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[en] TEENAGE INFRACTION: THOSE WHO CANNOT SPEAK WILL GET SICK / [pt] ATO INFRACIONAL ADOLESCENTE: QUEM NÃO PODE FALAR ADOECECAROLINE WEISS ALBUQUERQUE 09 November 2018 (has links)
[pt] Esta dissertação tem como objetivo analisar a experiência desenvolvida num espaço de escuta oferecido dentro do Judiciário a jovens que cometeram ato infracional. Numa vida em meio à violência e à pobreza, como pensar em subjetividade nesse território? Como jovens marginalizados em sua condição e vistos como marginais podem existir numa cultura que os desloca? O que fazer com os jovens delinquentes? A psicanálise nos aponta que eu existo a partir do olhar do outro. A experiência nos indica que a busca por existir e ocupar um lugar na cultura passa, sim, pelo reconhecimento através do olhar do Outro, quando ele pode falar e ser escutado. Levando em consideração que o jovem que delinque pede ajuda, entendemos como importante que ele responsabilize-se pelo seu ato, o que implica mudança subjetiva, possível apenas através do discurso. / [en] The purpose of this dissertation is to present some preliminary results of an experience developed in a space/place within the Judiciary with the objective of listening to youngsters that committed a legal infraction. How can one reflect upon subjectivity in a territory where violence and poverty is commonplace? How can youngsters that are marginalized and perceived as outcasts exist in a society that avoids them? What is to be done with the young delinquents? Psychoanalysis states that To exist is to be seen. Experience suggests that existing and occupying a place in a particular society unquestionably involve the acknowledgement of the Other; acknowledged, an individual can speak and be heard. Since the youngster that breaks the law asks for help, we think it is important that he feels responsible for his actions, which implies a subjective change that is only possible by means of discourse.
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