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[en] THE SYMBOLIC CAPACITY OF BORDERLINE PATIENTS: IMPAIRMENT OF THE POTENCIAL SPACE / [pt] A CAPACIDADE SIMBÓLICA DOS PACIENTES BORDERLINE: PREJUÍZOS NO ESPAÇO POTENCIALJOANA GRYNER 21 February 2017 (has links)
[pt] Esse trabalho fundamenta-se na teoria proposta por Donald W. Winnicott e
tem como objetivo investigar o prejuízo da capacidade simbólica na patologia
borderline. Em um primeiro momento é realizada uma discussão teórico-clínica
acerca dos eixos norteadores da classificação diagnóstica winnicottiana. O
desenvolvimento emocional primitivo é, então, investigado com o intuito de
esclarecer quais as falhas que redundam no estabelecimento da patologia
borderline. Na sequência argumenta-se que a constituição de um falso self
fortemente investido e o prejuízo ao espaço potencial são características da
patologia borderline que a distinguem de outras patologias também originárias de
falhas ambientais precoces. Em seguida é discutido a articulação entre espaço
potencial e capacidade simbólica, e a importância do objeto transicional enquanto
primeiro símbolo da separação entre eu e não-eu. Na parte final do trabalho
abordamos a questão do trauma no espaço potencial, que redunda em um prejuízo
à capacidade simbólica, concluindo que a interferência na transicionalidade afeta
o processo de separação realidade interna/realidade externa e prejudica a
capacidade simbólica dos pacientes borderline. / [en] This work is based on the theory proposed by Donald W. Winnicott and
aims to investigate the loss of the symbolic capacity in borderline pathology. At
first it is held a discussion about the theoretical and clinical diagnostic guiding
principles that sustains Winnicott s diagnostic criterium. The primitive emotional
development is then investigated in order to clarify the failures that results in the
establishment of borderline pathology. Then it is argued that the creation of a
heavily invested false self and a damage to the space potential are defining
characteristics of the borderline pathology that distinguishes it from other diseases
that also originates from early environmental failures. Subsequently, we discuss
the relation between potential space and symbolic capacity, it is also discussed the
importance of the transitional object as the first symbol of the separation between
self and non-self. In the final part of the paper we address the issue of trauma in
the potential space, which results in injury to the symbolic capacity, concluding
that the interference in transitionality affects the process of separating external and
internal realities, which results in the impairment of the symbolic capacity of
borderline patients.
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