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[pt] ESTUDO DA COALESCÊNCIA DE GOTAS DE ÓLEO EM ÁGUA USANDO NANOPARTÍCULAS / [en] STUDY OF COALESCENCE OF OIL DROPLETS IN WATER USING NANOPARTICLESGLAUCIA TEIXEIRA DA SILVA 30 June 2020 (has links)
[pt] Muitas indústrias, como as de petróleo, cosméticos e farmacêuticos, buscam estabilizar emulsões de forma efetiva e com menor custo. O uso de partículas sólidas como agentes emulsificantes (emulsões Pickering) tem apresentado grandes benefícios, como custo e estabilidade das emulsões, quando comparados aos
surfactantes, que são utilizados na emulsão clássica. A eficácia de uma determinada partícula na estabilização de uma emulsão depende das suas propriedades e da sua interação com as fases oleosa e aquosa da emulsão. Essas partículas sólidas adsorvem-se na interface óleo-água criando uma fina camada entre as fases, evitando a coalescência das gotas. Uma forma de estudar a estabilidade de emulsões Pickering é analisar o experimento de coalescência de duas interfaces óleo-água que são forçadas uma contra a outra. A metodologia deste trabalho baseou-se em medições do tempo de coalescência de uma gota de óleo, presente em uma dispersão aquosa de nanopartículas, quando a mesma é forçada contra uma interface óleoágua. Para a correta visualização e registro do momento da coalescência da gota
utilizou-se uma câmera de alta velocidade (Photron FastCam SA3). As nanopartículas utilizadas foram: Laponita RD, dióxido de titânio HAc e Aerosil R972. Observou-se tempos de coalescência maiores para testes com dispersões aquosas de Laponita RD 1,0 porcento (m/m) e de Aerosil R972 0,0024 porcento (m/m) do que para testes com água pura (Milli-Q). / [en] Several industries, such as oil and gas, cosmetics, and pharmaceutical, seek to stabilize emulsions more effectively and at a lower cost. As compared to surfactants, which are used in classic emulsions, the use of solid particles as emulsifying agents (Pickering emulsions) has presented great benefits, including lower costs and better emulsion stability. A particle s effectiveness on stabilizing an emulsion is related to its properties, as well as its interaction with the oil and water phases of the emulsion. These solid particles adsorb at the oil-water interface, creating a thin layer between the phases, and thus avoiding the coalescence of the droplets. One method to study the stability of Pickering emulsions is to analyze the
coalescence experiment of two oil-water interfaces that are forced against each other. The methodology of this work was based on measurements of the coalescence time of an oil droplet in an aqueous dispersion of nanoparticles, when it is forced against an oil-water interface. A high speed camera (Photron FastCam
SA3) was used for the proper visualization and recording of the moment of drop coalescence. The three types of nanoparticles used were: Laponite RD, titanium dioxide HAc, and Aerosil R972. Longer coalescence times were observed for tests with aqueous dispersions of Laponite RD 1.0 percent (w/w) and Aerosil R972 0.0024 percent (w/w) versus tests with plain water (Milli-Q).
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[pt] EFEITO DA REOLOGIA INTERFACIAL NA ESTABILIDADE DE EMULSÕES ÁGUA-ÓLEO / [en] EFFECT OF INTERFACIAL RHEOLOGY ON THE STABILITY OF WATER-OIL EMULSIONTALITA COFFLER BOTTI BRAZ 29 September 2022 (has links)
[pt] Inúmeros estudos têm sido realizados para melhor entender a formação
e estabilidade de emulsões. Em algumas situações, é desejável ter emulsões
estáveis; em outros, a separação de fases por coalescência de gotas é benéfica. Em ambos os casos, é importante entender os mecanismos associados
ao processo de coalescência. O presente trabalho investiga a relação entre
as propriedades reológicas das interfaces óleo-água e o tempo de drenagem
de um filme fino de óleo entre duas gotas aquosas. A tensão interfacial e
a reologia dilatacional interfacial foram medidas usando a análise axissimétrica da forma da gota. Foram avaliadas diferentes concentrações de um
tensoativo não iônico (Span 80) dissolvido em óleo mineral (Primol 352).
Os resultados indicam uma relação direta entre as propriedades da estrutura formada na interface óleo-água e a ausência de coalescência das gotas.
Para concentrações de surfactante abaixo da concentração micelar crítica
(CMC), a interface é fracamente elástica (fluid-like) e o processo de coalescência sempre ocorre; o tempo de drenagem não está relacionado ao tempo
de envelhecimento da interface. Para concentrações de surfactante acima
da CMC, os módulos elástico e viscoso mostraram mudanças significativas
com o envelhecimento, levando à formação de um filme sólido na interface,
impedindo a coalescência entre as gotas. Usamos experimentos de coalescência gota/gota para avaliar o efeito da reologia interfacial na dinâmica
de coalescência. Para entender melhor o fenômeno da não coalescência, estudamos microscopicamente a estrutura do filme interfacial e observamos
o aparecimento de pequenas gotas de água formadas na interface através
de emulsificação espontânea. Descobrimos que a taxa de surgimento dessas
microgotículas está diretamente relacionada à concentração de surfactante.
