1 |
[pt] REOLOGIA DE HIDRATOS DE CICLOPENTANO EM EMULSÕES ÁGUA EM ÓLEO MODELO / [en] RHEOLOGY OF CYCLOPENTANE HYDRATES IN WATER-IN-MODEL OIL EMULSIONSMARCIO COUTO OZORIO 31 May 2021 (has links)
[pt] O estudo reológico de hidratos vem se tornando cada vez mais importante graças à constante expansão da indústria de óleo e gás, principalmente em águas ultra profundas. O processo de formação de hidratos é uma grande preocupação, principalmente porque, em muitos casos, leva ao bloqueio total dos dutos de produção, causando interrupção na produção, além de perda de tempo de dinheiro. Hidratos são compostos cristalinos formados por água e pequenas moléculas de gás, em condições termodinâmicas de alta pressão e baixa temperatura. A fim de estudar este fenômeno, por analogia, compostos químicos que facilitam esta formação, à pressão atmosférica, como ciclipentano (CP) e tetrahidrofurano (THF) são utilizados. No presente trabalho, emulsões compostas por CP, óleo Primol, água deionizada e Span 80 (agente estabilizador) foram utilizadas e analisadas no reômetro Physica MCR301. A partir de uma perturbação térmica, pôde-se caracterizar vários parâmetros que influenciam a formação dos hidratos, tais como: taxa de cisalhamento, temperatura de indução, fração volumétrica da água, taxa de resfriamento etc. Além disso, foram realizados testes que avaliam a habilidade de reconstrução dos hidrato com o tempo e a existência de uma tensão limite de escoamento, a partir de testes oscilatórios. / [en] The study of hydrates rheology is becoming increasingly important due to the constant expansion of the oil and natural gas industry to deeper water. The hydrate formation process is a big concern mainly because, in many cases, it ends up generating the blockage of pipelines, safety problems, and loss of time and money. Hydrates are crystals compounds formed by water and small gas molecules at typical thermodynamic conditions of high pressure and low temperature. In order to study the hydrates phenomenon by analogy, chemical compounds that facilitate their formation at atmospheric pressure are used, such as cyclopentane (CP) and tetrahydrofuran (THF). In this study, an emulsion formed from CP, Primol oil, deionized water, and Span 80 (as stabilizer agent) is employed. Initially, the results aim to characterize the several parameters that influence hydrate formation, such as: shear rate, induction temperature, water volume fraction, cooling rate etc. In another set of results, the ability of reconstruction of the CP hydrates and the existence of a yield strength are assessed.
|
2 |
[pt] PERSPECTIVAS SOBRE COMPORTAMENTO MECÂNICO E EFICIÊNCIA DE INIBIDORES NOS HIDRATOS DE CICLOPENTANO / [en] PERSPECTIVES ON MECHANICAL BEHAVIOR AND INHIBITOR EFFICIENCY IN CYCLOPENTANE HYDRATESMARINA RIBEIRO BANDEIRA 13 August 2024 (has links)
[pt] No âmbito da indústria de petróleo e gás, a interrupção das linhas de produção
e transporte devido à acumulação de compostos orgânicos e inorgânicos representa
um desafio generalizado e significativo, resultando em consideráveis perdas
financeiras e apreensões ambientais. Os hidratos de gás, particularmente
enfatizados entre vários desafios relacionados à deposição inorgânica, apresentam
uma questão complexa caracterizada pela formação de sólidos cristalinos à base de
água, semelhantes ao gelo, ocorrendo sob condições de pressão elevada e baixas
temperaturas que se formam quando moléculas leves de hidrocarbonetos e água se
combinam para formar uma estrutura ordenada específica. A formação de hidrato
começa na interface água-hidrocarboneto, o que destaca o papel crítico que a
reologia interfacial desempenha neste processo. Apesar da importância desta
interface na formação de hidratos, persiste uma lacuna na pesquisa, particularmente
no emprego de abordagens de reologia de cisalhamento. Este estudo ajuda a
preencher essa lacuna investigando as propriedades mecânicas e de fluxo da
interface, utilizando um recurso em um reômetro rotacional, uma célula de anel de
parede dupla, para controle preciso da temperatura. O ciclopentano serve como
formador de hidrato, permitindo a experimentação sob condições atmosféricas.
pressão e temperaturas variadas. Os protocolos exploram a temperatura e as
concentrações de hidrocarbonetos, com ênfase no envolvimento dos cristais de gelo
no início da formação de hidratos. Após a saturação completa da interface
hidrocarboneto/água por hidratos, os módulos elásticos e viscosos interfaciais são
obtidos através de varreduras de deformação para avaliar a fragilidade do filme de
hidrato e resposta mecânica. Além disso, é examinado o impacto do tempo de
envelhecimento e do tipo de cisalhamento (estático ou dinâmico) na rigidez do
hidrato. Testes com inibidores termodinâmicos, como cloreto de sódio e
monoetilenoglicol, demonstram extensão significativa do tempo de indução. Além
disso, mudanças sistemáticas na taxa de cisalhamento são investigadas para
compreender de forma abrangente sua influência nas características e propriedades
do filme hidratado sob diversas condições de histórico de cisalhamento. No geral,
esta pesquisa lança luz sobre as nuances da dinâmica da interface águahidrocarboneto na formação e mitigação de hidratos. / [en] Within the realm of the oil and gas industry, the disruption of production
and transportation lines due to the accumulation of organic and inorganic
compounds poses a widespread and significant challenge, resulting in
considerable financial losses and environmental concerns. Gas hydrates,
particularly emphasized among various challenges related to inorganic
deposition, present a complex issue characterized by the formation of
crystalline water-based solids, akin to ice, occurring under conditions of high
pressure and low temperatures that arise when light hydrocarbon molecules
and water combine to form a specific ordered structure. Hydrate formation
begins at the water-hydrocarbon interface, highlighting the critical role
interfacial rheology plays in this process. Despite the importance of this
interface in hydrate formation, a research gap persists, particularly in the
employment of shear rheology approaches. This study aids in bridging this
gap by investigating the mechanical and flow properties of the interface,
utilizing a resource in a rotational rheometer, a double-wall ring cell, for
precise temperature control. Cyclopentane serves as the hydrate former,
allowing experimentation under atmospheric pressure and varied
temperatures. Protocols explore temperature and hydrocarbon concentrations,
with an emphasis on the involvement of ice crystals in the early stages of
hydrate formation. Following complete saturation of the hydrocarbon/water
interface by hydrates, interfacial elastic and viscous moduli are obtained
through strain sweeps to assess hydrate film fragility and mechanical
response. Additionally, the impact of aging time and shear type (static or
dynamic) on hydrate stiffness is examined. Tests with thermodynamic
inhibitors, such as sodium chloride and monoethylene glycol, demonstrate a
significant extension of the induction time. Furthermore, systematic changes
in shear rate are investigated to comprehensively understand their influence
on the characteristics and properties of the hydrated film under various shear
history conditions. Overall, this research sheds light on the nuances of waterhydrocarbon interface dynamics in hydrate formation and mitigation.
|
Page generated in 0.0255 seconds