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[pt] TESTANDO UMA TEORIA DE GUERRAS CIVIS / [en] TESTING A THEORY OF CIVIL WAR07 December 2021 (has links)
[pt] Por que, em face da possibilidade de barganhas Coasianas, guerras civis
ocorrem? Uma teoria respondendo à essa pergunta é de que as partes do conflito
tem comprometimento limitado com os termos da barganha. Supondo
que barganhas Coasianas são possíveis, esse artigo enuncia condições sob as
quais tal nível de comprometimento é identificável a partir dos dados. Explicitamente,
a obtenção de dados com variação de controle de recursos sob
guerra e sob paz permite a identificação do nível de comprometimento com
barganhas Coasianas. O artigo aplica o modelo teórico à dados de painel
de 133 países entre 1975 e 2004. Os resultados indicam que o modelo de
comprometimento limitado com barganhas coasianas apresentado no artigo
parece não ser uma boa explicação dos dados: estima-se um nível alto de
comprometimento para o país com variáveis observáveis na média amostral.
Mais ainda, o modelo indica custos de guerra negativos, algo incoerente com
as hipótese do modelo. O modelo estimado indica que, para cerca de 90 por cento
da amostra, a restrição imposta por comprometimento limitado não é ativa,
e esses países-ano enfrentam uma probabilidade de guerra de cerca de 2 por cento.
Para os outros 10 por cento da amostra, a restrição imposta por comprometimento
limitado é ativa e impõe à esses países uma probabilidade de guerra de
80 por cento. Finalmente, vale ressaltar que os resultados são sensíveis ao tipo de
heterogeneidade analisada. / [en] Why do inefficient civil wars happen when Coasian bargaining is possible?
One theory for that is that players have limited commitment to the implementation
of the terms of such bargains. This paper provides conditions
under which, given the assumption that Coasian bargains are possible, such
commitment levels are identifiable in the data. More explicitly, if there is
variation in control of resources under peace and under war in the data, one
can identify commitment to Coasian bargains. When applying the model to
panel data for 133 countries between 1975-2004, the results indicate that a
model of limited commitment is a poor explanation for the country with the
average observables in the data. For about 90 percent of my sample, commitment
constraints do not seem to be binding, and these countries face a probability
of war of around 2 percent. For the rest of my sample, commitment constraints are
binding and these country-years face a probability of war of around 80 percent.
These conclusions have the important caveat that they might be sensitive
to the type of heterogeneity considered.
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