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[pt] OBSERVANDO O CORAÇÃO DA AGILIDADE: A FORMAÇÃO DE COMPETÊNCIAS COLETIVAS EM EQUIPES ÁGEIS PARA O ESTABELECIMENTO DA METARROTINA DE PROJETOS / [en] OBSERVING THE HEART OF AGILITY: THE FORMATION OF COLLECTIVE COMPETENCES IN AGILE TEAMS FOR PROJECT METAROUTINE ENACTMENTFRANCIS BERENGER MACHADO 30 March 2023 (has links)
[pt] Com o propósito de rotinizar agilmente suas práticas de trabalho, equipes
de projetos ágeis estabelecem metarrotinas intencionando obter alta eficácia no
processo de adaptabilidade organizacional. Rotinas são conceituadas como
padrões repetitivos e reconhecíveis de ações interdependentes realizadas por
múltiplos atores (FELDMAN e PENTLAND, 2003, p. 95), enquanto que
metarrotinas são rotinas que modificam rotinas existentes e orientam a busca e
escolha de novas rotinas (...) (VAN DRIEL e DOLFSMA, 2009, p. 52). É nesse
sentido que a metarrotina pode ser considerada o coração da agilidade, visto ser
uma rotina-chave que facilita às equipes de projeto adaptarem agilmente suas
próprias práticas de trabalho. Este estudo apresentou como objetivo investigar a
variação na formação das competências coletivas por equipes ágeis para o
estabelecimento da metarrotina do projeto. Competências coletivas estão
relacionadas aos fenômenos de aprendizagem coletiva (MICHAUX, 2011),
presentes em equipes ágeis atuam como um coletivo de trabalho (CAROLY e
BARCELLINI, 2013). É neste contexto que uma pesquisa fenomenográfica, na
qual entrevistas qualitativas foram realizadas com profissionais que vivenciaram
projetos gerenciados sob método ágil, permitiu a estruturação e teorização do
fenômeno de estudo com base nas suas concepções e dimensões explicativas
(COLLIER-REED e INGERMAN, 2013). O principal resultado do estudo foi o
desenvolvimento de um framework, estruturado como um modelo de múltiplos
fatores influenciadores para a formação das competências coletivas por equipes
ágeis, especificamente para o estabelecimento da metarrotina do projeto. / [en] With the purpose of agilely routinizing their work practices, agile project
teams enact metaroutines intending to obtain high effectiveness in the
organizational adaptability process. Routines are conceptualized as repetitive and
recognizable patterns of interdependent actions performed by multiple actors
(FELDMAN and PENTLAND, 2003, p. 95), while metaroutines are routines that
modify existing routines and guide the search for and selection of new routines
(…) (VAN DRIEL and DOLFSMA, 2009, p. 52). It is in this sense that the
metaroutine can be considered the heart of agility, since it is a key routine that
facilitates project teams to adapt their own work practices agilely. This study aimed
to investigate the variation in the formation of collective competences by agile
teams for the enactment of the project s metaroutine. Collective competencies are
related to collective learning phenomena (MICHAUX, 2011), present in agile teams
that act as a work collective (CAROLY and BARCELLINI, 2013). The
phenomenographic method was chosen because it is a qualitative approach
capable of identifying variations in a social phenomenon from individual
experiences (COLLIER-REED and INGERMAN, 2013). Semi-structured interviews
were conducted with 20 professionals participating in scrum teams, in the period
between September and December 2022.The main result arising from this study
was the development of a framework, presenting a set of influential factors in the
formation of collective competencies by agile teams for the project metaroutine
enactment.
