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[pt] ESTUDO EXPERIMENTAL DE LIGAÇÕES APARAFUSADAS DE AÇO INOXIDÁVEL SUBMETIDAS À TRAÇÃO / [en] EXPERIMENTAL STUDY OF STAINLESS STEEL BOLTED CONNECTIONS SUBJECTED TO TENSIONJOAO DE JESUS DOS SANTOS 24 June 2015 (has links)
[pt] Atualmente a utilização do aço inoxidável em elementos estruturais ainda é considerada por muitos engenheiros e arquitetos uma solução extravagante para os problemas da engenharia. Todavia, mudanças de atitude na construção civil e uma transição global para um desenvolvimento sustentável, e redução em impactos ambientais tem seguramente provocado um aumento no uso do aço inoxidável. A maioria das normas de projeto de aço inoxidável atuais ainda são baseadas em analogias assumidas com o comportamento de estruturas de aço carbono. Entretanto, o aço inoxidável apresenta quatro curvas tensão versus deformação específicas não lineares sem patamar de escoamento e região de encruamento claramente definidos (tração e compressão, paralela e perpendicular a direção de laminação), modificando assim seu comportamento global. Na presente investigação foram utilizados o aço inoxidável austenítico 304, duplex 2205, ferrítico 430 e o aço carbono USI 300, com tensões últimas e ductilidades distintas. Em elementos estruturais submetidos a esforços de tração usualmente a ruptura da seção líquida representa um dos estados limites últimos a serem verificados. Com o objetivo de se avaliar a resistência a tração de elementos estruturais aparafusados em aço inoxidável, esse trabalho apresenta resultados de um programa experimental envolvendo ligações aparafusadas com furos defasados sob tração. Esse estudo foi realizado em peças de aço carbono e aços inoxidáveis de forma a comparar as principais características mecânicas entre esses dois tipos de aços estruturais. Dessa forma foi possível apresentar novos resultados a respeito do comportamento a tração dessas ligações. Dentre outras variáveis que controlam os estados limites últimos foi verificada a influência significativa da espessura da placa de aplicação da carga, direção da laminação, configuração de parafusos da ligação e propriedades do aço inoxidável, como ductilidade e razão entre suas tensões de escoamento e de ruptura. / [en] The use of stainless steel in structural engineering applications is still seen by many architects and engineers as na extravagant solution. However, modifications of designers paradigms and changes in the construction market and the natural transition to a sustainable development reducing environment impacts have boosted the use of stainless steel structures. A substantial majority of stainless steel structural design codes is still based on carbon steel analogies. Despite this fact, the stainless steel presents foun non-linear stress versus strain curves (tension and compression, parallel and perpendicular to the rolling direction) without a defined yield plateau and strain hardening zones, substantially altering its global structural response. The present investigation adopted the austenitic stainless steel grade 304, duplex stainless steel grade 2205, ferritic stainless steel grade 430 and the carbon steel USI300, all with similar yield stresses but with different yield strength stresses and ductility capacities. Structural elements subjected to tension axial forces usually presents the net section rupture as one of its controlling ultimate limit states. The present study performed an experimental programme to evaluate and investigate the tension capacity of staggered bolted members. The tests were made with carbon and stainless steels to compare and access their similarities and differences in terms of structural performance. Thus it was possible to observe significant findings in the behavior of these bolted staggered members under tension forces. The controlling ultimate limit states were significantly influenced by various parameters like: the loading plate thickness, the rolling direction, adopted bolt configuration, and stainless steel properties like: ductility capacity and the ratio between the yield and ultimate rupture stresses.
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[pt] ANÁLISE SISTEMÁTICA DE VIGAS-PAREDE BIAPOIADAS DE CONCRETO ARMADO / [es] ANÁLISIS SISTEMÁTICO DE VIGAS-PAREDES BIAPOYADAS DE CONCRETO ARMADO / [en] DESIGN METHODS FOR SIMPLY SUPPORTED REINFORCED CONCRETE DEEP BEAMSGLAUCIA GLEICE MACIEL DOS SANTOS 19 February 2001 (has links)
[pt] As principais recomendações para o dimensionamento de vigas-parede, como o ACI
318-95, o CEB-FIP, a Norma Canadense CAN-A23.3-M84 e o Guia 2 da CIRIA, apresentam
métodos de cálculo que não cobrem satisfatoriamente o projeto de tais vigas. Outras normas,
ainda, não trazem nenhuma indicação especial de dimensionamento. A própria Norma
Brasileira, a NBR 6118, por exemplo, declara apenas que vigas desse tipo devem ser
calculadas como chapas no regime elástico. O Código Britânico corrente BS 8110
explicitamente comenta que “para o projeto de vigas-parede, referência deve ser feita à
literatura especializada”.