À medida que a concentração de surfactante aumenta, mais rápido ocorre
o processo de emulsificação espontânea, o que confirma os resultados obtidos com a reologia interfacial. Finalmente, um novo método para promover
a desestabilização da emulsão impondo uma perturbação do filme interfacial pelo escoamento das gotas através de capilares constritos é proposto e
testado. / [en] Several studies have been conducted to understand emulsions formation and stability. In some situations, it is desirable to have stable emulsions;
in others, phase separation through drop coalescence is beneficial. In both
cases, it is important to understand the mechanisms associated to the coalescence process. The present work investigates the relationship between
rheological properties of oil-water interfaces and the drainage time of a thin
oil film between two aqueous drops. Interfacial tension and dilatational rheology were measured using the axisymmetric drop shape analysis. We evaluated different concentrations of a nonionic surfactant (Span 80) dissolved
in mineral oil (Primol 352) phase. The results indicate a direct relationship
between the properties of the structure formed at the oil-water interface and
the absence of droplet coalescence. For low surfactant concentrations, below the critical micelle concentration (CMC), the interface is weakly elastic
(fluid-like) and the coalescence process always occurs; the draining time is
not to related to the aging time of the interface. For surfactant concentrations above CMC, the elastic and viscous moduli showed significant changes
with aging leading to the formation of a solid-like film at the interface preventing further coalescence. We used a drop/drop coalescence experiments
to evaluate the effect of interfacial rheology on the coalescence dynamics. To
better understand the phenomenon of non-coalescence, we study the structure of interfacial film microscopically and observe the appearance of small
water droplets formed at the interface by spontaneous emulsification. We
found that the emergence rate of these microdroplets is directly related to
the surfactant concentration. As the surfactant concentration increases, faster the spontaneous emulsification process occurs, which confirms the results
obtained with the interfacial rheology. Finally, a new method to promote
emulsion destabilization by imposing a perturbation of the interfacial film
by flowing the drops through constricted capillaries is proposed and tested.
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[en] MODELLING OF STEP-PATH TYPE FAILURE MECHANISMS IN FRACTURED ROCK SLOPE USING DISCRETE ELEMENTS / [pt] MODELAGEM DO MECANISMO DE RUPTURA TIPO STEP-PATH EM TALUDES ROCHOSOS FRATURADOS ATRAVÉS DO MÉTODO DOS ELEMENTOS DISCRETOSLUIS ARNALDO MEJIA CAMONES 26 February 2018 (has links)
[pt] Diferentes mecanismos de ruptura são considerados no momento de avaliar a estabilidade de um maciço rochoso fraturado. Entre estes, os mecanismos de ruptura tipo planar, em cunha e tombamentos têm sido
estudados intensivamente, existindo atualmente modelos matemáticos que permitem avaliá-los. Estes mecanismos de ruptura são restritos a taludes pequenos e com fraturas contínuas, nas quais o deslizamento ocorre ao longo destas descontinuidades. Em casos de taludes de grande altura ou
quando a persistência das fraturas é pequena em relação à escala do talude, o fraturamento torna-se descontínuo. Neste caso, o mecanismo de ruptura mais provável é o tipo Step-Path, o qual, a superfície de ruptura é formada por fraturas que se propagam através da rocha intacta juntando-se entre elas. Este fenômeno de união de fraturas é chamado de coalescência. Análises de estabilidade, como os probabilísticos ou por equilíbrio limite, são usados atualmente para avaliar estes tipos de rupturas, não se tendo ainda o desenvolvimento de um modelo numérico que possa representá-lo e reforçar estas teorias. O presente trabalho avalia o uso do Método dos Elementos Discretos na modelagem do mecanismo de ruptura tipo step- path, realizando uma análise de estabilidade que permita comparar os seus resultados com o método de equilíbrio limite. Foi utilizado o programa PFC nas versões 2D e 3D, assim como o programa FracGen para a geração de fraturas tridimensionais. A análise tridimensional foi feita mediante um acoplamento PFC3D-FracGen. A pesquisa inclui a análise e modelagem dos fenômenos de coalescência em amostras, assim como a influência da anisotropia na resistência das rochas em ensaios triaxiais. / [en] Different failure mechanisms are considered when a fracturated rock mass is valued. Some of them are being subject of accurate study, like planar failure mechanism, wedges and toppling, which are currently valued by mathematical models. These failure mechanisms are restricted to small slopes and with continue fractures, where the sliding occurs along these discontinuities. To height slopes or when the fracture persistence is smaller than the slope scale, the fracturing becomes discontinuous. In this case, the
most probable failure mechanism to happen is the step-path type, in which the failure surface is composed by fractures that propagate through the intact rock and that are joined together. This phenomenon of fracture union is known as coalescence. Stability analysis, like probability analysis or limit equilibrium analysis are currently utilized to evaluate this kind of failures, but its important to develop a numerical model to represent and reinforce these theories. This work aims to evaluate the use of Discrete Element Method to model step-path failure mechanism on a stability analysis and to compare the results with limit equilibrium method. The program used to simulate the slope is PFC (2D and 3D) and the program FracGen was used to generate three-dimensional fractures. Three-dimensional analysis was done by a coupling between PFC3D and FracGen. The research includes the analysis and modeling of coalescence phenomenon on rock samples, as well as the analysis of the anisotropy influence on rock strength obtained
from triaxial tests.
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