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[pt] TEORIA DA DEFINIÇÃO: DAS DEFINIÇÕES REAIS ÀS DEFINIÇÕES PREDICATIVAS / [en] THEORY OF DEFINITION: FROM REAL DEFINITIONS TO PREDICATIVE DEFINITIONSJAQUELINE ENGELMANN 05 October 2006 (has links)
[pt] Os principais aspectos da teoria da definição que são
discutidos nesta tese
são os seguintes: 1) a natureza das definições; 2) a
metodologia empregada na
formulação de definições; 3) o papel que as definições
exercem na ciência em
geral; 4) as características que distinguem axiomas e
hipóteses de definições; 5) a
distinção entre definições nominais e reais; 6) a relação
entre definição e
demonstração. Um exame de diferentes pontos de vista,
através da história da
filosofia, em conexão com estes aspectos, mostra que não é
possível alcançar rigor
científico sem o emprego de definições claras e rigorosas,
e conduz à conclusão
de que definições têm um papel epistemológico fundamental. / [en] The main aspects of the theory of definition that are
discussed in this thesis
are the following: 1) the nature of definitions; 2) the
methodology used in the
formulation of definitions; 3) the role that definitions
play in science in general; 4)
the characteristics that distinguish axioms and hypotheses
from definitions; 5) the
distinction between nominal and real definitions; 6) the
relation between
definition and demonstration. An examination of different
points of view
throughout the history of philosophy in connection with
these aspects shows that
it is not possible to reach scientific rigor without the
employment of clear and
exact definitions, and leads to the conclusion that
definitions have an essential
epistemological role.
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[en] THE CONCEPT OF TRUTH IN SEMANTICALLY CLOSED LANGUAGES / [pt] O CONCEITO DE VERDADE EM LINGUAGENS SEMANTICAMENTE FECHADASCARLOS LUCIANO MANHOLI 02 March 2005 (has links)
[pt] A teoria da verdade de Tarski, também conhecida como teoria
clássica da verdade, forneceu uma definição para o conceito
de verdade que pode ser considerada adequada do ponto de
vista material, no sentido de implicar logicamente todas as
definições parciais de verdade para sentenças isoladas, do
tipo ´s é verdadeira se e somente se p`, sendo p uma
sentença qualquer de uma das linguagens às quais a
definição tarskiana de verdade se aplica, e sendo s um nome
para tal sentença. Essa definição de verdade é consistente -
até onde se sabe - mas para garantir a consistência da
mesma Tarski precisou restringir seu campo de aplicação ao
conjunto das linguagens que não podem ser utilizadas para
tratar de sua própria semântica, às quais chamamos
linguagens semanticamente abertas. Uma outra teoria da
verdade, devida a J. Barwise e J. Etchemendy, foi
desenvolvida com vistas a poder ser aplicada de modo
consistente às linguagens semanticamente fechadas.
Entretanto, para garantir a consistência de sua teoria,
Barwise e Etchemendy acabaram por formulá-la de um modo em
que a mesma não pudesse ser considerada materialmente
adequada, no sentido especificado acima. Isso poderia
causar a impressão de que a consistência de uma definição
de verdade exigisse que se abrisse mão da adequação
material da mesma, tal como fazem Barwise e Etchemendy, ou
então que se restringisse seu campo de aplicação às
linguagens semanticamente abertas, tal como faz Tarski.
Construindo uma definição de verdade materialmente adequada
no sentido em questão, e ao mesmo tempo aplicável a
linguagens semanticamente fechadas, contudo, S. Kripke
mostrou que isso não é o caso. Após uma análise comparativa
dessas três teorias da verdade, encontramos razões para
formular uma outra definição de verdade, baseada nas
intuições russellianas acerca dessa noção, e capaz de ser
aplicada consistentemente às linguagens semanticamente
fechadas, mantendo a adequação material no sentido acima
descrito. No presente trabalho, podem ser encontradas essa
análise comparativa das teorias da verdade de Tarski,
Barwise-Etchemendy e Kripke, bem como a definição de
verdade que formulamos de modo a satisfazer as condições
que mencionamos acima. / [en] The tarskian theory of truth, that is also known as the
classical theory of truth, has provided a truth definition
that may be considered adequate from a material standpoint.
By a materially adequate truth definition we understand a
truth definition that logically entails every partial truth
definition for a specific sentence, of the kind ´s is true
if and only if p`, where p is any sentence from some
language that is object of the tarskian truth definition,
and where s is a name for such sentence. This truth
definition is consistent - so far as we know - but in order
to guarantee its consistency Tarski had to restrict its
field to the set of the languages which cannot be used to
speak about their own semantics. These languages are
called semantically open languages. Another truth
definition, due to J. Barwise and J. Etchemendy, was
developed in order to be consistently applied to
semantically closed languages. However, in order to assure
the consistency of their theory, Barwise and Etchemendy
developed it in such a way that it cannot be considered as
a materially adequate theory in the sense that has been
specified above. We may conclude from this that in order to
guarantee the consistency of a truth definition we have
either to abandon its material adequacy or to restrict its
field to the set of semantically open languages. Kripke
showed that this is not the case through developing a truth
definition that is both materially adequate and applicable
to semantically closed languages. After doing a comparison
between these three truth theories, we have found some
reasons to formulate another truth definition, which is
based on russellian intuitions concerning the notion of
truth, and which is able to be consistently applied to
semantically closed languages and is also materially
adequate in the sense specified above. In this dissertation
one can find the comparison between the truth theories of
Tarski, Barwise and Etchemendy, and Kripke, which we just
mentioned, and also the truth definition that we formulated
in order to satisfy the conditions which we described above.
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