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[en] CARNALITY, OTHERNESS AND FREEDOM: THE HUMANIZATION OF GOD AND THE ANTHROPOLOGICAL-PASTORAL IMPLICATIONS OF THE CHRISTOLOGIES OF JOSÉ MARÍA CASTILLO AND JOSEPH MOINGT / [pt] CARNALIDADE, ALTERIDADE E LIBERDADE: A HUMANIZAÇÃO DE DEUS E AS IMPLICAÇÕES ANTROPOLÓGICO PASTORAIS DAS CRISTOLOGIAS DE JOSÉ MARÍA CASTILLO E JOSEPH MOINGTROBERTO NENTWIG 02 January 2018 (has links)
[pt] O desafio da comunicação da fé cristã, depois do surgimento da modernidade, abre-nos a oportunidade da ressignificação dos conteúdos da fé, que se realiza pela superação da linguagem dogmática e pela proposição de uma teologia com linguagem mais afinada com as fontes do Evangelho. Entre tantas propostas neste intento, este trabalho optou por construir um caminho de ressignificação a partir da humanização de Deus, ou seja, seguindo uma cristologia ascendente: considera a concretude história de Jesus, levando a sério a radicalidade da kenosis do Verbo. A pesquisa desenvolve-se dentro de uma tríade, enunciada por J. M. Castillo, que caracteriza uma antropologia de base, ou seja, o que é imprescindível na existência humana: carnalidade, alteridade e liberdade. Tendo bem presente a cristologia da humanização de Deus e pautado pelos três elementos enunciados, este trabalho aborda a cristologia de José María Castillo e de Joseph Moingt. O primeiro teólogo, em sintonia com a teologia latino-americana, traz uma reflexão crítica diante de algumas posturas eclesiais e teológicas que produziram uma apresentação de Jesus distante de sua história, bem como do discipulado, verdadeira exigência da fé. O segundo, por sua vez, também ressalta a humanidade de Jesus e a importância das fontes bíblicas, tendo como diferencial o diálogo com as ciências humanas, com filosofia da intersubjetividade e com uma grande gama de teólogos expoentes. Destas duas cristologias emergem aproximações e complementariedades que nos possibilitam deduzir uma caracterização cristológica. Desta cristologia, construímos, como implicação, uma antropologia pautada nos mesmos três elementos (carnalidade, alteridade e liberdade), além de deslocamentos pastorais importantes para a atualidade. / [en] The challenge of the communicaiton of the Christian faith – as for after the coming of the Modernity Age – opens us to the opportunity of the redetermination of the contents of the faith, which is made possible by the overcoming of the dogmatic language and by the proposition of a theology whose language is in better alignment with the sources of the Gospel. Among many of the propositions for such attempt, this work has opted for the buidling of a way-of-redetermination - from the very aspect of the humanization of God, meaning – the following of an ascending theology: which calls for the consideration of the concreteness of Jesus, brining it into seriousness the radicalism of the kenosis of the Logos.The work is developed in a triad, enunciated by J. M. Castillo, which characterizes a basis anthropology, that is, that which is indispensable in the human existence: carnality, otherness and freedom. Having them into great account – the christology of the humanization of God – as lined by the three stated elements – makes such work address the christology of José María Castillo and Joseph Moingt. The firstly- mentioned theologian, in his alignment with the Latin-American theology, brings us a critical reflection before some ecclesial positions and theologies – as had –, which have produced a presentation of Jesus before their historical-ground, as well as of the discipleship in question –; a true faith requirement to say. As the secondly-mentioned theologian, in his turn, also makes as to stand out the humanity of Jesus and the importance of the biblical sources – having as a differential-reality – the dialogue with the human sciences, - with the philosophy of intersubjectivity and with a great range of exponent theologians. From these two christologies – approximations and complementarities arise – and in their being so– they make it possible for us to deduce a christological characterization. From this christology we can build as an implication an anthropology as lined by the same three elements (carnality, otherness and freedom), besides important pastoral outcomes for the actuality.
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