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[en] THE CHILDREN AND THE EXERCISE OF PRACTICE OF AUTHORITY / [pt] AS CRIANÇAS E O EXERCÍCIO DAS PRÁTICAS DE AUTORIDADEFLAVIA MILLER NAETHE MOTTA 24 August 2007 (has links)
[pt] Esta dissertação tem como objetivo estudar as práticas de
autoridade exercidas
pelos adultos, pais e professores, sobre as crianças no
cotidiano de uma escola
privada de educação infantil no município do Rio de
Janeiro, tendo como base uma
metodologia que entende a criança como sujeito da
pesquisa. Assim, a compreensão
dessas práticas considera o ponto de vista das crianças, o
como se apropriam delas e
as apresentam, entendendo a importância da brincadeira
para as criança s conhecerem
o mundo e, a partir da relação com seus pares e com os
adultos, produzirem suas
culturas a partir da cultura mais ampla onde estão
inseridas. Michail Bakhtin foi um
interlocutor especial nesse percurso, fornecendo o
referencial teórico-metodológico
para o desenvolvimento da pesquisa. A análise parte do
diálogo com o pensamento de
autores identificados com estudos sobre a infância, a
criança e a educação infantil
(Manoel Sarmento, Manoel Pinto, Sonia Kramer, Willian
Corsaro, Cleopatre
Montandon, Regine Sirota, entre outros). O primeiro
capítulo situa a discussão num
momento histórico específico: a contemporaneidade e os
debates que a cercam. O
segundo apresenta a escola e a família, tanto como
construções históricas, como nos
seus aspectos concretos das instituições pesquisadas. O
terceiro, por fim, traz uma
análise das práticas de autoridade a partir da observação
das interações entre crianças
e adultos e das crianças entre si. Assim, o presente
estudo é um convite a olhar as
práticas de autoridade a partir do que apresentam as
crianças enquanto sujeitos que
produzem cultura e que nela são produzidas. / [en] This dissertation aims to study the practice of authority
exerted by the adults,
parents and professors, on the daily life of children of a
private school in the
municipality of Rio de Janeiro, Brazil, having as a basis
a methodology that takes into
consideration the child as the subject of the research.
Thus, the understanding of these
different kinds of practice considers the point of view of
the children, the way they
appropriate and present them to us, understanding the
importance of playing for the
child to get to know its world and, from the relationship
with its pairs and the adults,
to produce its cultures from the more ample culture where
they are inserted. Michail
Bakhtin was a special interlocutor in this passage,
supplying the theoretical and
methodological knowledge for it. The analysis begins with
a dialogue between the
thoughts of authors who are identified with studies about
infancy, the child and the
childhood education (Manoel Sarmento, Manoel Pinto, Sonia
Kramer, Willian
Corsaro, Cleopatre Montandon, Regine Sirota, among
others). The first chapter points
out the question at a specific historical moment: the
contemporary world and the
controversies that surround it. The second chapter
presents the school and the family,
not only as historical constructions, but also in its
concrete aspects of the researched
institutions. Finally, the third chapter brings an
analysis of the practices of authority,
made from the observation of the interaction between
children and adults and of
children among themselves. Thus, the present study is an
invitation to look into the
practice of authority from the stand-point of what
children show and present while
citizens that produce culture and that are developed by
culture at the same time.
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