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[pt] AS FRONTEIRAS DAS ROTINAS DE BUDGETING: A (RE)CONSTRUÇÃO DE TRÉGUAS NA DINÂMICA DAS ROTINAS / [en] THE BOUNDARIES OF BUDGETING ROUTINES: THE TRUCE (RE)CONSTRUCTION ON DINAMIC ROUTINESSAMANTHA LUIZA DE SOUZA BROMAN 22 June 2020 (has links)
[pt] Esta pesquisa investigou as variadas formas de se conceber a (re)construção
de tréguas (Truce) nas fronteiras das rotinas de budgeting, sob a perspectiva
processual da Dinâmica das Rotinas (Routine Dynamics) (FELDMAN et al., 2016;
SALVATO e RERUP, 2018; HOWARD-GRENVILLE e RERUP, 2017). As
rotinas de budgeting compreendem o plano financeiro das organizações
(MERCHANT, 1998). Podem ser consideradas como interdependentes
(KRAMSER e SCHREYOGG, 2016) a diversas Rotinas Organizacionais, visto que
os valores definidos no planejamento orçamentário (estimativas de previsões de
vendas, alocações de recursos e outros, feitos ex ante) (MERCHANT, 1998;
MUCCI, FREZATTI e DIENG, 2016;) podem habilitar ou restringir as atividades
cotidianas das outras rotinas. Por meio da abordagem teórico-metodológica da
fenomenografia, foram realizadas 22 entrevistas com profissionais diretamente
envolvidos nas rotinas de budgeting, enquanto atuantes em diversas Rotinas
Organizacionais, em diversas empresas, de diversos setores de atividade. Nas
vivências relatadas nas entrevistas, predominaram os conflitos de disputas
relacionadas com reduções na alocação de recursos orçamentários, no planejamento
orçamentário. A análise dos relatos possibilitou a organização de um Espaço de
Resultado, conforme preconizado pela Fenomenografia, que demonstra as três
concepções identificadas, sistematizadas de forma inclusiva e hierárquica e
explicadas por seis dimensões. O Espaço de Resultado formou a base para o
framework teórico apresentado nesta tese, com proposições teóricas inéditas. As
três categorias identificadas acerca da (re)construção de tréguas nessas fronteiras
foram: a) Sujeição à Autoridade; b) Assimilação Prudente; e c) Interação
Participativa. Por sua vez, as seis dimensões explicativas foram: 1. Natureza de
Poder; 2. Manifestação da Agência; 3. Comprometimento com a Ecologia; 4.
Valorização da Transparência; 5. Configuração dos Ciclos Orçamentários; 6.
Influência do Domínio dos Artefatos do Budget. As proposições teóricas desta tese
discorrem sobre as possibilidades de as Interações Participativas na (re)construção
de tréguas desenvolverem uma Consciência da Complexidade Sistêmica; serem
mutuamente constituintes de configuração de competências coletivamente
formadas; serem favorecidas pela aprendizagem; além de essas interações no
planejamento poderem fortalecer os artefatos enquanto agentes no controle
orçamentário. Os resultados desta investigação podem contribuir com a noção de
que as mudanças significativas nas rotinas podem romper com as tréguas existentes
a ponto de poder despertar os conflitos que estão latentes (ZBARACKI e
BERGEN, 2010; PENTLAND e FELDMAN, 2005; SALVATO e RERUP,
2018). / [en] This research investigated the different ways of conceiving the
(re)construction of truce at the boundaries of budgeting routines, under the
procedural perspective of Routine Dynamics (FELDMAN et al., 2016; SALVATO
and RERUP, 2018; HOWARD-GRENVILLE and RERUP, 2017). The budgeting
routines comprise the organizational financial plans (MERCHANT, 1998). They
can be considered as interdependent (KRAMSER and SCHREYOGG, 2016) to
several Organizational Routines, because whatever is decided in budget planning
(e.g., sales forecast estimates, resource allocations and others, made ex ante)
(MERCHANT, 1998; MUCCI, FREZATTI and DIENG, 2016;), they can enable or
disable the daily activities of these other routines. Through the theoreticalmethodological
approach of phenomenography, 22 interviews were conducted out,
with professionals directly involved in the budgeting routines, while working in
several Organizational Routines, in different firms from various industries. The
reports conveyed, in general, experiences involving conflicts related to reductions
in the allocated resources made in budget planning. As recommended by the
Phenomenography, un outcomespace was composed by these reports analysis. It
demonstrates three conceptions that were systematized in an inclusive and
hierarchical way, while explained by six explanatory dimensions. The
outcomespace was the basis to the theoretical framework presented in this
dissertation, with unpublished theoretical propositions. The three categories
identified that demonstrates the (re)construction of truces in the boundaries are: 1.
Subjection to Authority; 2. Prudent Assimilation; 3. Participatory Interaction. In
turn, the six explanatory dimensions were: 1. Nature of Power; 2. Manifestation of
the Agency; 3. Commitment to Ecology; 4. Transparency Valorization; 5. Budget
Cycles Configuration; 6. The Influence of the Budget s Artifacts Domain. The
theoretical propositions of this work discuss about the possibilities that the
Participatory Interactions in the (re)construction of truce develops a Systemic
Complexity Awareness; be mutually constitutive of the configuration of
competences collectively formed; be favored by learning; and, besides, these
interactions in planning can strengthen artifacts as agents in budget control. This
investigation findings may contribute to the notion that significant changes in
routines can rupture the existing truces to the point of awakening the conflicts, that
are latent (ZBARACKI and BERGEN, 2010; PENTLAND and FELDMAN, 2005;
SALVATO and RERUP, 2018).
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