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[en] AT THE BORDELINE OF THE OTHER: ANTROPOPHAGIC UPRISINGS / [pt] NA FRONTEIRA DO OUTRO: MOTINS ANTROPOFÁGICOSLUIS FELIPE DOS SANTOS CARVALHO 04 May 2011 (has links)
[pt] Este ensaio-tese parte da minha inquietação acerca dos modos de
relacionamento entre o mesmo e os outros, entre o sujeito e o objeto, em suma,
entre os processos de subjetivação da modernidade / colonialidade e as alteridades
ou outras gnosiologias não ocidentais. Como se colocar diante de outras
ontologias, outras epistemologias e outras éticas ao deparar-se com esses modos
diferentes de saber e de agir? Seria inviável essa investigação do campo de
confronto entre diferenças, campo que incorpora [encorpora] no debate a
potência de ação de cada conceito, afeto e percepto, sem repensar a fórmula da
tese de doutorado e da pesquisa acadêmica.
Optei, então, por uma escrita múltipla e fragmentária menos presa à
disciplina formal e diacrônica e mais experimental para produzir efeitos
sincrônicos, explorando a idéia dos giros da espiral que se estendem ao infinito.
Enfatizo que se trata não tanto de definir e classificar identidades e sujeitos na
relação com o outro e, sim, de entrar na onda dos devires e da encorporaçãoaglomeração-
devoração da antropofagia num movimento relacional, contínuo e de
diferenciação. Deste modo, outros eus se enunciam através de amotinações que
visam descolonizar o pensamento. / [en] This essay-thesis comes from my restlessness about the way the
relationship between me and the others , between the subject and the object,
insummary, between the subjectivizing process of the modernity / coloniality and
the alterity or other non occidental gnosiologies. How to behave in front of the
other ontologies, other epistemologies and other ethics when facing this different
ways of knowledge and action? It would be impossible this investigation from the
field of confront between differences, field that incorporates [embodies] at the
debate the power of action of each concept , affection and perception, without
rethinking the formula of the doctorate thesis and the academic research. I choose,
in that case, for a multiple and fragmented writing less tightened to the formal and
diachronic discipline and more experimental in order to produce synchronic
effects, exploring the idea of the turns of the spiral which extend to the infinity. I
emphasize that it does not deal with defining or classifying identities and subjects
in relation with the other but in entering in the wave of becoming-intense and of
emboding-gatherig-devouring of anthropophagy in a relational movement ,
continuous and differentiated. In this way, other me introduce themselves
through the uprisings which aim to decolonize the thought.
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