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[en] OPTIMUM LEVEL OF INTERNATIONAL RESERVES FOR EMERGING ECONOMIES / [pt] NÍVEL ÓTIMO DE RESERVAS INTERNACIONAIS PARA ECONOMIAS EMERGENTESJULIANA TERREIRO SALOMAO 30 September 2008 (has links)
[pt] Ao longo dos últimos 20 anos as economias aumentaram seus
estoques
de reservas internacionais de forma acelerada. As reservas
globais passaram de
aproximadamente um trilhão de dólares em 1990, para mais de
cinco trilhões de
dólares em 2006. Este processo também pode ser observado no
Brasil,
principalmente nos últimos dois anos, onde o estoque de
reservas passou de
aproximadamente 60 bilhões de dólares no fim de 2005 para
mais de 180
bilhões de dólares no fim de 2007. Neste estudo, fazemos
uma análise custobenefício
das reservas internacionais, levando em consideração o seu
papel
como mitigadora tanto da probabilidade de ocorrência quanto
do custo da crise,
uma vez esta instaurada. Nossos resultados indicam que
maiores reservas,
representadas pela razão Reserva/Dívida Externa de Curto
Prazo, são
significantes em reduzir o custo e a probabilidade de
crise. Além disso,
encontramos que os níveis de reservas acumulados pela
maioria dos países
emergentes analisados são ótimos para valores razoáveis de
custo de crise e de
custo de manter reservas. No entanto, o caso brasileiro é
uma exceção, pois o
acúmulo de reservas internacionais nos últimos dois anos
parece ser excessivo,
não podendo ser explicado pelo modelo estimado. / [en] Over the past 20 years, economies have increased their
levels of
international reserves at a rapid pace. Global reserves
went from approximately
one trillion dollars in 1990, to over five trillion dollars
in 2006. This trend can also
be observed in Brazil, especially over the past two years,
when the stock of
reserves increased from about 60 billion dollars by the end
of 2005 to more than
180 billion dollars by the end of 2007. In this study, we
make a cost-benefit
analysis of international reserves, taking into account its
role in mitigating both
the probability of a crisis, and the cost of a crisis once
it happens. Our results
show that higher reserves, represented by the
Reserves/Short Term External
Debt ratio, are significant in decreasing the cost and
probability of a crisis.
Furthermore, we find that the levels of reserves
accumulated by the majority of
the emerging economies analyzed are optimum for reasonable
values of cost of
crisis and cost of reserves. However, the Brazilian case is
an exception, since the
reserves accumulated in the past two years seem excessive,
not being explained
by the model estimated.
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[en] EXTERNAL FACTORS AND THE COUNTRY RISK / [pt] FATORES EXTERNOS E O RISCO PAÍSCAIO MEGALE 05 November 2003 (has links)
[pt] A globalização dos mercados financeiros das últimas décadas
trouxe ao centro da discussão de finanças internacionais o
conceito de risco-país. A importância do risco para a
economia de um país está relacionada ao fato de que, em um
ambiente de alta mobilidade de capital, ele acaba sendo um
importante balizador da taxa de juros doméstica. Para que
se possa compreender a evolução do risco de um país, medido
pelo spread de seus títulos no mercado internacional, não
basta entender a influência das características específicas
dos países, mas é fundamental também avaliar o papel dos
choques internacionais. Dentro deste arcabouço, o objetivo
central desta dissertação é avaliar de maneira mais precisa
o papel das variáveis externas na determinação dos spreads
dos países emergentes. Mostraremos que para entender os
choques externos sobre os spreads emergentes não basta
observar os movimentos da taxa de juros livre de risco,
como se supõe na literatura tradicional, mas também é
preciso fazer considerações acerca da aversão ao risco dos
investidores internacionais, e do contágio entre os países
emergentes durante períodos de crise. / [en] The globalization in the financial markets during the last
decades brought the concept of country risk to the center
of the discussion in international finance. The importance
of country risk is related to the fact that, in a high
capital mobility environment, it becomes a important
determinant of the domestic interest rate. To understand
the evolution of the risk of a country, measured by the
spread of its bonds in the international markets, it is
important not only to comprehend the influence of its
specific fundamentals, but also to evaluate the role of the
external shocks. In this framework, the central goal of
this dissertation is to evaluate more accurately the role
of the external variables in the determination of the
spreads of the emerging countries. It will be shown that to
understand the external shocks it is not enough to observe
only the movements of the free risk interest rate, as the
traditional literature assume, but it is also necessary to
take into account the risk aversion of the international
investors, and the contagion between emerging economies
during crisis time.
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