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[en] RHYMING WITH THE OTHER: (META)PRAGMATICS IN/ABOUT FEMALE RAP BATTLES ON YOUTUBE / [pt] RIMANDO COM A OUTRIDADE: (META)PRAGMÁTICAS NAS/SOBRE BATALHAS DE RAP FEMININAS NO YOUTUBELUCAS FELIPE DE OLIVEIRA SANTIAGO 21 March 2022 (has links)
[pt] O foco do presente estudo são Batalhas de Rap femininas. Busca-se compreender
metapragmáticas construídas em Batalhas de Rap femininas em dois canais do
YouTube. A pesquisa parte do pressuposto histórico e social do Hip-hop, em que se
inserem as Batalhas de Rap, como um ambiente de hegemonia masculina. A
orientação teórica é da Sociolinguística Contemporânea, no âmbito da Linguística
Aplicada, em interface com a Antropologia Linguística, Pragmática e Filosofia da
Linguagem. A linguagem é entendida como performatização de sentidos. São
utilizados conceitos de performance, performatividade, metapragmática,
indexicalidade, entextualização e escala. A metodologia é da etnografia com a
concepção de mobilidade onlineOffline em visão qualitativa e interpretativista. Nos
dados analisados, as batalhas, ao viajarem para o YouTube, em vídeos, recebem
reescalonamentos de significados estabilizados e a produção de outros. A palavra,
como eixo central das batalhas, é um mecanismo de operação de significados em
lutas que atravessam a vivência das MCs. As metapragmáticas apontam para causas
coletivas de forma espiralar e trazem outras vozes para as rimas. O processo
semiótico nas rimas das MCs busca produzir alianças das mulheres no rap. Os
significados são avaliados pela audiência virtual em comentários, o que promove a
construção reflexiva sobre as escalas. Vimos assim que as produções de sentido nas
Batalhas de Rap femininas funcionam com ordens de indexicalidade, de forma a
operar metapragmáticas sobre a prática cultural e sobre a vida. Os significados são
entrelaçados por questões históricas, políticas, sociais e culturais sobre mulheres
negras, lésbicas, paternidade, sexualidade, assédio, representatividade e religião. / [en] The focus of the present study is female Rap Battles. It seeks to understand
metapragmatics built in female Rap Battles on two YouTube channels. The research
lies in the historical and social assumptions of Hip-hop, in which Rap Battles are
inserted, as an environment of male hegemony. Its theoretical orientation is
Contemporary Sociolinguistics, within the scope of Applied Linguistics, in
interface with Linguistic Anthropology, Pragmatics and Philosophy of Language.
Language is understood as performance of meanings. Concepts of performance,
performativity, metapragmatics, indexicality, entextualization and scale are used.
The methodology adopted is ethnography with the concept of onlineOffline
mobility in a qualitative and interpretive view. The analyzed data point out that
when battles are posted on YouTube, stabilized meanings suffer a process of
rescaling and meaning productions. The word, as the central axis of the battles, is a
mechanism for operating meanings in struggles that cross the experience of the
MCs. Metapragmatics point to collective causes in a spiral fashion and bring other
voices to the rhymes. The semiotic process in the MCs rhymes seeks to produce
alliances between women in rap. Meanings are evaluated by the virtual audience in
comments, which promotes a reflective construction on the scales. Thus, we could
notice the productions of meaning in female Rap Battles work with orders of
indexicality, in order to operate metapragmatics on both cultural practice and life.
Meanings are intertwined by historical, political, social and cultural issues about
black women, lesbians, parenthood, sexuality, harassment, representation and
religion.
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