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[en] THE BORDERLINE CASES AND THE EARLY ENVIRONMENTAL FAULTS / [pt] OS CASOS-LIMITE E AS FALHAS AMBIENTAIS PRECOCESISSA LEAL DAMOUS 12 April 2006 (has links)
[pt] Os casos-limite vêm sendo referidos na psicanálise desde o
final da década de
30, sobretudo em função dos impasses que impõem ao
tratamento analítico clássico.
Em geral, a literatura disponível sobre o assunto ressalta
a presença ou alternância de
angústias intensas de intrusão e/ou abandono, o que é mais
comumente associado à
falhas nas experiências primárias com o ambiente. Estas
falhas podem ser localizadas
nas experiências de dependência absoluta, na qual o bebê
encontra-se indiferenciado
do ambiente, e nas experiências de diferenciação do mesmo,
implicando em prejuízos
na configuração de um espaço potencial entre mãe e bebê e
na própria constituição
das fronteiras psíquicas. Conseqüentemente, pode-se
verificar profunda instabilidade
mental, problemas de vinculação e desvinculação, forte
sensação de irrealidade, entre
outras tantas dificuldades que se espalham por diversos
quadros clínicos bastante
comuns na contemporaneidade, tais como quadros
depressivos, psicossomatoses,
abuso de drogas e outras compulsões, e transtornos
alimentares. Nesse sentido, o
presente trabalho toma o ambiente como um aporte
fundamental nas experiências
mais arcaicas, de modo a assegurar a estabilidade mental
do ser humano. Para tal,
recorre-se principalmente às contribuições teórico-
clínicas de Winnicott, Anzieu e
André Green. / [en] Boderline personality disorder cases have been studied in
psychoanalysis
since the late 1930`s, primarily due to the difficulty
they impose on classical analytic
treatment. In general, current literature emphasizes the
presence of an intense anxiety
of being forsaken or invaded, or a state alternating
between the two, both of which
are commonly associated with faults developed during early
experiences with an
individual`s environment. These faults, that can be found
at a state of total
dependency where the baby`s experiences are merged with
the mother`s and at a state
where the baby understands the mother`s experiences as
something separate,
implicate in damage to the constitution of potential space
between mother and baby
and to the constitution of psyche frontiers. Consequently,
the patients present deep
mental instabilities, relationship problems, strong
unreality feelings, among many
other issues that can be seen in contemporary psyche
illnesses, such as depression,
psychosomatic problems, drug abuse, compulsion and eating
disorder. Therefore,
based mainly on the studies of Winnicott, Anzieu and André
Green, this present
research proposes that the environment is the basis to a
healthy and stable human
being`s psyche.
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[en] THE INTERSUBJECTIVES PRECURSORS OF SYMBOL IN THE SUBJECTIVE CONSTITUTION PROCESS / [pt] OS PRECURSORES INTERSUBJETIVOS DO SÍMBOLO NO PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO SUBJETIVACRISTIANA REGINA FERREIRA DE AGUIAR PONDE 01 March 2007 (has links)
[pt] A função simbólica é o aspecto que distingue o mundo
humano do mundo
animal. A origem do pensar e de todo funcionamento
psíquico está no processo de
transformação das experiências sensoriais e emocionais,
que dominam o início da
vida, em símbolos. O símbolo é a unidade elementar que
forma o tecido da fantasia
e estabelece a relação com o mundo de significados
compartilhados. Seus
precursores encontram-se nas experiências intersubjetivas
iniciais de sintonia
afetiva, emergência do senso de eu e de outro e atenção
compartilhada, que
permitem a constituição das fronteiras psíquicas,
fundamentais para o
desenvolvimento da capacidade de simbolizar. / [en] The symbolic function is the aspect that makes the
difference between the
animal world and the human world. The origins of thinking
and of psychic
functioning are in the process of transforming the sensory
and emotional
experiences that dominate early life, into symbols. The
symbol is the elementary
unit that constructs the base of fantasy and permits the
child´s entry into the social/
cultural world. Their precursors are in the early
intersubjective experiences of
affective engagement, the emergence of self-and-
other´awareness and attention
sharing that permit the construction of psychic frontiers,
which are the foundations
for the development of the symbolic capacity.
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