Por razões como as citadas acima, a obtenção de um método racional, baseado em um
claro mecanismo de ruptura e que leve em conta os principais parâmetros que influenciam a
resistência última das vigas-parede tem sido o objetivo de vários pesquisadores de todo o
mundo nas duas últimas décadas.
Neste trabalho são apresentados, comentados e analisados vários métodos de
dimensionamento de vigas-parede biapoiadas de concreto armado. Os métodos de cálculo são
aplicados ao total de trinta e sete vigas ensaiadas no Laboratório de Estruturas e Materiais
(L.E.M) da PUC-Rio, desde 1979, e a algumas vigas descritas na literatura, visando a
obtenção de um método que gere resultados de carga última os mais próximos possíveis dos
obtidos experimentalmente, e tendo como objetivo futuro a obtenção de recomendações que
possam ser propostas para a Norma Brasileira.Os ensaios das trinta e sete vigas, no total, referenciadas acima, fazem parte de
pesquisas teórico-experimentais realizadas na PUC-Rio por Guimarães (1980), Vasconcelos
(1982) e Velasco (1984), sob a orientação do Prof. K. Ghavami. Várias conclusões foram
obtidas em cada uma dessas dissertações de mestrado, separadamente, mas nenhum estudo
havia sido feito no sentido de comparar os resultados encontrados. O presente trabalho
também tem como objetivo obter informações comparativas relacionadas às 37 vigas citadas,
com o respaldo da literatura atualizada. / [en] The major codes that contain recommendations and discussions concerning the design
of deep beams, including the ACI Building Code 318-95, the Canadian Code CAN-A23.3-
M84, the CEB-FIP Model Code and the CIRIA Guide 2, present design methods that do not
cover adequately the dimensioning of this type of beams. Nevertheless, some other codes
don’t give any special recommendation. The Brazilian Code (NBR 6118), for instance, just
explains that this type of beams should be calculated as a plate in elastic range. Another
example is the current British Code BS 8110, which explicitly states that “for design of deep
beams, reference should be made to specialist literature”.
Because of reasons as those mentioned above, obtaining a rational method not only
based on a clear mechanism of failure but taking into account the main parameters that have
influence on the ultimate strength of deep beams, has been the purpose of several researchers
in the whole world in the last two decades.
In this work, some methods for the design of simply supported reinforced concrete
deep beams are presented, examined and commented upon. These methods are applied to a
total of 37 beams tested in the Laboratory of Structures and Materials (L.E.M) of PUC-Rio,
since 1979, and to some beams reported in the literature, in order to yield a method which can
predict results of ultimate load closer to those ones obtained experimentally. The future aim is
to achieve recommendations that could be proposed to the Brazilian Code. The tests of the 37 beams just referred are included in theoretical-experimental
research done by Guimarães (1980), Vasconcelos (1982) and Velasco (1984), which took place
in PUC-Rio, orientated by Professor Khosrow Ghavami. Several concluding remarks were
obtained in each Master Thesis, apart from one another, but there wasn’t any work that
compared these results. The present work is also intended to provide some comparative
information regarding the 37 deep beams mentioned above, with the support given by the
current literature. / [es] Las principales recomendaciones para el dimensionamiento de vigas- parede, como el ACI 318-95, el CEB-FIP, la
Norma Canadiense CAN-A23.3-M84 y la Guía 2 de la CIRIA, presentan métodos de cálculo que no cubren
satisfactoriamente el proyecto de tales vigas. Otras normas no ofrecen ninguna indicación especial de
dimensionamiento. La própria Norma Brasileira, la NBR 6118, por ejemplo, declara solamente que vigas de ese
tipo deben ser calculadas como chapas en el régimen elástico. El Código Británico actual BS 8110 explicitamente
comenta que para
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