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[en] THE COLLECTIVE RELATIONSHIPS AND INSTITUTIONAL CONFIGURATIONS IN A DEMOCRATIC SCENARIO: THE SUPERIOR LABOR COURT PERFORMANCE IN COMPLYING WITH THE COLLECTIVE RIGHTS ASSUREDBY THE CONSTITUTION IN THE 1990 S / [pt] RELAÇÕES COLETIVAS E CONFIGURAÇÕES INSTITUCIONAIS EM UM CENÁRIO DE DEMOCRACIA; A ATUAÇÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO NA CONFORMAÇÃO DOS DIREITOS COLETIVOS ASSEGURADOS PELA CONSTITUIÇÃO, NA DÉCADA DE 1990SAYONARA GRILLO COUTINHO LEONARDO DA SILVA 15 January 2008 (has links)
[pt] Relações coletivas e configurações institucionais em um
cenário de democracia:
a atuação do Tribunal Superior do Trabalho na conformação
dos direitos coletivos
assegurados pela Constituição, na década de 1990 é um
estudo sobre as configurações
institucionais no âmbito das Relações Coletivas de
Trabalho. Examina as diretrizes
estatais adotadas que buscaram redirecionar a autonomia
coletiva para fins de
viabilizar uma reforma trabalhista. Em especial estuda-se
o enfoque dado pelo
Tribunal Superior do Trabalho a institutos ordenadores do
sistema jurídico das
Relações Coletivas de Trabalho no Brasil, tais como
direito de greve, negociação
coletiva, dissídios coletivos, poder normativo da Justiça
do Trabalho e autonomia
coletiva. Trabalha-se com a hipótese de que nos anos 1990,
sob o argumento de
valorização da negociação coletiva, se desenvolveu no país
um processo de
fracionamento no conceito de autonomia coletiva. Para
tanto, a tese estabeleceu um
referencial teórico articulando as concepções sobre
liberdade sindical e autonomia
coletiva, sob o prisma normativo e institucional, com
vistas a propiciar uma
compreensão mais adequada das relações entre duas
instâncias normativas
constitutivas do Direito do Trabalho, a que provém do
pactuado coletivamente e a do
legislado, e estabelecer bases conceituais para a
compreensão da autonomia coletiva
(em sua tríplice dimensão de autonormação, auto-
organização e autotutela) e de sua
configuração em um paradigma jurídico-democrático. A tese
demonstra um processo
de fissura no ideário constitucional da autonomia
coletiva, em um contexto de
ampliação desmesurada dos desequilíbrios estruturais de
poder na década de 1990.
Tal fracionamento ocorreria não só através das regras, dos
enunciados normativos,
mas também no processo de interpretação das dimensões
constitutivas da autonomia
coletiva no qual se limitam as potencialidades da auto-
organização e da autotutela, e
surpervaloriza a eficácia jurídica da autornormação. / [en] The collective relationships and institutional
configurations in a democratic
scenario: the Superior Labor Court performance in
complying with the collective
rights assured by the constitution in the 1990 s, is a
study about the institutional
configurations in the Collective Labor Relationships
sphere. This paper investigates
the adopted governmental guidelines that sought to
redirect the collective autonomy
to make a labor reform feasible. It specifically studies
the approach to institutions that
determine the legal system of the Collective Industrial
Relations of Brazil used by the
Superior Labor Court (TST), such as right to strike,
collective bargaining, collective
dispute, the normative power of the Labor Court, and
collective autonomy. The
present work deals with the hypothesis that in the 90 s,
under the claim of a better
collective negotiation, a cracking process in the
collective autonomy concept
emerged. For that matter, this paper has established a
theoretical referential linking
together the concepts about trade union freedom and
collective autonomy under a
normative and institutional prism to provide a more
suitable understanding of the
relationship between the two normative constitutive
instances of the Labor Law - the
one that comes from what was covenant collectively, and
the other that was legislated
- and to establish conceptual bases for the understanding
of the collective autonomy
(in its triple dimension of self-regulation, self-
organization, and self-governing), and
its configuration in a legal democratic paradigm. The work
show the cracking process
in the constitutional concept of the collective autonomy
in a background of
immoderate increase of the structural instability of power
in the 90 s. Such cracking
took place not only through the rules, the normative
provisions, but also in the
interpretation of the constitutive dimensions of the
collective autonomy, in which the
potentiality of self-organization and self-governing are
limited, and the legal
effectiveness of self-regulation is overestimated.
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