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[en] DOING DIPLOMACY ANOTHER WAY: A CASE STUDY OF THE INDIGENOUS WOMEN S FIRST MARCH / [pt] FAZENDO DIPLOMACIA DE OUTRA MANEIRA: UM ESTUDO DE CASO DA PRIMEIRA MARCHA DAS MULHERES INDÍGENAS (BRASIL, 2019)

CAMILA SOARES LIPPI 11 January 2023 (has links)
[pt] Esta tese realiza um estudo de caso das diplomacias de mulheres indígenas no contexto da Primeira Marcha das Mulheres Indígenas (Brasil, 2019). O trabalho iniciou indagando de que formas essas diplomacias de diferenciam da concepção estadocêntrica de diplomacia e quais foram as estratégias utilizadas pelas mulheres presentes na Marcha para fazer avançar as suas demandas específicas enquanto mulheres indígenas. Para responder a essas perguntas, foi realizada uma pesquisa de campo com o método da observação participante, além de revisão de literatura, levantamento e análise de documentos, e entrevistas realizadas de forma remota utilizando questionários semiestruturados. Ao longo da pesquisa, percebeu-se que, na verdade, a Primeira Marcha foi em si uma estratégia política para adensar as alianças diplomáticas entre mulheres indígenas de diversos povos. Já quanto à segunda pergunta, devido à multiplicidade de relações diplomáticas que essas mulheres estabeleceram, focou-se em três delas: as diplomacias panindígenas frente ao Brasil enquanto Estado colono e à Marcha das Margaridas, e a diplomacia entre mulheres dos diversos povos indígenas. Quanto às relações diplomáticas com o Estado colono, devido à pouca disposição do Estado em mediar seus estranhamentos com essas mulheres, a diplomacia panindígena durante a Marcha foi, no geral, uma diplomacia de enfrentamentos políticos. Já as relações diplomáticas panindígenas dessas mulheres com a Marcha das Margaridas envolveram tensões cosmológicas com potencial pedagógico para mulheres não indígenas em relação às possibilidades de alianças políticas dentro dessas diferenças cosmológicas. Já quanto às diplomacias entre mulheres de diversos povos, percebeu-se que elas tiveram um caráter pedagógico tanto para educar os homens indígenas a respeitá-las quanto também para formar novas lideranças entre as mulheres indígenas. Finalmente, identificou-se que as alianças diplomáticas entre mulheres indígenas são marcadas por relações de amizade entre elas, o que traz um caráter afetivo dessas alianças. Conclui-se que as diplomacias das mulheres indígenas no contexto brasileiro se diferenciam das diplomacias interestatais principalmente por seu caráter pedagógico e sua dimensão afetiva. / [en] This dissertation conducts a case study of indigenous women s diplomacies the context of the First indigenous Women s March (Brazil, 2019). It began inquiring about the ways in which those diplomacies differ from state centric conceptions of diplomacy, and also about which were the strategies used by the indigenous women on the March to advance their specific demands as indigenous women. In order to answer those questions, fieldwork with the method of participatory observation was conducted, along with literature review, survey and analysis of documents and interviews using semi-structured questionnaires. Throughout the research, it was realized that, actually, the First March was itself a strategy to deepen political alliances between indigenous women from diverse peoples. As for the second question, due to the multiplicity of diplomatic relations those women stablished during the March, focus was put in three of them: pan indigenous diplomacies of those women both with Brazil as a settler State and with Margarida s March, and the diplomatic relations between women from various peoples. As to the diplomatic relations with the settler State, due to little will from the State to mediate its estrangements with indigenous women, the pan indigenous diplomacy during the March was, in general, a diplomacy of political confrontation. On the other hand, the relations between indigenous women and the Margarida s March involved cosmologic tensions, with pedagogic potentials to non-indigenous women as for the possibilities of political alliances within those cosmological differences. Concerning diplomacies between women from diverse peoples, it was realized that they had a pedagogical character both to educate indigenous men to respect them and to prepare indigenous women to be leaderships. Finally, it was identified that the diplomatic alliances between indigenous women are marked by friendship relations between them, what brings an effective character to those alliances. As to the conclusions achieved, indigenous women s diplomacies in the Brazilian context seem different to interstate diplomacies mainly due to its pedagogical character and its affective dimension.
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[pt] AMANSANDO O EMPODERAMENTO: A MOBILIZAÇÃO DAS MULHERES INDÍGENAS NO BRASIL INDIGENIZANDO O DEBATE SOBRE O GÊNERO / [en] TAMING EMPOWERMENT: THE MOBILIZATION OF INDIGENOUS WOMEN IN BRAZIL INDIGENIZING THE GENDER DEBATE

LUMA FREITAS LESSA 29 December 2020 (has links)
[pt] Esta pesquisa busca compreender como o movimento de mulheres indígenas no Brasil apresenta concepções próprias de agência e resistência, em específico, como as mulheres indígenas articulam a relação entre o empoderamento e gênero em sua mobilização. As fontes analisadas são as trajetórias e os discursos das mulheres indígenas, a partir de um escopo teórico, epistemológico e metodológico feminista e decolonial. O empoderamento é o recorte que permite observar a circulação discursiva de um vocabulário relacionado ao gênero desde uma cosmovisão da modernidade ocidental, em que esse externamente definido é friccionado e negociado pelas mulheres indígenas em seu processo de autodefinição. Em vez de receptoras passivas de concepções universalizadas, essas mulheres rompem com a oposição entre os direitos coletivos indígenas e os individuais das mulheres através do enraizamento nas próprias culturas e cosmologias como forma de resistência. Esta dissertação argumenta que as mulheres indígenas engajam com o conceito de empoderamento em associação com a sua demanda por maior protagonismo e autonomia política, enquanto que este termo é amansado à medida que esta reivindicação é expressa como uma extensão e reincorporação da sua agência como guardiãs de suas culturas e povos e indigenizado ao articular a sua mobilização política a partir da complementaridade entre as agências feminina e masculinas, entre os seres humanos e não-humanos e da interconexão entre o corpo, território e espírito no fazer da mulher indígena. / [en] This research seeks to understand how the movement of indigenous women in Brazil has its own conceptions of agency and resistance, specifically, how indigenous women articulate the relationship between empowerment and gender in their mobilization. The sources analyzed are the Indigenous women s trajectories and discourses, from a feminist and decolonial theoretical, epistemological and methodological scope. Empowerment as concept reflects the discursive circulation of a gender-related vocabulary from a Western modern worldview, in which this externally defined term is friccioned and negotiated by Indigenous women s selfdefinition process. Instead of passive recipients of universalized conceptions, these women break with the opposition between indigenous collective rights and the individual rights of women, by rooting their resistance in their own cultures and cosmologies. This study argues that indigenous women engage with the concept of empowerment in association with their demand for greater protagonism and political autonomy, meanwhile this term is tamed as this claim is expressed as an extension and reincorporation of their agency as guardians of their cultures and peoples and indigenized as their political mobilization departs from the complementarity between feminine and masculine agencies, between human and non-human beings and the interconnection between body, territory and spirit.

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