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[pt] DISFUNÇÕES SEXUAIS FEMININAS E O PAPEL DOS SINTOMAS DO TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO EM VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA / [en] FEMALE SEXUAL DISORDERS AND THE ROLE OF POST-TRAUMATIC STRESS DISORDER SYMPTOMS FOLLOWING CHILDHOOD SEXUAL ABUSECLARISSA GONTIJO HALLACK SARKIS 10 October 2024 (has links)
[pt] A disfunção sexual feminina (DSF) é uma manifestação psicopatológica em que a
mulher obtém pouca ou nenhuma satisfação e vontade à prática sexual, ocorrendo em 75-
100 por cento das relações sexuais por um período de ao menos seis meses. A DSF está diretamente
relacionada a algum episodio de vitimização sexual na infância, uma vez que se reconhece o
ocorrido como trauma, diversos impactos são percebidos. Sobretudo os sintomas pós-traumático, que desempenham um papel totalmente mediador no desenvolvimento de DSF
em mulheres vítimas de abuso sexual infantil (ASI). Considerando a relevância desses
prejuízos, o objetivo desta dissertação foi investigar essa relação com outras variáveis, e
avaliar os protocolos de intervenção que estão sendo utilizadas para a melhora da função
sexual feminina. Portanto, através do artigo 1 foi feita uma pesquisa empírica que avaliou o
papel mediador do TEPT na relação entre ASI e DSF. Os achados evidenciam que a
sintomatologia pós-traumática impacta negativamente na função sexual na adultez de
mulheres com histórico ASI, este fato indica a necessidade de intervenções capazes de
unificar a diminuição dos sintomas de TEPT, bem como melhorar a função sexual. Nesse
sentido, o artigo 2 corresponde a uma revisão sistemática com meta-análise de estudos
clínicos randomizados que avaliaram intervenções para uma DSF específica: Transtorno De
Interesse/Excitação Sexual Feminino (TIESF). Os resultados indicam, no geral, a eficácia das
intervenções, mas apontam algumas limitações. Assim sendo, estudos futuros devem integrar
intervenções para DSFs alinhadas ao tratamento específico para TEPT decorrente de ASI. / [en] Female sexual dysfunction (FSD) is a psychopathological manifestation in which
women obtain little or no satisfaction and desire for sexual activity, occurring in 75-100% of
sexual relations for a period of at least six months. FSD is directly related to an episode of
sexual victimization in childhood, once the incident is recognized as trauma, different impacts
are perceived. Especially post-traumatic symptoms, which play a fully mediating role in the
development of FSD in women victims of childhood sexual abuse (CSA). Considering the
relevance of these losses, the objective of this dissertation was to investigate this relationship
with other variables and evaluate the intervention protocols that are being used to improve
female sexual function. Therefore, through article 1, empirical research was carried out that
evaluated the mediating role of PTSD in the relationship between CSA and FSD. The findings
show that post-traumatic symptoms negatively impact the sexual function in adulthood of
women with a history of CSA. This fact indicates the need for interventions capable of unifying
the reduction of PTSD symptoms, as well as improving sexual function. In this sense, article
2 corresponds to a systematic review with meta-analysis of randomized clinical studies that
evaluated interventions for a specific FSD: Female Sexual Interest/Arousal Disorder (FSIAD).
The results indicate, in general, the effectiveness of the interventions, but point out some
limitations. Therefore, future studies should integrate interventions for DSFs aligned with
specific treatment for PTSD resulting from ASI.
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