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[en] SCHOOL TIME AND CRIME: INCAPACITATION EFFECTS IN BRAZIL / [pt] TEMPO NA ESCOLA E CRIME: EFEITOS DE INCAPACITAÇÃO NO BRASILEDUARDO FAGUNDES DE CARVALHO 29 June 2020 (has links)
[pt] Crimes na adolescência impõem custos não triviais para a sociedade, o que tornou seus determinantes e fatores dissuasivos cada vez mais sujeitos a estudo por economistas. Intervenções no nível da escola são comumente propostas com o objetivo de mitigar o surgimento de carreiras criminais e a perpetuação da violência. Entretanto, as direções e os canais pelos quais as escolas afetam crime podem variar. Esse artigo estuda um deles - os esfeitos de incapacitação - explorando um programa federal que aumentou as horas escolares em escolas públicas brasileiras. Usando variação quasiexperimental na probabilidade de aderir ao programa e dados georreferenciados de crime do estado de São Paulo, é possível estimar os feitos causais
do programa em atividade criminal ao redor das escolas. Os resultados sugerem que incapacitação de fato previne jovens de cometerem crimes menos severos, com evidência mais forte para crimes relacionados a drogas e para escolas com alunos mais pobres. / [en] Juvenile crime imposes non-trivial costs to societies, which have made its determinants and deterrents increasingly subject of study by economists. School-based interventions are often proposed in order to mitigate the rise in criminal careers and the perpetuation of violence. However, the directions and channels through which schooling may affect crime vary. This paper studies one of them - namely the incapacitation effects - exploiting a federal program that extended school hours in Brazilian public schools. Using quasiexperimental variation in the probability of receiving the program and georeferenced
crime data from the state of São Paulo, it is possible to estimate the causal effect of the program on criminal activity in the surroundings of the schools. Results suggest incapacitation does prevent juvelines from
engaging in less offensive crimes, with stronger evidence for drug-related crimes and for schools with poorer students.
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