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[fr] CONSTELATIONS AUTOETHNOGRAPHIQUES: PRODUCTION D IDENTITÉ, PERFORMANCE ET COLONIALITÉ / [pt] CONSTELAÇÕES AUTOETNOGRÁFICAS: PRODUÇÃO DE IDENTIDADE, PERFORMANCE E COLONIALIDADE

THIAGO DE ABREU E LIMA FLORENCIO 02 June 2017 (has links)
[pt] A tese investiga de forma crítica a dimensão autoetnográfica em experimentos de leitura e escrita em sintonia com novos pressupostos teóricos e epistemológicos no campo dos Estudos de Literatura, da História e da Antropologia, com o objetivo de refletir sobre a complexidade de construções identitárias contemporâneas no âmbito dos novos cenários de escrita no espaço literário e cultural. A partir do acento sobre a desarmonia criativa de novos projetos artísticos, com assinatura autoral e coletiva, localizados em espaços limiares de experiências estética, etnográfica e política, são desafiadas formas convencionais de produção de saber e propostos modos de atuar que mobilizam, além de faculdades intelectuais, uma gama de sensibilidades, afetos e práticas corporais. Duas alternativas de prática de escrita e construção de conhecimento que problematizam parâmetros clássicos de perspectivas hermenêuticas norteiam o desenvolvimento da tese. A primeira, referindo-se ao modelo autoetnográfico como questionamento de hipóteses binárias que separam auto (sujeito) e etno (coletividade), identidade e alteridade, enfatiza o caráter construtivista e performático de produções de identidade. A segunda explora o potencial de hibridização de um mecanismo denominado espécies de despachos, que se vale de um método performático de intervenção no espaço baseado na superposição de materiais heteróclitos e contingentes achados e despachados em zonas fronteiriças de cidades situadas entre América, África, Ásia e Europa. A escrita suscitada por estas materialidades em configurações desajustadas rediscute a tradicional polaridade entre sujeito e objeto e oferece um modelo de análise e produção de saber que destaca processos de oscilação entre construção de sentido e produção de presença. O acento sobre ambivalências formadas por materiais limítrofes de caráter processual permite deste modo dar relevo ao complexo e performático estado de emergência da colonialidade do poder. Neste âmbito, o engajamento presencial do corpo nos deslocamentos territoriais problematiza também produções de subjetividade autoetnográficas, construídas ao longo de uma infância e adolescência atravessadas por conflitos marcados pelo trânsito entre países Ocidentais e Orientais, hegemônicos e periféricos. / [fr] Cette thèse explore de façon critique la dimension auto-ethnographique d expérimentations de lecture et d écriture en accord avec de nouvelles présuppositions théoriques et épistémologiques, issues des transformations paradigmatiques dans le champ des Études de Littérature, d Histoire et d Anthropologie. Le but est de réfléchir à propos de la complexité de constructions identitaires contemporaines dans le cadre des nouveaux scénarios d écriture de l espace littéraire et culturel. Par le moyen de l accentuation sur la désharmonie créative de nouveaux projets artistiques, de signature d auteur ou collective, situés dans des espaces liminaires d expériences esthétique, ethnographique et politique, des formes conventionnelles de production de savoir sont défiées et des modes d actuation qui mobilisent, par delà les facultés intellectuelles, une série de sensibilités, affects et pratiques corporelles. La thèse fait appel à deux options de pratique d écriture et de construction du savoir qui problématisent des paradigmes classiques des perspectives herméneutiques. La première, qui fait allusion au modèle auto-ethnographique comme moyen d interroger les hypothèses binaires qui séparent auto (sujet) et ethno (collectivité), identité et altérité, souligne l importance du caractère constructiviste et performatif des productions d identité. La deuxième s investit de la potentialité d hybridisation d un mécanisme nommé espécies de despachos (espèces d expéditions), qui fait usage dune méthode performative d intervention dans l espace fondé sur la superposition de matériaux hétéroclites et contingents trouvés et expédiés dans des zones frontalières de villes situées entre l Amérique, l Afrique, l Asie et l Europe. L écriture suscitée par le moyen des matérialités dans des configurations désajustées remet en discussion la traditionnelle polarité entre sujet et objet et offre un modèle d analyse et de production de savoir qui met en évidence des procès d oscillation entre construction de sens et production de présence. L accentuation sur des ambivalences crées par des matériaux limitrophes de caractère processuel permet ainsi de donner de l importance au complexe et performatif état d émergence de la colonialité du pouvoir. Dans ce cadre, l engagement de la présence du corps dans les déplacements territoriaux cherche aussi à discuter les productions de subjectivité auto-ethnographiques, construites tout au long d une enfance et adolescence traversée par des conflits marqués par le transit entre des pays Occidentaux et Orientaux, hégémoniques et périphériques.

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