimitar os contornos da categoria da
animalização e as experiências que elas são vinculadas. Identificando a
insuficiência de algumas teorizações que desenvolvem suas análises sob o prisma
do sexismo, do racismo ou apenas do capitalismo, esta tese o faz a partir da leitura
biopolítica das espécies, o que permite compreender como a animalização se
funciona como uma operação do biopoder através da constante e ambígua divisão
entre humano e animal. Ocorre que, diante de diversas experiências pré-modernas,
não é possível equalizar a emergência da animalização, entendida nos termos desta
tese, ao contexto da modernidade colonial. Assim, na segunda parte desta tese, são
rastreadas algumas experiências que permitirão compreender por que a
animalidade, enquanto uma técnica do poder, é condição para a operação da
animalização. Nesse sentido, a animalidade se revela como uma técnica do poder a
partir da qual o biopoder e a governamentalidade se desenvolvem e se articulam. / [en] This thesis seeks to analyse, define, and delimit the contours of the category
of animalization and the experiences that it can be linked to. Identifying the
insufficiency of some theorizations that develop their analyses under the prism of
sexism, racism, or only capitalism, this thesis does so from the species biopolitics
reading, which allows us to understand how animalization functions as an operation
of biopower through the constant and ambiguous division between human and
animal. It happens that, in the face of several pre-modern experiences, it is not
possible to equalize the emergence of animalization, understood in the terms of this
thesis, to the context of colonial modernity. Thus, in the second part of this thesis,
some experiences are traced that will allow us to understand why animality, as a
technique of power, is a condition for the operation of animalization. In this sense,
animality reveals itself as a technique of power from which biopower and
governmentality develop and articulate.
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Animalized Women in Classical and Contemporary LiteratureDay, Margaret Louise January 2019 (has links)
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Esclavage et inventions spirituelles afro-brésiliennes : du Vudum Lebabimibome aux contes populaires / A escravidão e as invenções espirituais afro-brésiliennes : do Vudum Lebabimibome aos contos populares / Slavery and Afro-brazilian spiritual inventions : from the Vudu Lebabimibome to folk talesAlmeida Cerqueira, Hildebrando 27 November 2015 (has links)
Cette thèse a pour objectif de montrer un des impacts de l'esclavage sur l'histoire des peuples africains et leurs descendants. Comment ce fait a pu façonner la vie spirituelle des diasporas des Amériques, et en particulier du Brésil, et de quelle manière ces différentes populations ont su dialoguer entre elles, mais aussi s'approprier et transformer les valeurs culturelles des peuples qui les ont soumis. Tout en s'adaptant à ces nouveaux contextes, elles ont préservé leurs mémoires spirituelles en créant des intermédiaires cultuels comme l'entité du Seja Hundê, Candomblé jeje de Bahia, le vudum Lebabimibome, qui fusionne le singe et le Messager des religions ancestrales fon et yorouba Eshu-Legba. Par l'adoption de cette nouvelle manifestation religieuse, elles ont également su recycler l'image utilisée par les colonisateurs à l'encontre des Africains, associé à des singes et décrit comme un chaînon manquant entre l'homme et l'animal, ainsi des individus ont pu échapper à l'esclavage en refusant l'usage de parole. Aussi, par la ruse des singes des contes populaires, l'histoire sociale des esclaves et des libres subalternes vivant dans cette société est racontée ce qui constitue une archive de l'époque. / This dissertation aims to show how the enslavement of African peoples on the African continent and in the Americas has deeply influenced the spiritual and intellectual lives of Africans both on the continent and in the diaspora, particularly in Brazil. African peoples learned from the beginning how to dialogue with other Africans ethnicities and how to assess the cultural values being imposed by those people who dominated them. They could transform those values to their needs. Also they managed to safeguard their ancestral spiritual heritage, creating a vudu, known as Lebabimibome, merged with the Messenger of the Fon/Yoruba religion Eshu-Legba, and with a monkey. In this way they wittingly illustrated the European idea that Africans were the missing link between men and monkeys. Some Africans strategically accepted this image and used it to escape slavery by refusing to use spoken words in their relationship with Europeans and Native Americans. By using the monkey's guile, as described in these animal tales, the oral tradition could integrate the hermeneutical aspect of Eshu-Legba to translate the social history of the enslaved and subaltern peoples within these fables which function as archives in Brazilian society. / O objetivo desta tese é de demonstrar um dos impactos da escravidão na historia de povos africanos e afrodescendentes, de como este fato marcou a vida espiritual e intelectual das diasporas nas Américas, e da brasileira em especial Também, teatamos mostrar como estas populações souberam dialogar primeiramente entre elas e em seguida apropriar-se e transformar e transformar os valores culturais dos povos que os subjugaram Ao mesmo tempo que adaptavam aos novos contextos, estas populações souberam preservar suas memorias espirituais e conseguiram criar intermediarios sagrados como aquele do Seja Hundê, Candomblé Jeje da Bahia, o vudum Lebabimibome, hibrido do Messageiro das religiões ancestrais fon e ioruba Exu-Legba e de um macaco Pela adoção desta nova manifestação religiosa, esses povos souberam estrategicament reciclar ao mesmo tempo uma velha idéia construida pelos colonizadores sobre os africanos, que os associavam aos macacos, que eles eram o elo que ligava o homem ao animal, mas para poder escapar à escravidão certos grupos africanos utilizaram a mimica como meio de comunicação com os estrangeiros; por outro lado pelas artimanhas dos macacos dos contos populares, a vida social dos escravos e dos livres subalternos desta sociedade é também contada, transformando-os em arquivos de suas épocas
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