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[pt] O IMPACTO DAS REDES DE ALIANÇAS E DOS RECURSOS INTERNOS NO DESEMPENHO DE INOVAÇÃO: O CASO DA EMBRAPA / [en] THE IMPACT OF ALLIANCE NETWORKS AND INTERNAL RESOURCES ON INNOVATION PERFORMANCE: THE CASE OF EMBRAPA

PAULA RODRIGUES ALMEIDA POLIDORO 20 September 2021 (has links)
[pt] Países do mundo todo têm envidado esforços para alcançar um crescimento econômico sustentável para enfrentar um ambiente de negócios cada vez mais globalizado, complexo e incerto. Nesse contexto a inovação é considerada como uma das principais soluções e caminhos. O Brasil, no que concerne à sua capacidade de inovação, está muito abaixo das grandes potências inovativas do mundo. Apesar dessa realidade, o setor de agricultura tem demonstrado crescimento considerável na sua capacidade de inovação e produção de conhecimento de fronteira. No entanto, mesmo dentro desse setor, a busca por resultados mais inovativos tem sido uma preocupação constante das empresas. Nesse sentido, a prática da inovação aberta como processo catalisador da inovação, tem se mostrado uma necessidade. Assim, o estudo de caso múltiplo, realizado em três unidades descentralizadas, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, empresa importante do setor agropecuário, permitiu analisar e avaliar como os recursos internos e as alianças estabelecidas por essas Unidades, interagem e afetam seus desempenhos de inovação, de modo que consigam aumentar suas contribuições para a capacidade de inovação do Brasil. O estudo constatou que, embora as Unidades pratiquem a inovação aberta, a interação entre suas fontes de conhecimento internas e externas propiciam um aumento de suas capacidades e desempenhos de inovação, ainda que tais interações propiciem apenas uma paridade competitiva às Unidades e desempenhos inovativos na média, os resultados confirmam a importância da interação entre os dois embientes internos e externos. / [en] Countries around the world have made efforts to achieve sustainable economic growth in order to face an increasingly globalized, complex and uncertain business environment. In this context, innovation is considered as one of the main solutions and paths. Brazil, in terms of its capacity for innovation, is far below the great innovative powers in the world. Despite this reality, the agriculture sector has shown considerable growth in its capacity for innovation and the production of frontier knowledge. However, even within this sector, the search for more innovative results has been a constant concern of companies. In this sense, the practice of open innovation as a catalyst for innovation has been shown to be a necessity. Thus, the multiple case study, carried out in three decentralized units, of the Brazilian Agricultural Research Corporation - Embrapa, an important company in the agricultural sector, allowed to analyze and evaluate how the internal resources and the alliances established by these Units, interact and affect their performance innovation, so that they can increase their contributions to Brazil s innovation capacity. The study found that, although the Units practice open innovation, the interaction between their internal and external knowledge sources provides an increase in their innovation capacities and performances, even though such interactions provide only a competitive parity to the Units and innovative performances on average, the results confirm the importance of the interaction between the two internal and external environments.
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[pt] O PAPEL DA INOVAÇÃO ABERTA NA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA / [en] THE ROLE OF OPEN INNOVATION IN THE ENERGY TRANSITION

HUDSON LIMA MENDONCA 13 April 2020 (has links)
[pt] A transição energética se põe como um dos grandes desafios de nosso tempo. Até 2050 são previstos mais de 13 trilhões de dólares de investimentos só em energia elétrica, sendo 77 por cento em fontes renováveis. Nesse contexto o paradigma das inovações abertas deve exercer um papel fundamental, reduzindo os custos das tecnologias atuais, criando novos mercados e remodelando os existentes através da interação dos cinco principais atores desse processo: universidades, corporações, governos, empreendedores e capitalistas de risco. No nosso primeiro artigo, mostramos a importância da interação desses três primeiros atores ao redor de políticas públicas orientadas às missões. Construímos um framework capaz de endereçar as melhores práticas desse tipo de política quando estas são aplicadas à transição energética. No segundo, buscamos identificar os padrões que levaram startups de energia ao sucesso ou ao fracasso o longo dos últimos 20 anos. Descobrimos que os modelos de negócio, os valores investidos e o perfil dos investidores exerceram um papel fundamental nestas trajetórias. Por fim, dada a relevância da relação entre startups e corporações na transição energética, analisamos no terceiro artigo o papel do corporate venture capital (CVC) ao longo dos últimos 25 anos e identificamos a existência de uma quinta onda de CVC, que possui notáveis particularidades e que leva as unidades de CVC ao centro estratégico de inovação das corporações modernas. De modo geral concluímos que todos os cinco principais atores possuem papeis distintos, mas fundamentais, na transição energética. / [en] The energy transition is one of the most significant challenges of our time. By 2050, more than 13 trillion of dollars of investments are expected in the electricity sector, with 77 percent from renewable sources. In this context, the open innovation paradigm should play a key role in reducing the costs of current technologies, creating new markets and reshaping the existing ones through the interaction of the five main stakeholders in this process: universities, corporations, governments, entrepreneurs and venture capitalists. In the first article, we show the importance of the interaction of the first three actors around mission-oriented public policies. We build a framework that can address the best practices of this type of policy when applied to the energy transition context. In the second, we seek to identify the patterns that have led energy startups to success or failure over the past 20 years. We find that business models, invested values, and investor profiles play a key role in these trajectories. Finally, considering the relevance of the relationship between startups and corporations during the energy transition, we analyzed in the third article the role of corporate venture capital (CVC) over the last 25 years and we recognize the fifth wave of CVC, which has many particularities and drives the CVC units to the innovation s strategic center of modern corporations. Overall, we conclude that all these main five stakeholders have a distinct but fundamental role in the energy transition.

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